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Mostrando postagens de abril, 2006

Santa Ana

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E o Santana se foi. Na verdade se vai, pois será produzido até o final de maio para atender à demanda deste ano. E aí, acabou. Você vai sentir falta? Nem eu, que sou usuário de táxi até com uma certa regularidade. E o seu Antônio, taxista? Eu acho que também não. Taxistas do mundo todo, ou talvez quase, só pensam no próprio umbigo. É impressionante como o conforto do passageiro vem em segundo plano. Nada mais absurdo do que um Celta ou um Uno táxis, quando mais os Fuscas que permearam o Brasil – e ainda o fazem no México. Tudo em nome da economia e da durabilidade para o taxista, não o passageiro (que me perdoem aqui os que têm consciência dessa questão. Já andei em táxis novinhos em folha, com jornais, revistas e balas à disposição, e até DVD). O Santana é um exemplo desses, ainda que melhorado. O banco é duro e desconfortável; a suspensão é molenga. O carro não tem saída de ar para os passageiros desfrutarem melhor do ar-condicionado (ok, acho que nenhum carro nacional tem). E, princ

Viação Aérea dos Ricos Incompetentes Gananciosos

Deu vontade de escrever sobre a Varig. Fiquei feliz de ver que os imbecis que governam este país não querem ajudar a empresa que já foi o símbolo do país. Não me importam os apelos tocantes de dezenas de milhares de funcionários, embora deva admitir que isso seria mais difícil de acontecer em outras gigantes. Conheço pilotos e comissários de bordo, e todos eles são unânimes em declarar seu amor à Varig, mesmo desde antes dessa quizonga. Tudo bem; a empresa tem carisma, tem nome, é brasileira, tem uma comunicação e um marketing eficientes, tem produto, tem serviço e, principalmente, trabalha num ramo apaixonante. Mas foi mal administrada durante anos. Empresas sem concorrência caem muitas vezes nesse mal. São donas do mercado, Não têm concorrentes, não precisam se modernizar. Podem abrir filiais que só dão prejuízo. De repente, o mercado muda e os diretores não conseguem enxergar através de suas ilhas particulares e óculos de grife. E o que era 80% de participação virou 30. A Varig locu

Celtas invadem o Brasil

E não é que ficou bom esse danado de Celta novo? Quem deve estar emputecidos são os donos de Vectra: o cara compra um carro que é IGUAL, de frente, por um quarto do preço. Bizarrices à parte, o desenho do carro ficou agradável. As linhas laterais não têm a mesma harmonia com a frente e a traseira, mas estas partes ficaram bem mais bonitas. Por fora o Celta sempre foi um carro ajeitadinho, por dentro é que o bicho pega. E, ao contrário da VW e a depenação do Gol G3, a GM foi pelo caminho certo e efetivamente melhorou o carro por dentro. O painel inspirado nos modelos SS é bonito mesmo; nada mais de marcador digital de gasolina... estão de volta os velhos e bons ponteiros e também para a temperatura, em todas as versões. Os plásticos continuam rígidos, mas com aspecto melhor com o redesenho do painel e dos painéis das portas. O Celta tem pontos fortes. Como o Fiesta, é um carro que sobe no conceito de quem dirige. Um ponto positivo é a sensação de solidez, como os Gol de antigamente cost

Cócega

Fui enganado por uma loja de carros. Basicamente, fui trocar o meu e saí na corrida pelo melhor preço. Encontrei uma condição excelente, fechei negócio. Há 3 meses. O carro, zero, não chegou. “Impossível achar.” A burrice foi deixar o carro antigo na loja e ficar com um popular a título de empréstimo. Se meu objetivo primário foi alcançado – economia de combustível – tudo se esvaiu no stress que passei nesse tempo. Parece que acabou. Desisti do zero e vou sair da loja com um usado para rodar pouco tempo e aí sim comprar um em melhores condições. Dependendo do que eu encontrar, e há coisas interessantes no site, pode até ser um negócio melhor que o zero. Ou não, posso me lascar de novo. Azar com incompetência e falta de caráter não valem mil reais economizados.