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Mostrando postagens de outubro, 2009

Novo Fox

O blog carro tem um ótimo dossiê fotográfico sobre o novo Fox, vale a pena ver aqui . Não vi ao vivo, mas aparentemente a VW resolveu o grande problema do carro, o acabamento porcaria. O segundo maior problema, a suspensão excessivamente dura, continua, ao menos segundo o relato da 4R, que já testou o carro. E ele perdeu para o Agile no comparativo por um bom motivo: é R$ 6 mil mais caro. Esse posicionamento de preços, com Gol (DH + AC + DE + VE) a 40 mil e Fox com os mesmos equipamentos a 45 mil, pode significar um profundo reposicionamento da linha VW. O Fox é o novo Polo, que é o novo Golf, que virá na sexta geração (a europeia atual) muito mais caro. Não é impossível: vamos lembrar que o Jetta é o Golf sedã na geração 5. Se for isso, só lamento. Vamos torcer para que os preços se mantenham em patamares acessíveis. Até porque, por melhor que seja o novo Polo europeu, precisa ser muito fã de VW para achar que ele é melhor que um Focus europeu - e esse já temos por aqui.

Ainda não

Andei num Polo Sedan I-Motion. Não dirigi, fui de passageiro. O motorista era um funcionário de uma concessionária VW. Desnecessário dizer que fui prestando atenção no comportamento do câmbio durante todo o trajeto. O rapaz deixou o câmbio em Drive o tempo todo. Uma luz na base do câmbio se acende para indicar a posição, assim como no painel, que mostra no visor do computador de bordo o câmbio em D e, ao lado, a marcha utilizada (1, 2, 3, etc.). Muito útil. No percurso, lembrei muito de um 307 testado aqui há algum tempo. Era um carro com um câmbio automático muito ruim, com lerdeza nas trocas e falta de decisão. O I-Motion é assim. Numa vez, quando acelerou até o fim, o carro reduziu marchas e elevou o giro a quase 5 mil rpm. Em outra vez, o carro manteve a marcha relativamente alta. Em situações de exigência de desempenho, as trocas no modo D são muito lentas – percebe-se a embreagem acoplando, a marcha trocando e a tração voltando. O próprio funcionário da concessionária, que eu não

Neblina nos olhos dos outros...

Já faz algum tempo que é moda rodar com as lanternas e os faróis de neblina acesos. Eu nunca entendi o motivo; alguns defendem que assim o carro fica mais bonito, e outros querem apenas mostrar que o carro é equipado com essas luzes. Eu acho tudo uma bobagem sem tamanho. O farol de neblina é de curto alcance e ilumina somente a parte mais próxima ao carro, não devendo ser usado como fonte principal de iluminação de jeito nenhum. Alguns muito espertos desregulam esses faróis apontando-os para cima, com ganho em alcance luminoso e cegando todos os outros motoristas em volta. Esses aí deveriam ser jogados do abismo. O Brasil não é um país de neblina. Claro que a temos, em especial nas regiões mais frias, mas está longe de ter a frequência de cidades como Londres, na qual a neblina, ou fog, já é uma instituição. A importância desse equipamento por aqui, assim, é reduzida e os faróis com essa finalidade passam por muito tempo sem uso. Talvez sabendo da importância que esses irresponsáveis q

Para quem é 4x4... e só

A Mitsubishi foi rapidinho negar que as fotos que vazaram na Internet na metade de setembro fossem o TR4 reestilizado. E agora, ela lança o TR4 estilizado... exatamente igual ao das fotos, nem a cor eles se deram ao trabalho de mudar. Que ridículo, poderiam ter passado sem essa. Na visita que fiz ao salão do Automóvel ano passado, o estande da Mitsubishi foi um pelo qual passei batido. Sério, quando vi tinha passado pelo meio dele, e não visto nada de interessante. Faz sentido: a Mitsu insiste em empurrar nossa goela abaixo SUVs defasadíssimos. As reestilizações do TR4 e da Pajero Sport têm deixado os carros cada vez mais horrorosos, aquelas frentes pretensamente esportivas e aquelas laterais quadradas, dignas de Gol da década de 80. Impossível não respeitar o retrospecto da marca japonesa em ralis, em especial no Dakar, e se eu fosse jipeiro talvez pensasse diferente. Mas não sou, e segue sendo um absurdo o cidadão comprar uma Pajero Full diesel para pegar três vezes ao ano uma estrad

Para bom entendedor

A publicação do texto do Agile no Notícias Automotivas trouxe a este blog alguns visitantes não acostumados com este estilo (e desde já quero agradecer o elogio do Bisinski nos comentários daquele site). Talvez valham algumas explicações:   - Primeira explicação: O paralelo com o lançamento do Fox não foi à toa. Eu, como montadora preocupada com meu lançamento, quero fazer o melhor carro possível dentro daquela faixa de preço. E não venham me dizer que isso é impossível no Brasil: o Gol e o Voyage têm vencido quase todos os comparativos dos quais participam, e são carros de entrada.   Assim, o que a GM deveria ter feito é lançado um carro MUITO BOM, que nos deixasse embasbacados. A Honda fez isso com o Civic. A Toyota fez isso com o Corolla de geração anterior. A VW fez isso com o Gol. O Agile está anos-luz de ser muito bom, e foi isso que eu quis dizer, levantando as críticas da Quatro Rodas e propositadamente não relatando os elogios (ver mais abaixo).   Nós não podemos, nu

Créditos

Só para agradecer o noticias automotivas pela publicação do texto abaixo. www.noticiasautomotivas.com.br