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Mostrando postagens de dezembro, 2014

Os falecidos de 2014

Começamos o ano nos despedindo dos modelos que deixaram de ser comercializados no Brasil no ano passado, pegando a lista de uma matéria do Estadão. Começamos pela GM, que eliminou Agile e Sonic. Lamentamos pelo segundo, cujo design atrevido era um sopro de novidade num mercado de carros muito parecidos, especialmente no caso do hatch. É difícil dizer porque o carro não "pegou". Provavelmente uma mistura de baixo investimento em promoção por parte da GM, falta de interesse de vender um carro importado da Coreia, espaço interno insuficiente para famílias e, de verdade, um interior que não acompanhava o exterior. Não dirigimos nenhum Sonic, mas andamos em um e os plásticos duros e mal encaixados eram realmente frustrantes. Veja que o Fiesta tem características parecidas com o Sonic e vende bem, portanto acreditamos em falta de empenho da GM mesmo. Já o Agile não deveria nem ter nascido. É o nosso Pontiac Aztek, carro mundialmente conhecido por sua feiúra. Dirigimos um recentemen

Últimos comentários do ano

A Ford acertou a mão no Ka. Já se vê mais Ka na rua do que Up por exemplo, e o Volks foi lançado seis meses antes. Aind não dirigimos um, mas outro dia vimos um 1.0 acelerando e o ronco desse três cilindros parece bem interessante. É um carro que já vem equipado por um preço razoável, e que ainda carrega a modernidade de um projeto recente sem cobrar caro por isso, como o Up. Isto, combinado aos acordos que tem feito com as locadoras de automóveis – faça uma visita a um estacionamento da Localiza e surpreenda-se com a quantidade de Ka e Focus – pode mostrar alguma disposição da Ford em sair do atual quarto lugar em vendas, quase alcançada pela Renault. Resta saber se aumentar a produção faz sentido, se há capacidade ociosa nas plantas brasileiras e argentinas. E recomendamos à Ford prestar mais atenção na qualidade da montagem da lataria e interior dos seus carros, que alguns exemplares têm saído bem meia boca. O Ka também demonstrou que a estratégia comercial de atrair o co

Teste: Volkswagen Golf Highline 1.4 DSG

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Finalmente conseguimos colocar as mãos num Golf novo, que estávamos namorando para testar há algum tempo. Logo após seu lançamento o Golf se tornou o carro chefe da Volkswagen e talvez seu produto mais importante. É o campeão de vendas da marca na Europa e sua versão sedã, o Jetta, é o Volks mais vendido nos Estados Unidos. E a linha se expande a partir dele: o Passat necessariamente um degrau acima, e o Polo um degrau abaixo – aliás o Polo foi criado quando o aumento de tamanho e preço do Golf abriu espaço para um “mini-Golf”, nos anos 80 na Europa. Se considerarmos isto num contexto Pink e Cérebro no qual a Volks quer dominar o mundo, então só faz sentido fazer do Golf um belo carro, geração após geração. Aqui tivemos um hiato do Golf 4 para o Golf 7, podendo curtir um gostinho das gerações intermediárias com o Jetta – sedã do Golf 5 – e a Jetta Variant, inicialmente como a perua do Golf 5 e após o facelift já com a cara do Golf 6. O Jetta atual, aliás, usa a plataform