Celtas invadem o Brasil
E não é que ficou bom esse danado de Celta novo? Quem deve estar emputecidos são os donos de Vectra: o cara compra um carro que é IGUAL, de frente, por um quarto do preço.
Bizarrices à parte, o desenho do carro ficou agradável. As linhas laterais não têm a mesma harmonia com a frente e a traseira, mas estas partes ficaram bem mais bonitas. Por fora o Celta sempre foi um carro ajeitadinho, por dentro é que o bicho pega. E, ao contrário da VW e a depenação do Gol G3, a GM foi pelo caminho certo e efetivamente melhorou o carro por dentro.
O painel inspirado nos modelos SS é bonito mesmo; nada mais de marcador digital de gasolina... estão de volta os velhos e bons ponteiros e também para a temperatura, em todas as versões. Os plásticos continuam rígidos, mas com aspecto melhor com o redesenho do painel e dos painéis das portas.
O Celta tem pontos fortes. Como o Fiesta, é um carro que sobe no conceito de quem dirige. Um ponto positivo é a sensação de solidez, como os Gol de antigamente costumavam passar. Além disso, o carro é bom de curvas, tem bom desempenho na cidade, a direção é leve, sem ser hidráulica, tem freios excelentes, e os bancos apóiam bem o corpo. Além disso, guiando com parcimônia, é possível atingir marcas de 14 km/l com álcool ou 23 (isso mesmo, eu fiz) km/l com gasolina na estrada.
Os pontos negativos, além do acabamento, ficam com a direção desalinhada em relação aos pedais, o escasso espaço interno, o porta-malas virtual, os porta-mapas na porta, a buzina na alavanca de seta e o absoluto despojamento das versões básicas – carro em 2006 sem temporizador do pára-brisa e lavador e desembaçador do vidro traseiro é dose. Agora, o pior de tudo mesmo é o câmbio excessivamente curto. Se o carro tivesse 50 cv, ok. Mas o Celtinha vem ficando cada vez mais forte e o câmbio segue o mesmo. A primeira é pra sair do lugar; em qualquer ruazinha você tem de colocar quarta marcha, fora o ruído em velocidades nem tão altas – 90 km/h já incomoda e 120 km/h beira o insuportável. Se ainda fosse um câmbio exemplar, vá lá. Mas não é: o curso é longo, as marchas são imprecisas (super comum colocar 2ª ao invés de 4ª e 3ª no lugar da 5ª). E a alavanca é muito alta.
Na faixa de preço, é um carro a se considerar. Gol nem pensar; o Palio tem a desvantagem de ter a cara antiga, além de um motor consideravelmente mais fraco – a seu favor pesa a dirigibilidade bem melhor (pedais e volante alinhados, câmbio mais longo e mais preciso; peca na suspensão mole e nos pneus muito finos). O Fiesta street é o mais gostoso de guiar dos três, mas tem cara de carro do século passado. O Celta, que já era competitivo, deu um tiro na mosca. E a VW com o Gol G4. Coitados, né?
Bizarrices à parte, o desenho do carro ficou agradável. As linhas laterais não têm a mesma harmonia com a frente e a traseira, mas estas partes ficaram bem mais bonitas. Por fora o Celta sempre foi um carro ajeitadinho, por dentro é que o bicho pega. E, ao contrário da VW e a depenação do Gol G3, a GM foi pelo caminho certo e efetivamente melhorou o carro por dentro.
O painel inspirado nos modelos SS é bonito mesmo; nada mais de marcador digital de gasolina... estão de volta os velhos e bons ponteiros e também para a temperatura, em todas as versões. Os plásticos continuam rígidos, mas com aspecto melhor com o redesenho do painel e dos painéis das portas.
O Celta tem pontos fortes. Como o Fiesta, é um carro que sobe no conceito de quem dirige. Um ponto positivo é a sensação de solidez, como os Gol de antigamente costumavam passar. Além disso, o carro é bom de curvas, tem bom desempenho na cidade, a direção é leve, sem ser hidráulica, tem freios excelentes, e os bancos apóiam bem o corpo. Além disso, guiando com parcimônia, é possível atingir marcas de 14 km/l com álcool ou 23 (isso mesmo, eu fiz) km/l com gasolina na estrada.
Os pontos negativos, além do acabamento, ficam com a direção desalinhada em relação aos pedais, o escasso espaço interno, o porta-malas virtual, os porta-mapas na porta, a buzina na alavanca de seta e o absoluto despojamento das versões básicas – carro em 2006 sem temporizador do pára-brisa e lavador e desembaçador do vidro traseiro é dose. Agora, o pior de tudo mesmo é o câmbio excessivamente curto. Se o carro tivesse 50 cv, ok. Mas o Celtinha vem ficando cada vez mais forte e o câmbio segue o mesmo. A primeira é pra sair do lugar; em qualquer ruazinha você tem de colocar quarta marcha, fora o ruído em velocidades nem tão altas – 90 km/h já incomoda e 120 km/h beira o insuportável. Se ainda fosse um câmbio exemplar, vá lá. Mas não é: o curso é longo, as marchas são imprecisas (super comum colocar 2ª ao invés de 4ª e 3ª no lugar da 5ª). E a alavanca é muito alta.
Na faixa de preço, é um carro a se considerar. Gol nem pensar; o Palio tem a desvantagem de ter a cara antiga, além de um motor consideravelmente mais fraco – a seu favor pesa a dirigibilidade bem melhor (pedais e volante alinhados, câmbio mais longo e mais preciso; peca na suspensão mole e nos pneus muito finos). O Fiesta street é o mais gostoso de guiar dos três, mas tem cara de carro do século passado. O Celta, que já era competitivo, deu um tiro na mosca. E a VW com o Gol G4. Coitados, né?
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