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Mostrando postagens de 2009

Os favoritos

O M4R encerra 2009 com a eleição dos carros favoritos da casa de acordo com a faixa de preço. Até R$ 25 mil: - Ford Ka 1.0 Até R$ 30 mil: - Renault Clio 1.0 16v Até R$ 35 mil: - Ford Fiesta 1.6 Até R$ 40 mil: - Fiat Punto ELX 1.4 Até R$ 45 mil: - Fiat Punto HLX 1.8 ou VW Polo 1.6 Até R$ 50 mil: - Ford Focus GL 1.6 Até R$ 55 mil - Ford Focus GLX 1.6 Até R$ 65 mil - Toyota Corolla GLI/XEI 1.8 automático Até R$ 80 mil - Ford Fusion SEL 2.5 / VW Jetta 2.5 / Hyundai Azera Até R$ 100 mil - Ford Fusion SEL V6 / Chevrolet Captiva V6 A lista encerra as atividades do M4R em 2009. E aguarde que entraremos em 2010 com o pé direito: um super comparativo entre o novo VW Fox e o Chevrolet Agile!

Teste: Ford Focus hatch GLX 1.6 16v flex

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O M4R traz, com EXCLUSIVIDADE na blogosfera, o teste do Focus 1.6! Questionada recentemente sobre o fato do ar-condicionado ser opcional no CrossFox, carro cujo preço inicial é de R$ 42 mil, a Volkswagen respondeu à imprensa que “a culpa” é dos moradores da Região Sul, que não fazem questão do equipamento por morarem um lugar de clima ameno. Seguindo esta linha de raciocínio, a Ford lançou o Focus movido somente a gasolina para agradar os habitantes da Região Norte, onde o preço do álcool é elevado devido ao custo dos transportes das regiões produtoras até ali. Representando São Paulo, a cidade e o estado mais populosos do País, digo que quero meu carro com ar-condicionado e flex, por favor. O resfriador o Focus sempre teve. A capacidade de rodar com álcool, no entanto, só chegou agora para o modelo novo. E, contrariando todas as expectativas, veio juntamente com um novo motor, o 1.6 16v Sigma, do qual já falamos aqui . É difícil para um médio estabelecer boas vendas sem uma versão de

Podia ser mais fácil...

Esses dias precisei entrar em contato com concessionárias e oficinas a fim de resolver problemas automobilísticos. É sempre uma decisão conturbada, optar por qual serviço levar o seu carro. Se ele está na garantia, a maioria dos proprietários acaba levando o dito na concessionária. Afinal, não se paga a mão-de-obra e, o que muita gente acaba esquecendo, as primeiras revisões de um carro são normalmente muito simples, envolvendo pouco mais que uma troca de óleo e filtros, o que ajuda a baixar o preço. Ainda assim, existem muitos casos por aí de trocas de óleo e filtros mais vantajosas em oficinas e postos de gasolina do que na concessionária mesmo. E aí temos uma armadilha desses carros com garantias extensas, de 3 ou 5 anos: você acaba “preso” à rede de concessionárias, que mesmo não cobrando pela mão-de-obra segue praticando preços abusivos nas peças que troca. Se eu entendo um pouco de mecânica ou conheço uma oficina de confiança, é uma grande perda de dinheiro levar um carro por tod

Palpites para o futuro

A Quatro Rodas antecipou, na edição deste mês, as novidades que veremos no mercado em 2010. Algumas chamaram a atenção: Ford Fiesta - Ganha a reestilização feita na Índia, que nas fotos parece bem interessante. Não faz sentido remodelar o Fiesta em 2010 e substitui-lo pelo Fiesta europeu (esse sim muito bonito) em 2011, então ou demoraremos ainda mais para receber este carro ou o Fiesta europeu virá para competir no segmento dos compactos premium, contra Polo, C3 e Punto. É uma estratégia interessante. Fiat Palio 1.6 16v - A Fiat comprou a Tritec, fábrica que fazia os motores 1.6 para o Mini Cooper, e deve aproveitar esse conhecimento e ferramental para equipar a linha com um novo 1.6 16v, rendendo por volta de 130 cv. Vale lembrar que a Fiat disponibilizava até o começo desta década um excelente motor 1.6 16v na sua linha, um exemplar digno da linhagem italiana. Quem sabe os carros da Fiat voltam a ter alma? Fiat Bravo - Não sei se fico mais feliz pelo fato de termos mais um médio atu

