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Mostrando postagens de abril, 2008

VW Polo 2009

A VW retomou a propaganda do Polo. Anúncios de página dupla ocuparam algumas grandes revistas nacionais, e apareceram inclusive na 4R do próximo mês. A linha Polo sofreu pequenas mudanças para o ano que vem. Ainda não se falou do que seria a maior novidade, a introdução do motor 2.0 flexível, seguramente com aumento de potência diante dos medíocres 116 cv atuais. Estranho esse motor ser apresentado no Polo, onde não representa nada das vendas e faz mera figuração. Ele deveria aparecer no Golf, o carro que mais se ressente da falta de um 2.0 competitivo – pelo jeito é isso que vai acontecer mesmo. O motor 1.6 sofreu pequenas alterações. Ao contrário do 2.0, ele já é flexível em combustível, mas tem desempenho limitado: apenas 103 cv com álcool, sendo que o 1.4 GM usado na linha Corsa já chega a 105 com o mesmo combustível. Como a Ford provou, é possível levar um motor 1.6 8v flex a até 115 cv, sem prejuízos à confiabilidade. Hoje, quem compra um Ford Ka 1.6 a 33 mil reais leva um carro

Movimento Racional

Neste artigo , nosso amigo Jeremy “Jezza” Clarkson pensa se existe um carro perfeito. Um que seja rápido, econômico, comfortável, bom de estabilidade, com boa capacidade off-road, e chega à conclusão que este carro seria a Subaru Legacy Outback. Para os não-iniciados, é uma perua da japonesa Subaru, com tração nas 4 rodas e um motor bem esperto. É o equivalente inglês da Palio Weekend Adventure, que venceu o comparativo “qual o melhor carro para São Paulo?”, realizado aqui mesmo neste blog em 2003. E no final, ele diz que, se tivesse dinheiro para comprar uma, ele optaria por um Alfa Romeo (não entendam mal; o Clarkson é cheio da grana e tem uma Lamborghibni Gallardo. Isso pq os carros na Inglaterra são quase tão caros como no Brasil). Ou seja, ele não engoliu a própria conclusão, assim como eu não engoli aquela vitória da Palio Weekend. São carros que, embora façam sentido racionalmente, ficam devendo aquele algo a mais que atrai os entusiastas – e que os Alfa Romeo têm de sobra, por

Evil twins

Já é a segunda vez que vejo um Camry e acho que é um Corolla.

Toyota Corolla SE-G 1.8 16v

Imagem
O Civic foi comendo pelas beiradas. Sua versão sedã começou a fazer sucesso no Brasil ainda em 98, e foi paulatinamente crescendo sua participação no mercado. O Corolla, por sua vez, chegou aqui tímido, numa versão pequena e de design pouco interessante, até mudar completamente para o modelo vendido até pouco tempo atrás. Essa versão do Corolla foi uma verdadeira febre. É absolutamente impressionante a quantidade desses carros que vemos na rua. Mecânica confiável, versatilidade de uso e até um certo status que a Toyota não imaginava ver agregado ao seu carro, que faz as vezes de carro de entrada nos EUA. A Honda só foi ter esse boom de vendas com o lançamento da geração atual do Civic, que agora recebe seu maior rival atualizado e pronto para a briga. Atualizado bastante em termos de estética, nem tanto mecanicamente. Se o carro ficou mais bonito, é questão de gosto. Nunca achei o anterior particularmente interessante, à exceção das lanternas traseiras, de desenho muito inteligente. Te

Uma missão impossível para 007

O irlandês Pierce Brosnan, ótimo ator, esteve recentemente no Brasil para filmar o comercial do Vectra Elite, de acordo com o Carplace. Eu admiro o cara: não só ele fez uma transição muito suave do superespião James Bond para os tempos modernos, como ainda topou papéis arriscados em filmes, inclusive muitos que desprezavam seu porte físico. Uma pena que sua imagem vá ser associada a essa porcaria chamada Vectra, que na versão Elite é uma porcaria elevada à milésima potência. Quanto será que a GM pagou à produtora O2, a mesma de filmes como Cidade de Deus, para fazer o filme? Será que esse dinheiro não teria sido mais bem utilizado para desenvolver uma suspensão trasiera multibraço, ou um motor mais econômico e moderno, ou talvez um banco que não entortasse as costas, quiçá um plástico menos rígido para as portas? Acorda, GM. O Vectra morreu. Aproveite enquanto puder.

Recall obrigatório

O Ministério da Justiça vai obrigar a Volkswagen a fazer recall no caso do banco do Fox. Já não era sem tempo. A VW parece ter se esquecido que é mais importante entender o consumidor do que preconizar regras absurdas. Um ótimo caso como demonstração de o que faltou foi puro e simples bom senso.

Brasileiros: nosso destino é pagar

Da coluna do Joel Leite no WebMotors: (31-03-08) - Há dez anos, em dezembro de 1997, era possível comprar o Mille EX 1.0 de quatro portas por R$ 10,69 mil. No último levantamento do ano passado, o mesmo carro – com motor flex – custa R$ 24,56 mil. O aumento de preço, de 129,7% é quase o dobro na inflação no período, que foi de 70,9% (1998 a 2007, segundo o IPC da FIPE). Não foram muitos os carros que se mantiveram no mercado nesses dez anos, mas os poucos que restaram revelam o aumento expressivo no período. Levantamento feito pela AutoInforme nos arquivos do Jornal do Carro, do Jornal da Tarde, e do suplemento Veículos, do Estadão, mostra que a versão básica do Gol, o mais vendido no Brasil nesse período, custava R$ 13,45 mil e hoje seu preço de tabela é de R$ 28,27 mil. O Fiesta teve um aumento ainda maior, 140,5%. A versão vendida em dezembro de 1997, de quatro portas e motor 1.0, custava R$ 12.869. Hoje, depois de uma reestilização e com o motor também 1-litro, mas flexível em comb

Novidade ou inquebrável?

No test drive que fiz do Punto , há algum tempo, notei que o carro tinha alguns defeitos que deveria ser creditados àquela unidade em específico: porta-luvas que não fechava, espelho tremendo, portinhola do tanque torta. Como diz um amigo que trabalha em montadora: “se você soubesse a quantidade de coisas que entram no carro na base da marretada nas primeiras unidades, não comparva nenhum lançamento”. Esse mesmo amigo recomenda que você espere entre seis meses e um ano após o lançamento para comprar o carro. O que ele conta é fato. Nas listas de discussão sobre carros que participo, existem múltiplos exemplos de propretários de carros comprados pouco após seu lançamento, com uma série de problemas não encontrados nos carros posteriores. Então a solução é resignar-se e nunca ter um carro novidadoso, que chama atenção nas ruas? Em termos. No Brasil, atua com força total o “depenation team”, nome fantasia dado às equipes responsáveis por extirpar equipamentos dos carros para deixá-los mai