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Mostrando postagens de setembro, 2012

Hyundai HB20

HB20 é o nome do compacto da Hyundai que vem pra competir com Palio e Gol. E não se enganem: carros assim são o forte dos coreanos, muito mais que os SUVs pelos quais são conhecidos por aí. A estratégia dos produtos também é diferente: Santa Fe, Vera Cruz e Azera – os Hyundais acima de 100 mil – são atraentes pois são mais baratos e mais equipados do que os sedãs/SUVs equivalentes de outras marcas. Mesmo bem mais caro, o Azera atual ainda é significativamente mais barato que Camry, Accord, e os alemães parecidos em preço não têm o porte, equipamentos ou motorização do Hyundai. Em miúdos: ainda é uma proposta de custo-benefício. Já os Hyundais abaixo de 100 mil (e muito possivelmente os futuras gerações dos Hyundais mais caros) vêm com preço equivalente aos similares nacionais e importados. O i30 não é significativamente mais barato que o Focus, o Elantra é da mesma faixa de Corolla e Civic, o ix35 compete com RAV4 e CR-V. Aqui o fator determinante, para a Hyundai, é a qualid

Ainda sobre preço

Mais uma boa opinião sobre os preços de carros no Brasil, de quem tem boas fontes sobre o assunto: http://carros.uol.com.br/colunas/alta-roda/2012/09/04/carro-e-caro-no-brasil-por-conta-do-real-impostos-e-juros.htm

Impressões: Toyota Etios

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Há algum tempo elogiamos no M4R a estratégia de marketing da VW quando do lançamento do Golf 4,5. Mesmo com produtos ruins na mão, a turma se esforça para tirar leite de pedra. Foi assin no lançamento do Etios, da Toyota. Um show tecnológico com projeções de imagem, música, cadastro para pré-vendas e test drives. Tudo bonito, eficiente, correto. Muito bem feito. Só faltou uma coisa, um banheiro. Para as pessoas vomitarem após ver o carro.   Dizer que o Etios é feio é sacanear a palavra feio. O Etios leva o segmento dos sedãs espaçosos e mal desenhados – Logan, Cobalt, Versa, Grand Siena – a novos níveis de horror. A frente é achatada; a lateral é desproporcional; a traseira usa elementos de design redondos de vinte anos atrás. Por dentro, o que se esperava de um compacto japonês: muito plástico duro, tecidos ásperos, e um desenho totalmente sem criatividade. As poucas ideias diferentes, como o cluster central e a maxi-tampa do porta-luvas, são mal executados: o primeiro

A pressão continua

http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2012/08/31/carro-novo-feito-no-brasil-ja-chega-defasado-e-expoe-nosso-atraso.htm A pressão continua. O artigo também responde em parte o comentário do T.G no post abaixo. O governo pode e deve balancear o mercado. Se tivesse alguém com três neurônios na equipe governamental, já tinha dado um jeito de tirar essas carroças do mercado. Pagar 60 mil reais num Golf é caro. Pagar 60 mil reais num Golf com mais de dez anos do lançamento é abusivo.