Faltou

Apareceram os números do Sigma. 1.6, 16v, o mais leve do mundo com apenas 79kg, todo de alumínio. Está indo bem, né? Calma, é a Ford, ela sempre estraga tudo. Potência: 115 cv a 5750 rpm (A), 110 cv a 6250 rpm (G). DOIS cavalos a mais que o Rocam atual, que tem oito válvulas. Torque: 16 m.kgf a 4250 rpm (A), 15,4 m.kgf na mesma rotação (G). Igual ao Rocam atual. A pergunta: se é pra entregar estes números decepcionantes, dona Ford, então PRA QUÊ trazer esse motor? A única resposta que me vem à cabeça é exportá-lo do Brasil para outros países que tenham demanda. Porque fora isso...

Reconhecimento de verdade

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Já comentei diversas vezes aqui sobre o Top Gear, o melhor programa de TV do mundo. É o automobilístico mais famoso, e cerca de 500 milhões de pessoas o assistem ao redor do mundo, seja na BBC ou pela internet. É raro ver um carro comum passar por ali; o que os apresentadores do programa normalmente testam são Laborghinis, Ferraris, Aston Martins. Eles conseguiram reunir um McLaren F1 e um Veyron para um teste, e isso já mostra a competência do programa. Na edição deste domingo, a trupe prestou uma homenagem à montadora que fez o maior número de grandes carros na história que, na opinião deles, é a Lancia. Desconhecida da maioria dos brasileiros, a Lancia é uma montadora italiana fundada em 1906 e comprada pela Fiat em 1969. Sempre teve a inovação como destaque, e foi a primeira fabricante a vender um carro usando monobloco, caixa de câmbio com cinco velocidades, motor V6, motor com compressor e turbo... Os carros da Lancia ganharam 10 vezes o campeonato mundial de rali, sendo que se

Sigma

Aparentemente nas próximas semanas a Ford mostrará à imprensa as especificações do Sigma, o novo motor 1.6 que equipará o Focus - Fiesta e Ka seguem com o Rocam. Tudo ainda é especulativo. Mas há uma corrente forte defendendo números impressionantes para a unidade: 1.6 16v, todo de alumínio, pesando menos de 100 kg e com 145 cv de potência e mais de 19 m.kgf de torque. UAU. O motor 1.6 mais potente do mercado hoje é o da Kia, com 126 cv e bons re4cursos modernos. Mesmo entre as unidades 2.0, poucas chegam a esse patamar; superá-lo, só mesmo o 2.0 16v da PSA. Eu acho tudo muito exagerado. Na Europa, onde a manutenção do carro é realmente levada a sério, o Sigma gravita na faixa de 120-130 cv. Será que no Brasil, com uma população que acha que "óleo é tudo igual" e costuma se esquecer de fazer a manutenção periódica, teríamos espaço para um motor 1.6 com este rendimento? A lembrança dos excelentes motores da linha Marea, e sua inadequação ao mercado, ainda é bem recente. Sincer

Teresinha...

Tenho a leve sensação que o departamento de design da GM Brasileira hoje é chefiado pelo Chacrinha, com a ajuda do Falcão e da Elke Maravilha. Só assim para explicar atrocidades como a S10 e Blazer renovadas e, agora, as "séries decorativas especiais" de Celta, Corsa, e Meriva. E dá-lhe plásticos, adesivos, mudanças baratas e que tentam trazer apelo a produtos que já deveriam ter saído de linha há tempos. O mesmo pode ser dito da linha Adventure da Fiat. As fotos do trio da GM você pode ver aqui . Gostaria muito que a inspiração para o design de carros fosse menos Pontiac Aztek e mais Aston Martin.

