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Mostrando postagens de março, 2008

NBSR: Sandero x Ka

Nosso repórter no-bullshit volta à ativa. "Tenho lido muita bobagem a respeito da comparação entre o Ka nas versões mais equipadas e o Sandero Expression 1.6. As versões 1.0 de ambos não contam, assim como a top do Sandero, a Privilège. A real: um Ka 1.6 equipado decentemente, com ar, direção, vidros e travas, sai por 33,5 mil no site da Ford. O Sandero similarmente equipado sai por 40,2 mil no site da Renault. Quase sete mil de diferença, pouco menos de 20% do preço. É muita coisa. São carros de categorias diferentes e cuja comparação não cabe. Até porque o Sandero é uma porcaria."

Novo Corolla

A Toyota apresentou o novo Corolla. Algumas impressões: - O design exterior não tem nada de novo, é até meio pesadão. Parece um Camry em miniatura, o que não é um elogio ao pensarmos que o Camry é o carro da terceira idade por referência nos Estados Unidos. Traços conservadores, pesados, mescla um tano indefinida de retas e curvas. Mas tem um grande mérito: opõe-se radicalmente às linhas do Civic, arrojadas e modernas, e que podem fugir do gosto de uma faixa bastante ampla de compradores, em especial ao notarmos que são carros de luxo no Brasil. O Civic mira pessoas mais jovens e esportivas; o Corolla aposta nos conservadores. - O conjunto mecânico permanece o mesmo, o que é ruim. Na geração anterior, o Corolla tinha um ótimo acerto de suspensão e era um carro bastante agradável de guiar. É provável que tenha continuado igual, mas agora a concorrência evoluiu. O Civic, que sempre teve uma suspensão traseira mais avançada, agora encontrou um ótimo equilíbrio entre conforto e estabilidad

Eita preço absurdo

Uma das coisas que gosto no carro é o fato de ele ser uma plataforma global. Pode soar estranho, mas gosto de imaginar algumas vezes que, naquele mesmo momento, um americano, um inglês, um russo, um mexicano e um argentino podem estar dirigindo exatamente o mesmo carro que eu. Me faz sentir parte da aldeia global. Este foi, aliás, o mote do novo Polo, quando de sua reestlização frontal e traseira. Um carro global, dizia a Volkswagen. Bem, não tão global quanto o Golf que tínhamos, esse sim vendido na Europa, nos EUA e em mais um batalhão de lugares. O Polo não entra no mercado americano, embora seja vendido em grande parte da Europa e também no Japão. É, assim, uma plataforma mundial. Então imagine-se um espanhol (vamos esquecer toda essa questão de imigração para a Espanha) que vai comprar um Polo. Como desempenho é importante, você escolhe a versão 1.6, que lá é só gasolina, mas tem 105 cv. Com alguns equipamentos extras, como ar digital e rodas aro 15, seu polo sai por pouco menos d

Pequeno dossiê Fiat

E a Fiat Powertrain technologies (não ficaria muito melhor em italiano? Tecnologie di motori, talvez?) comprou a fábrica da Tritec no Paraná, que produzia motores para PT Cruiser e Mini Cooper e estava parada há bons meses. A imprensa tem falado que é para produzir o motor 1.8 que atualmente vem da GM – e que a americana sofre para atender à demanda. Qual o interesse da Fiat em produzir este motor 1.8? Ainda mais com o 1.9 16v entrando em linha no Linea (ai que trocadilho inteligente), com 130 cv e provavelmente funcionamento mais suave e “italiano” do que o 1.8. Pode ser útil que ela produza peças para os 1.8, tendo em vista o mercado de reposição, mas já passou da hora da Fiat eliminar esse motor de linha. Vamos torcer para que o 1.9 seja bom e honre a linha de excelentes motores Fiat multiválvulas, enquanto ao mesmo tempo mantém boa confiabilidade. Agora, mui estranha esta história de Linea de 120 cv a 60 mil e o de 130 cv a 55 mil. E esta é a leitura que o consumidor fará, não tenh

Bravo!!!

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O Fiat Bravo foi flagrado no aeroporto de Guarulhos por um membro do Clube do Stilo, e apareceu no Best Cars. Pelo visto a Fiat está agilizando sua produção nacional, talvez quem sabe ainda em 2009 como linha 2010. Será uma briga de gente grande nessa época, se tivermos (ao que tudo indica) Focus x Bravo x Golf, sendo os três atualizados com a Europa. O Focus já está confirmado para esse ano, e o Golf deve seguir o novo modelo alemão, o MkVI, a sexta geração, que ainda não foi lançada lá mas (tomara!!!) deve vir ao Brasil sem demora. Agora, olhem bem para esta foto. Não tem como defender o Stilo.

O capeta vem aí

Hoje fui fuçar o site da Porto Seguro para simular quanto ficariam as apólices de alguns carros. Qual não foi minha surpresa, no menu de opções do Punto, encontrar a seguinte opção: FIAT PUNTO HATCH ABARTH 1.4 16V TURBO N.LINHA 3p Gasolina/Álcool Pois é, pelo visto o bichino tá chegando. E terá um motor turbo flex, em mais uma inovação da Fiat. Boatos dizem que ele deve gerar em torno de 165 cv, a mesma potência do Tempra Turbo, e mais forte que o Marea 2.4 20v. Colocar essa cavalaria toda num carro com tração dianteira tem suas implicações, mas o excelente comportamento dinâmico do Marea me faz crer que o Punto também será muito forte nesse quesito. Estive argumentando com um amigo que o Punto Abarth, no meu ponto de vista, não será um concorrente do Civic Si. Um comprador desse carro, ou de um Golf GTi, não economizaria 30 mil reais para comprar um Punto, que é 35 cv mais fraco. O Punto Abarth é uma opção para os amantes da velocidade e esportividade e que estavam sem opções na faixa

A fórmula

Já rodam a todo vapor as especulações em relação à Fórmula 1. Qual equipe estará melhor, qual vai patinar, como serão os duelos entre Raikkonen, Massa, Alonso e Hamilton. Eu, sinceramente, pouco me importo. Não sou um daqueles órfãos do Senna que se recusam a ver F1 desde 94. Sempre gostei e acompanhei o esporte, mas acredito que hoje em dia ele esteja num patamar meio etéreo, sem muita ligação com o mundo real. Explico: com as regras atuais, não existe um carro assombrosamente melhor que o outro (alguém lembra da Williams com suspensão ativa no início da década de 90, que dava tanta raiva por propiciar vitórias suaves a Nigel Mansell enquanto o Senna penava com a McLaren?), e também não há mais espaço para que um piloto se sobressaia. Por mais que a era Schumacher tenha sido horrivelmente tediosa, pelo menos ali havia um pilot realmente talentoso, que se sobressaía. O problema destes anos não era o alemão em si, mas a absoluta falta de concorrentes à altura. Fangio não seria Fangio se