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Mostrando postagens de agosto, 2010

Transporte chinês, paixão europeia

Eu me lembro de ter comentado no blog, já faz algum tempo, sobre um episódio de uma série do Jeremy Clarkson na qual ele destrói um Perodua Kelisa, o carro mais barato do Reino Unido na época, produzido na Malásia. As acusações são simples: é um carro sem alma, produzido não por um homem que gostaria de fazer um excelente carro, mas por uma corporação preocupada somente com os números. O vídeo é esse aqui: http://www.youtube.com/watch?v=wI2MpcIiO6A&feature=related Lembrei disto ao ler uma reportagem no iG sobre o crescente número de carros chineses à venda no Brasil. Nenhum deles é apaixonante. Eu tive a oportunidade de ver um top de linha de perto, o novo MG feito na China. É até legal, mas não é apaixonante. Todo carro chinês tem apelo no baixo custo, inclusive este MG, que será vendido teoricamente a R$ 90 mil. É algo que reduz, de certa forma, o apelo de se comprar um Hyundai. No entanto, culpar genericamente as montadoras por esse tipo de atitude é errado. O valor está justam

Novidades

Tem uns carros ameaçando chegar ao Brasil. Citroën Aircross Respeito profundamente qualquer lançamento que chegue ao Brasil com preços competitivos e igual ao que se faz lá fora. Isto posto, e enfatizado num parágrafo à parte, ai que sono que me dá esse carro. Mais uma proposta aventureira sem graça, mais um hatch compacto, um interior confuso, enfim. O acabamento é bom, e o preço, salgado. Daqui a pouco cai (o Symbol que começou a 39.990 já está em 37.490) e aí o carrinho ficará mais interessante. Renault Fluence Bonito, aparentemente bem-acabado, de porte. O que a Renault, e na verdade todas as marcas que desejam competir com Civic e Corolla neste segmento, precisam aprender é que com esses japoneses não se brinca. Lembro da confusão que foi o lançamento do Mégane no Brasil. Saiu primeiro a versão de entrada, depois uma 2.0 somente a gasolina, câmbio automático antiquado de 4 marchas, nenhuma versão com ar digital. Não dá pra querer brincar nesse segmento fazendo essas bobagens, e is

Go underground

Andei lendo muita bobagem por aí de que em breve todos os carros se deslocarão em comboio, pilotados automaticamente, com sistemas de aceleração, freios e direção eletrônicos, geridos por GPS, enquanto o motorista toma café ou lê um relatório. A melhor opinião sobre isso é a de alguém que também li por aí, mas infelizmente não lembro o nome: “essa solução já existe; chama-se metrô”.

A morte de um carro

Quem decretou sua morte foi a Car and Driver, em comparativo com o Punto 1.6 e o Focus de mesma cilindrada. Coisa rara em sua carreira, o VW Polo terminou em último no comparativo. A rigor, a morte do Polo veio é tarde demais, reflexo do marasmo que vivemos em termos automobilísticos neste país entre 2002 e 2009. Inclusive na Europa o Polo teve uma vida extensa demais, tendo sido substituído por lá somente ao final de 2009, após oito anos de seu lançamento. Um produto muito bom, por anos foi o que de melhor a VW tinha a oferecer. Inaugurou o segmento dos “compactos Premium”, do qual Corsa e Fiesta chegaram a fazer parte, embora sem o “premium” que justificasse esta classificação. Hoje o mercado seguiu esta tendência e compactos como o C3 e o Punto rivalizam muito bem com o Polo pela primazia da categoria. Espantoso, aliás, foi o Punto não ter desbancado o Polo logo em seu lançamento – produto mais novo, muito bonito e bem cuidado, legítimo representante desta nova fase da Fiat demosntr

Quase voltando

Caros, desculpem a falta de posts. Rolaram umas viagens que impediram a publicação de novidades aqui. Em breve, mais atualizações. E um pensamento: "Começo a achar que os americanos é que estão certos, me dá uma barca com câmbio automático na coluna, 50 kg de torque, 57 porta-copos e que se dane o mundo em volta".

Estive pensando umas bobagens por aí

A Hyundai, ou melhor, a Caoa acaba de anunicar que fará o ix35 na fábrica de Goiânia, nacionalizando o modelo. Assim como no resto do mundo, a grande vantagem dos carros da Hyundai no Brasil é o preço: eles trazem porte, acabamento, opcionais e motorização superiores aos concorrentes. A vantagem do Veracruz e do Santa Fé (especialmente esta nova versão com 285 cv, é um motor muito forte) sobre a concorrência é impressionante, não tem como comparar o Santa Fé com um Toyota RAV4, por exemplo. Com a nacionalização, será que esta política de preços vai se manter ou a Caoa/Hyundai vai simplesmente aproveitar e planar nas margens de lucro grosseiras que nossa indústria automotiva pratica? O i30 vem à mente, pois já não é um carro muito mais barato que os concorrentes; pode ser mais equipado que um Focus do mesmo preço, porém com falhas, como só aceitar gasolina, ou o câmbio defasado de 4 marchas, ou o rodar extremamente duro. A Tucson, que já não é nenhum primor de acabamento ou de desempenh