VW tomando jeito?

Em algum momento, algum chefão da Volkswagen na Alemanha deve ter definido que “os VW brasileiros são nossos carros também, levam nossa marca, e não podem ser essa porcaria que a gente vende”. Hoje eles comercializam o novo Gol, que é o melhor compacto do mercado, o Polo que segue um compacto premium competitivo, ainda mais com a opção de câmbio automatizado e teto solar, e o recém-reestilizado Fox. E faz tempo que eu não via uma mudança tão boa num carro. Melhorou o visual externo, que era meio sem sal. A cabine, então, deu um salto quântico de qualidade e chega a fazer frente ao habitáculo do Polo, referência em acabamento. Há plástico suave, há bastante tecido nas portas, a ergonomia foi melhorada. O segundo pior ponto do carro – a suspensão excessivamente dura – não foi alterado. Ainda assim, é uma bela evolução. Claro que a linha não é perfeita. Há o caro Golf, com preços que não se justificam de jeito nenhum. O Bora, antiquado, ao menos tem um preço razoavelmente competitivo (120

Public Relations 101

Parece que a Volks aprendeu com o caso do Fox corta-dedos. O tratamento dado aos casos de motores 1.0 falhando aparentemente vem sendo bem melhor, com troca de motores, extensão da garantia e até mesmo carro reserva. Não é um recall, mas a Volks publicou anúncios na grande imprensa convocando os carros para troca do óleo. Claro que é um inferno para quem tem um motor danificado, mas uma vez a porcaria no ventilador, a atitude tomada vem sendo a correta. O que senti falta foi um posicionamento público da VW mais cedo. A imprensa precisou pegar bastante no pé para a empresa se tocar. Este final de semana mesmo a montadora não respondeu aos pedidos de entrevista da Folha de São Paulo, que é somente o jornal mais importante do país. Já passou da hora da Volks convocar uma entrevista coletiva e esclarecer a questão. É também uma chance de colocar a Castrol, fornecedora do óleo, como aliada, e não como inimiga. Coloquem a Castrol ali, lado a lado, encarando os jornalistas de peito aberto, va

Off-topic: Caso Geisy e Uniban

Geisy é a menina que foi agredida na Universidade (Uniban) após ir à aula de microvestido e "fazer poses insinuantes", segundo a própria Uniban, que optou por expulsar a aluna e divulgou amplamente o fato na mídia neste domingo, dia 8. É difícil categorizar a decisão da Uniban. Pode ser péssima, ou horrível, ou absurda, ou inaceitável. Ainda estou decidindo. Nunca, de jeito algum, a pessoa que foi vítima da agressão verbal de uma turba enfurecida deveria ter sido expulsa da universidade e ainda mais vitimizada, especialmente considerando-se que boa parte da opinião pública e da mídia ficou do lado dela. Se a Uniban provasse que o comportamento da moça era inadequado e que ela já havia sido advertida por isso, poderia equilibrar as coisas. E, agora, o reitor resolve reincorporar a aluna à Universidade. É óbvio que não tem mais como a Geisy estudar lá. Será sempre a "menina do vestido". Pode até tentar, pode até terminar o curso, mas será um ensino comprometido. Como

Marketing burro x marketing inteligente

Marketing burro (Brasil): - Brigar com a co-irmã Kia - Vender oito air-bags quando na verdade são seis. - Sumir com o ESP anunciado na propaganda - Ótimo artigo no autoestrada.com.br . Marketing inteligente (Canadá): - Aproveitar um vídeo viral no YouTube que mostra uma SUV atropelando um Hyundai Elantra 2004 e dar um carro novo ao dono que teve seu carro esmagado.

Tia Esperança

Muito boa a entrevista do Jaime Ardila, presidente da GM para o Mercosul, para o Argentina Auto Blog. Ele começa elogiando o Agile em relação à concorrência, em especial no que tange à dirigibilidade e especialmente aos bancos. Ele também confirma uma nova reestilização do Classic, com elementos tanto da coisa medonha que fizeram no México quanto da coisa não tão medonha que fizeram na China. É muito difícil reestilizar o Classic, um carro cujo design forte e inovador (há 14 anos) não dá muita margem de manobra. É muito mais fácil reestilizar o Palio, por exemplo. A parte mais importante, todavia, é quando ele fala dos próximos lançamentos. Além da família Viva, que começa com o Agile, haverá uma plataforma nova, chamada de Ônix (suspensão multilink com subchassi? Amplo entreeixos? Não custa sonhar), e uma picape nova. E aí o Ardila aproveitou para falar do sucesso da S10 no Brasil, onde detém 41% do segmento, graças unicamente à incompetência da Ford que deve ter hipopótamos vesgos al

Novo Fox

O blog carro tem um ótimo dossiê fotográfico sobre o novo Fox, vale a pena ver aqui . Não vi ao vivo, mas aparentemente a VW resolveu o grande problema do carro, o acabamento porcaria. O segundo maior problema, a suspensão excessivamente dura, continua, ao menos segundo o relato da 4R, que já testou o carro. E ele perdeu para o Agile no comparativo por um bom motivo: é R$ 6 mil mais caro. Esse posicionamento de preços, com Gol (DH + AC + DE + VE) a 40 mil e Fox com os mesmos equipamentos a 45 mil, pode significar um profundo reposicionamento da linha VW. O Fox é o novo Polo, que é o novo Golf, que virá na sexta geração (a europeia atual) muito mais caro. Não é impossível: vamos lembrar que o Jetta é o Golf sedã na geração 5. Se for isso, só lamento. Vamos torcer para que os preços se mantenham em patamares acessíveis. Até porque, por melhor que seja o novo Polo europeu, precisa ser muito fã de VW para achar que ele é melhor que um Focus europeu - e esse já temos por aqui.

Ainda não

Andei num Polo Sedan I-Motion. Não dirigi, fui de passageiro. O motorista era um funcionário de uma concessionária VW. Desnecessário dizer que fui prestando atenção no comportamento do câmbio durante todo o trajeto. O rapaz deixou o câmbio em Drive o tempo todo. Uma luz na base do câmbio se acende para indicar a posição, assim como no painel, que mostra no visor do computador de bordo o câmbio em D e, ao lado, a marcha utilizada (1, 2, 3, etc.). Muito útil. No percurso, lembrei muito de um 307 testado aqui há algum tempo. Era um carro com um câmbio automático muito ruim, com lerdeza nas trocas e falta de decisão. O I-Motion é assim. Numa vez, quando acelerou até o fim, o carro reduziu marchas e elevou o giro a quase 5 mil rpm. Em outra vez, o carro manteve a marcha relativamente alta. Em situações de exigência de desempenho, as trocas no modo D são muito lentas – percebe-se a embreagem acoplando, a marcha trocando e a tração voltando. O próprio funcionário da concessionária, que eu não

Neblina nos olhos dos outros...

Já faz algum tempo que é moda rodar com as lanternas e os faróis de neblina acesos. Eu nunca entendi o motivo; alguns defendem que assim o carro fica mais bonito, e outros querem apenas mostrar que o carro é equipado com essas luzes. Eu acho tudo uma bobagem sem tamanho. O farol de neblina é de curto alcance e ilumina somente a parte mais próxima ao carro, não devendo ser usado como fonte principal de iluminação de jeito nenhum. Alguns muito espertos desregulam esses faróis apontando-os para cima, com ganho em alcance luminoso e cegando todos os outros motoristas em volta. Esses aí deveriam ser jogados do abismo. O Brasil não é um país de neblina. Claro que a temos, em especial nas regiões mais frias, mas está longe de ter a frequência de cidades como Londres, na qual a neblina, ou fog, já é uma instituição. A importância desse equipamento por aqui, assim, é reduzida e os faróis com essa finalidade passam por muito tempo sem uso. Talvez sabendo da importância que esses irresponsáveis q

