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Mostrando postagens de dezembro, 2008

Feliz 2009!

O teste do Prisma encerra as atividades do M4R em 2008. Gostaria imensamente de agradecer todos os leitores pela assiduidade e também pelos comentários que sempre ajudam a tornar este blog melhor. Que todos nós possamos em 2009 optar por carros seguros, modernos e bons de dirigir, independente da categoria. Voltamos na primeira semana de janeiro.

Chevrolet Prisma Maxx 1.4 Econo.Flex

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Existe alguma coisa na linha de produtos da GMB (General Motors do Brasil) que me escapa. Que os carros são ruins, isso a imprensa especializada já indicou. Muitos dos brasileiros que entendem de carro também já abandonaram a linha GM. Se é assim, como a marca se mantém rivalizando pela liderança de vendas nacionais com Fiat e VW? Claro que não se pode desconsiderar a absoluta maioria da população que considera o carro um meio de transporte. