Movimento Racional
Neste artigo, nosso amigo Jeremy “Jezza” Clarkson pensa se existe um carro perfeito. Um que seja rápido, econômico, comfortável, bom de estabilidade, com boa capacidade off-road, e chega à conclusão que este carro seria a Subaru Legacy Outback. Para os não-iniciados, é uma perua da japonesa Subaru, com tração nas 4 rodas e um motor bem esperto. É o equivalente inglês da Palio Weekend Adventure, que venceu o comparativo “qual o melhor carro para São Paulo?”, realizado aqui mesmo neste blog em 2003. E no final, ele diz que, se tivesse dinheiro para comprar uma, ele optaria por um Alfa Romeo (não entendam mal; o Clarkson é cheio da grana e tem uma Lamborghibni Gallardo. Isso pq os carros na Inglaterra são quase tão caros como no Brasil).
Ou seja, ele não engoliu a própria conclusão, assim como eu não engoli aquela vitória da Palio Weekend. São carros que, embora façam sentido racionalmente, ficam devendo aquele algo a mais que atrai os entusiastas – e que os Alfa Romeo têm de sobra, por exemplo. Do ponto de vista racional, A+B, Uma Palio Weekend Adventure é uma excelente compra: é espaçosa, leva bastante bagagem, aguenta um fora de estrada leve e os buracos de nossas cidades, tem uma motorização esperta, custo de manutenção razoável, é discreta e tem bom valor de revenda. A Subaru Outback ainda é boa de dirigir, coisa que já não podemos falar de nossa Palio. Por outro lado, a Fiat tem ainda uma cara jovem e arrojada aqui entre nós, atributos que todo carro deseja e nos quais a Outback fica devendo.
Mas vale a pena? Eu, com 50 mil reais na mão, nunca compraria uma Palio Adventure. Respeito muito quem compra (o racional é muito bem embasado), mas não, obrigado. E nem só pelo fato de que ela será substituída em breve por uma nova versão, mas pelo conjunto mesmo. Com essa grana, é possível levar um Focus, um Polo, um Astra ou mesmo um Punto. Se compararmos racionalmente – digamos, fazendo listas de atributos -, é provável que a Palio ganhe no final.
Mesmo assim. Algumas coisas não se explica.
Ou seja, ele não engoliu a própria conclusão, assim como eu não engoli aquela vitória da Palio Weekend. São carros que, embora façam sentido racionalmente, ficam devendo aquele algo a mais que atrai os entusiastas – e que os Alfa Romeo têm de sobra, por exemplo. Do ponto de vista racional, A+B, Uma Palio Weekend Adventure é uma excelente compra: é espaçosa, leva bastante bagagem, aguenta um fora de estrada leve e os buracos de nossas cidades, tem uma motorização esperta, custo de manutenção razoável, é discreta e tem bom valor de revenda. A Subaru Outback ainda é boa de dirigir, coisa que já não podemos falar de nossa Palio. Por outro lado, a Fiat tem ainda uma cara jovem e arrojada aqui entre nós, atributos que todo carro deseja e nos quais a Outback fica devendo.
Mas vale a pena? Eu, com 50 mil reais na mão, nunca compraria uma Palio Adventure. Respeito muito quem compra (o racional é muito bem embasado), mas não, obrigado. E nem só pelo fato de que ela será substituída em breve por uma nova versão, mas pelo conjunto mesmo. Com essa grana, é possível levar um Focus, um Polo, um Astra ou mesmo um Punto. Se compararmos racionalmente – digamos, fazendo listas de atributos -, é provável que a Palio ganhe no final.
Mesmo assim. Algumas coisas não se explica.
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