Para quem é 4x4... e só

A Mitsubishi foi rapidinho negar que as fotos que vazaram na Internet na metade de setembro fossem o TR4 reestilizado. E agora, ela lança o TR4 estilizado... exatamente igual ao das fotos, nem a cor eles se deram ao trabalho de mudar. Que ridículo, poderiam ter passado sem essa. Na visita que fiz ao salão do Automóvel ano passado, o estande da Mitsubishi foi um pelo qual passei batido. Sério, quando vi tinha passado pelo meio dele, e não visto nada de interessante. Faz sentido: a Mitsu insiste em empurrar nossa goela abaixo SUVs defasadíssimos. As reestilizações do TR4 e da Pajero Sport têm deixado os carros cada vez mais horrorosos, aquelas frentes pretensamente esportivas e aquelas laterais quadradas, dignas de Gol da década de 80. Impossível não respeitar o retrospecto da marca japonesa em ralis, em especial no Dakar, e se eu fosse jipeiro talvez pensasse diferente. Mas não sou, e segue sendo um absurdo o cidadão comprar uma Pajero Full diesel para pegar três vezes ao ano uma estrad

Para bom entendedor

A publicação do texto do Agile no Notícias Automotivas trouxe a este blog alguns visitantes não acostumados com este estilo (e desde já quero agradecer o elogio do Bisinski nos comentários daquele site). Talvez valham algumas explicações:   - Primeira explicação: O paralelo com o lançamento do Fox não foi à toa. Eu, como montadora preocupada com meu lançamento, quero fazer o melhor carro possível dentro daquela faixa de preço. E não venham me dizer que isso é impossível no Brasil: o Gol e o Voyage têm vencido quase todos os comparativos dos quais participam, e são carros de entrada.   Assim, o que a GM deveria ter feito é lançado um carro MUITO BOM, que nos deixasse embasbacados. A Honda fez isso com o Civic. A Toyota fez isso com o Corolla de geração anterior. A VW fez isso com o Gol. O Agile está anos-luz de ser muito bom, e foi isso que eu quis dizer, levantando as críticas da Quatro Rodas e propositadamente não relatando os elogios (ver mais abaixo).   Nós não podemos, nu

Créditos

Só para agradecer o noticias automotivas pela publicação do texto abaixo. www.noticiasautomotivas.com.br

FrAgile

Aí você, uma montadora multinacional, uma das cinco maiores do mundo e uma verdadeira gigante, decide lançar um carro novo no mercado brasileiro, que vem crescendo a números expressivos e é uma das apostas para tentar virar o jogo e trazer bons resultados para a empresa. E será um carro extremamente competitivo, de alto volume de vendas e crucial para o sucesso das suas vendas no país, que não vêm muito bem. Desse carro depois virão vários outros, que comporão uma família de vários produtos. Você desenvolve este carro há bastante tempo e deseja que ele se diferencie dos produtos atuais que você tem no segmento, embora utilizando uma plataforma e alguns componentes antigos. Essa era a VW em 2007, ao lançar o novo Gol. Hoje, sucesso absoluto de vendas e uma verdadeira referência em dirigibilidade na categoria. Foi o carro escolhido pela Toyota para balizar como deverá ser o futuro carro de entrada que os japoneses pretendem vender aqui. Essa é a GM em 2009 com o Agile. A expectativa é

Pneuzinhos a mais

O editorial do BCWS trouxe à memória uma cena da qual lembro muito bem até hoje. Andando no estacionamento do shopping, vejo um Gol quadrado andando numa rua interna. Vidros abaixados, o sujeito dirigindo e uma moça ao lado, presumivelmente a namorada. O carro coladíssimo ao chão, rodas enormes, pneus bem finos. E eis que o cidadão se aproxima de uma fileira de tartarugas, aqueles obstáculos amarelos com faixa reflexiva. Pois bem: o rapaz para o carro, esterça totalmente o volante – sem direção hidráulica, óbvio – passa com uma roda de cada vez sobre o carro, e repete a operação com as rodas traseiras. Tão devagar, mas tão devagar que causou uma fila de carros vindo atrás. E a cara de saco cheio da moça, que não devia mais aguentar aquilo em todo obstáculo ou valeta, foi inesquecível.   Hoje os carros estão vindo de série com pneus e rodas desnecessariamente maiores. Os Vectras com rodas 17" são o maior dos absurdos: dentro da roda o disco de freio fica mínimo, parece um pires.

