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Mostrando postagens de agosto, 2017

Teste: Chevrolet Cobalt LTZ 1.8

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Quem sacaneia o Cobalt é a própria GM. Essa ganância, obsessão pela margem de lucro altíssima, bônus gordos e salvação da falência estraga um produto que, se fosse precificado corretamente, teria tudo para ser dos melhores da categoria. Os preços da linha são: R$ 62.190 pelo LTZ manual, R$ 66.990 pelo LTZ automático (como o testado) e R$ 68.990 pelo Elite. A configuração 1.4 só é vendida sob encomenda. Só que o Cobalt não é carro pra custar essa cacetada toda de dinheiro. É um carro de origem simples, que surfou na onda dos sedãs compactos com espaço de médios, cujo melhor exemplo é o Logan. Alías o Cobalt nem é muito compacto, tem tamanho de sedã médio inclusive. Você sabe que um carro é caro quando ele custa mais ou menos o que custa o Honda da mesma categoria, e o preço do Cobalt é parelho com o do City. No dia a dia, o Cobalt revela claramente suas origens humildes, apesar do tratamento “luxuoso” que a GM fez em algumas partes, como no design da dianteira e no r

Por isso que não melhora

Acabamos de ler algumas bobagens numa coluna que achamos que vale a pena comentar. Em itálico nossas considerações. Já vimos o filme da proteção à indústria que só resultou em prejuízo para o consumidor Quando a imprensa noticiou, há cinco anos, um novo plano para a indústria automobilística, muitos imaginaram ter chegado a hora de levar para a garagem seu importado dos sonhos. Continuam sonhando até hoje, pois o plano (Inovar-Auto) teve o mérito — sem dúvida — de trazer várias fábricas de carros premium para o Brasil. Mas todas arrependidas de terem aderido ao plano e sem condições de reduzir preços de seus modelos aqui “produzidos”. Porque não tiveram condições de reduzir os preços? Porque são umas coitadinhas? Coitado, o presidente da BMW tá passando mal de tanta fome, não tem como reduzir preços. Não reduziram porque não quiseram, porque o brasileiro é visto como uma vaca leiteira de dinheiro. O que fez o governo de D. Dilma? Submeteu-se ao poderoso lobby dos fabri

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Bom dia! Me chamo Paulo Souza e fui eu quem escreveu o comentário mencionado no texto. Que aliás não foi intencionalmente anônimo, já que usei a credencial do Google para comentar. Não sei o que aconteceu. Coisas da tecnologia. Prazer Paulo! Em primeiro lugar, depois de reler o que havia escrito, achei que fui infeliz dando a impressão de estar chamando de velho quem escreveu o post, ou até o comentarista anterior. Não foi essa a intenção. Foi apenas uma reflexão, pensando mais em mim do que em vocês. Sem ofensas percebidas. Sobre o texto, acredito que não discordamos fundamentalmente em nada. Todas as questões levantadas são válidas e parte dessa discussão ainda é um exercício de futurologia. Ainda assim, há alguns pontos que eu gostaria de adicionar: Está claro que ainda existem problemas em relação às baterias, apesar da evolução notável alcançada nos últimos anos. O principal problema é que os métodos atuais de produção e descarte (além do tempo de vida) praticamente

Comentando o comentário

Recebemos um comentário anônimo bem escrito, estruturado, que merece nossos comentários (em itálico) em um post, dado que temos uma visão diferente. Pois é, nós percebemos que ficamos velhos quando começamos a dizer "no meu tempo é que era bom...". Mas podemos reclamar o quanto quisermos, o futuro vai chegar mesmo assim. Vai mesmo. Só que o futuro pode ser muito diferente do que imaginamos hoje. É só ver como se projetava o mundo atual nas décadas de 50-60. Os carros elétricos chegaram para ficar. Elétricos sim, mas o que não é óbvio a nosso ver é como a energia será fornecida e qual será a rapidez de adoção. Existe um problema com composição química de baterias e descarte de que ainda precisa ser resolvido. A adoção voluntária (pessoas comprando) a carros elétricos ainda é muito baixa mesmo quando eles são competitivos em preço. Particularmente, acreditamos primeiramente num modelo de veículos híbridos com pequenos motores a combustão funcionando com E85 o