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Mostrando postagens de novembro, 2003
Palião O face-lift é uma faca de dois legumes, como diria Vicente Matheus. Mexer apenas na frente e na traseira de um automóvel com o intuito de dar-lhe ares mais modernos pode tanto se configurar num grande acerto quanto num erro fenomenal. Nesta última categoria, na minha opinião, enquadram-se S10, Blazer, Astra e Gol 2003. Em outras, o resultado da pequena mudança é tão positivo que você pode achar que se trata de um outro carro, ainda mais se o painel também passar por uma reformulação. Foi assim com Gol GIII, Ka, Clio e Palio. Este último aliás, já era fruto de um dos desenhos mais felizes dos últimos tempos em matéria de automóveis. Com exceção do primeiro Siena, a família era muito bonita, com uma frente pra lá de agressiva. O face-lift de 2001 casou muito bem com as laterais mantidas e deu um banho de loja no Siena, que viu suas vendas decolarem. Parecia impossível mexer de novo tão acertadamente em seu líder de vendas. O segundo face-lift é complicado, as laterais ficam
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Situação de risco Assunto diferente... A Folha e a Rede TV! criaram um tremendo balbúrdio a respeito do assassinato do casal de estudantes do Rio Branco em Embu. Foi absurdo, ridículo e inadmissível. Vivemos numa terra sem lei. Isto posto, é hora de considerações. O cidadão pega a namorada menor e resolve acampar em um sítio abandonado em um município conhecido pela periculosidade. É como o filho do presidente do diretório paulista do PT, que morreu na estrada de Paraty. Eu conheço aquela estrada. O moleque tinha 17 anos e estava correndo num lugar extremamente perigoso com mais 4 pessoas no carro. Só ele morreu. Foi justiça divina, ele que se colocou naquela situação de risco. Assim como o casal. Eu acredito que a menina tenha sido levada pela inocência do amor, isso é muito comum e perigoso nas adolescentes. O cara foi um irresponsável colocando ambos naquela situação de risco. Não precisava. Eu tenho dezenas de histórias absurdas para contar, muito engraçadas e romãnticas, e
Grip Coloque a sua mão na mesa, com a palma para baixo. Abra os dedos ligeiramente, como se fosse indicar o número “cinco” (quatro se o leitor for o senhor, presidente). É mais ou menos essa área que cada pneu do seu carro tem de contato com o solo (se o seu carro for popular com os pneus originais, considere as medidas da mão da sua namorada). Multiplique isso por quatro, e você verá quão ínfimo é o contato do seu carro com o solo para acelerar, frear e tomar curvas. À exceção da Fiat, as montadoras nacionais, até o ‘boom’ dos carros populares, em 94, usavam pneus de medidas razoáveis mesmo em seus automóveis mais simples, como Gol quadrado, Chevette e o Escort, equipados com medidas nunca inferiores a 165, ainda que com aros pequenos: 13 era o mais comum. A primeira “fornada” de populares, em 93, rendeu ao Brasil os carros mais baratos do mundo ocidental: Uno Mille, Escort Hobby, Gol 1000 e Chevette Júnior. Na época custavam um preço semelhante ao do Lada Laika, carro fabric