É proibido fumar

O Ibama e o Ministério do Meio Ambiente divulgaram ontem uma lista qua classifica todos os carros à venda no país por uma das montadoras instaladas aqui pelo grau de poluição emitido. Iniciativa extremamente louvável.   Emissões na Europa são papo sério. Na Inglaterra, fazem parte dos guias de compra e os carros são taxados de acordo com a quantidade de combustível que consomem e de partículas que emitem. Via de regra, motores maiores poluem mais.   No Brasil, no entanto, a existência dos motores flex bagunçou bastante a tabela. O quinto carro menos poluente da lista é o Ford Edge, um SUV mamute de 1588 kg (quase três Milles) e impulsionado por um V6 de 3.5 litros e 265 cv. O menos poluente é o Focus, 2.0 e 145 cv.   Os carros flex foram testados usando álcool e gasolina. O menos poluente usando álcool é o Mille, em oitavo lugar no geral. Depois dele vem o Fiesta 1.6, num distante 15º. lugar. No meio, todos os carros usam gasolina.   Tirar a conclusão que o álcool polui mai

IPI: a volta dos que não foram

Quem aí lembra da loucura de preços que foi a conversão do Cruzeiro para a URV e, por fim, ao Real? Os produtos em cruzeiros deveriam ser convertidos para URV, com seu preço dividido por 2.750 (corrijam-me, escrevo de memória), e depois essa URV se tornaria o Real. O que teve de gente inflacionando preços nessa época não foi brincadeira. Fosse por medo da volta da inflação ou simples má-fe, era impressionante a quantidade de produtos que custavam 27.500 cruzeiros e não eram vendidos a 10 URVs, mas sim a 12 ou até 15 URVs. E eles continuaram caros por algum tempo, até que a queda da demanda ou a confiança na moeda neutralizaram a maioria dos abusos - mas não todos. E eu acho que vai acontecer o mesmo com a volta do IPI. Um Punto ELX 1.4 que hoje é vendido a 39.990 vai voltar custando 45 mil, ante os 42 mil que custava antes da redução de imposto. E não estou pegando no pé da Fiat, a mesma coisa provavelmente veremos com GM, VW, Ford, todo mundo. Espero que a imprensa especializada adote

Teste: Palio Fire Economy

Provavelmente o Palio foi o carro mais testado neste blog. É a sua quarta aparição, após os modelos ELX 1.4, HLX 1.8, e Fire. É também um bom carro-síntese da indústria automobilística brasileira nos últimos anos: após uma era de ouro, no final dos anos 90, com carros modernos, novos e atualizados, rolamos ladeira abaixo.   O Palio era um projeto da Fiat brasileira com a chancela da matriz na Itália, de código 178, para uma nova plataforma global de carros compactos. Era bem avançada para a época, característica marcada pelo pára-brisa bastante inclinado.   Após sucessivas plásticas, o Palio se tornou aquela senhora que não quer envelhecer: por baixo da plástica que deixa o carro ainda relativamente atual, esconde-se um conjunto antigo, apertado, desconfortável, em especialmente no que se trata do "chão" do produto.   Tive a oportunidade, há uns quatro anos, de guiar um Fiesta 1.0 2001, com motor Zetec – o modelo "gatinho", com a última frente antes do mode

Uma série do barulho

O Top Gear, melhor programa de TV do mundo - e ainda por cima é sobre carros - chegou ao Brasil em dois DVDs. Se você nunca viu o programa, compre agora. Mas não precisava ter esses nomes. Os DVDs são chamados de Top Gear - detonando e Top Gear - pisando fundo. Certeza que esses nomes foram dados pelo mesmo tradutor dos filmes da sessão da tarde, "Uma comédia muito louca", "Uma turma da pesada" e coisas ridículas do gênero. Dá até vergonha. Ainda bem que o programa faz valer a pena.

