O capeta vem aí
Hoje fui fuçar o site da Porto Seguro para simular quanto ficariam as apólices de alguns carros. Qual não foi minha surpresa, no menu de opções do Punto, encontrar a seguinte opção:
FIAT PUNTO HATCH ABARTH 1.4 16V TURBO N.LINHA 3p Gasolina/Álcool
Pois é, pelo visto o bichino tá chegando. E terá um motor turbo flex, em mais uma inovação da Fiat. Boatos dizem que ele deve gerar em torno de 165 cv, a mesma potência do Tempra Turbo, e mais forte que o Marea 2.4 20v. Colocar essa cavalaria toda num carro com tração dianteira tem suas implicações, mas o excelente comportamento dinâmico do Marea me faz crer que o Punto também será muito forte nesse quesito.
Estive argumentando com um amigo que o Punto Abarth, no meu ponto de vista, não será um concorrente do Civic Si. Um comprador desse carro, ou de um Golf GTi, não economizaria 30 mil reais para comprar um Punto, que é 35 cv mais fraco. O Punto Abarth é uma opção para os amantes da velocidade e esportividade e que estavam sem opções na faixa entre 60 e 70 mil, na qual precisavam optar por um Civic LXS ou talvez um 307 hatch – bons carros, mas não esportivos.
Agora, é um carro de imagem, e não de volume. Ele projeta uma jovialidade e esportividade que, de certa maneira, já estão mais ligadas à marca Fiat do que a qualquer outra marca nacional. Outro atributo que o Punto Abarth pode demonstrar é qualidade técnica e de engenharia – algo que começou mal na Fiat, dados os problemas estruturais do 147, melhorou bastante com Palio e Brava, e agora está em baixa novamente pelos problemas dos Marea (que, a rigor, nem são tanto culpa da Fiat) e pelo uso compulsivo de motores simples, como os 1.8 e 1.4.
O que o Punto Abarth não entrega, no entanto, e será missão do Linea, é luxo e requinte, atributos dificilmente associados aos Fiat (em que pesem o ótimo, para a época, Tempra Stile), e que fizeram falta para a Renault no lançamento do Mégane.
Como carro, podemos esperar um hatch nervoso, de suspensão retrabalhada, mais dura, freios redimensionados (no mínimo discos atrás, uma falta que já é absurda nos Puntos 1.8) e, quem sabe, um câmbio de 6 marchas ou mesmo um Dualogic esportivo. É muito provável que veremos rodas de aro 17, ao menos opcionais. Valerá 70 mil, conforme o preço estimado? Como esportivo, de acordo com a proposta, sim. Mas o carro como um todo bem que poderia melhorar em acabamento e absorção de ruídos.
FIAT PUNTO HATCH ABARTH 1.4 16V TURBO N.LINHA 3p Gasolina/Álcool
Pois é, pelo visto o bichino tá chegando. E terá um motor turbo flex, em mais uma inovação da Fiat. Boatos dizem que ele deve gerar em torno de 165 cv, a mesma potência do Tempra Turbo, e mais forte que o Marea 2.4 20v. Colocar essa cavalaria toda num carro com tração dianteira tem suas implicações, mas o excelente comportamento dinâmico do Marea me faz crer que o Punto também será muito forte nesse quesito.
Estive argumentando com um amigo que o Punto Abarth, no meu ponto de vista, não será um concorrente do Civic Si. Um comprador desse carro, ou de um Golf GTi, não economizaria 30 mil reais para comprar um Punto, que é 35 cv mais fraco. O Punto Abarth é uma opção para os amantes da velocidade e esportividade e que estavam sem opções na faixa entre 60 e 70 mil, na qual precisavam optar por um Civic LXS ou talvez um 307 hatch – bons carros, mas não esportivos.
Agora, é um carro de imagem, e não de volume. Ele projeta uma jovialidade e esportividade que, de certa maneira, já estão mais ligadas à marca Fiat do que a qualquer outra marca nacional. Outro atributo que o Punto Abarth pode demonstrar é qualidade técnica e de engenharia – algo que começou mal na Fiat, dados os problemas estruturais do 147, melhorou bastante com Palio e Brava, e agora está em baixa novamente pelos problemas dos Marea (que, a rigor, nem são tanto culpa da Fiat) e pelo uso compulsivo de motores simples, como os 1.8 e 1.4.
O que o Punto Abarth não entrega, no entanto, e será missão do Linea, é luxo e requinte, atributos dificilmente associados aos Fiat (em que pesem o ótimo, para a época, Tempra Stile), e que fizeram falta para a Renault no lançamento do Mégane.
Como carro, podemos esperar um hatch nervoso, de suspensão retrabalhada, mais dura, freios redimensionados (no mínimo discos atrás, uma falta que já é absurda nos Puntos 1.8) e, quem sabe, um câmbio de 6 marchas ou mesmo um Dualogic esportivo. É muito provável que veremos rodas de aro 17, ao menos opcionais. Valerá 70 mil, conforme o preço estimado? Como esportivo, de acordo com a proposta, sim. Mas o carro como um todo bem que poderia melhorar em acabamento e absorção de ruídos.
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