Briga de irmãos

Li não lembro aonde uma declaração da Kia dizendo que a propaganda da Hyundai na qual ela se vangloria de ser a quarta montadora do mundo em vendas, superando a Ford e atrás de VW, GM e Toyota, era somente meia-verdade, pois o posto é ocupado na verdade pelo grupo Hyundai-Kia, que são uma coisa só na Coreia. Era uma declaração séria e correta, como deve ser feita. O grupo CAOA, que importa os Hyundais, usou de sua costumeira grosseria para responder. Publicou anúncios em grandes jornais do país traduzindo o texto de um site americano sobre carros, destacando enormemente a frase "até a Kia, sua divisão barata, ganhou terreno", da mesma notícia que coloca o grupo Hyundai-Kia em quarto lugar no ranking de mais vendas. Essa postura do grupo CAOA, de alegar que um carro tem oito airbags quando ele tem seis, de propagar cinco anos de garantia sendo que somente um é de verdade, está apenas manchando a reputação que os (bons) carros da Hyndai vêm conseguindo junto ao público brasilei

Mente livre

Alguns comentários a esmo:   - A frente nova do Fox, herdada do Polo europeu, não fala com o resto do carro, que não mudou. Ficou horroroso.   - Esses novos chineses da Chery que estão desembarcando (Tiggo, A3, etc.) são um lixo. Fuja.   - Se o Viva não matar o Corsa, como é especulado, a GM oferecerá Prisma, Corsa, Corsa Sedan e Viva na faixa entre 30-45 mil. É muito. A não ser que o Astra seja a bola da vez – é o caso de carros que viram monoversão, como o Astra já virou.   - Esse Honda City é ridículo. A Honda precisa baixar a bola.   - A nova Saveiro é o que se espera de um carro alemão: sobriedade, forma no lugar da função. Quer criatividade, o país é a Itália. Quer robustez mecânica, vá de Alemanha. Adorei o sobrenome Trooper – muito melhor que Amarok.   - A Ford está testando o novo Fiesta no Brasil com o motor chamado de Sigma, uma unidade 1.6 das mais modernas do mundo. Se isso acontecer, quem comprar qualquer outro carro da categoria que não o Fiesta merece ser

Fragile

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Essa é a foto oficial do GM Agile, que peguei no blogcarro.wordpress.com. Foi bem até a coluna B, dali pra trás ficou horrível. Se o interior seguir as fotos dos protótipos, ele será pior por dentro do que já é o Fox, o carro que ele vem combater. Blah, que nojo. Ainda vamos sentir saudades da linha Corsa atual, e eu nunca achei que isso fosse possível. Ao menos a GM Mexicana já começou a campanha do Cruze, o médio mundial da marca que, se a GM tiver algum real interesse em não vender apenas carroças no Brasil, será vendido por aqui no lugar do Vectra. Não custa ter esperanças...

Teste: Citroën C4 Exclusive 2.0 automático

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Existem três caminhos a se seguir quando se namora um carro 0 km automático na faixa dos 70 mil reais. Um deles é o dos carros com os equipamentos básicos: ABS, duplo airbag, ar-condicionado, direção hidráulica e trio elétrico. Existe o meio termo, de carros que somam a essa lista ar-condicionado digital de duas zonas, teto solar, computador de bordo e faróis de neblina. E existe a opção super completa, com sensores de chuva e luminosidade, retrovisor interno fotocrômico, retrovisores externos rebatíveis eletricamente e limitador de velocidade. A escolha pela terceira opção é óbvia? Bem, se compararmos os números de vendas de Honda Civic, Ford Focus e Citroën C4, veremos que as pessoas pagam mais caro num carro muito menos equipado. O que levam para casa é uma série de fatores intangíveis, como a confiabilidade da marca Honda. Mas será que o pacotão de equipamentos do C4 não faria o hatch virar o jogo? Para tristeza do entusiasta, a Citroën demorou a retomar sua atuação no segmento do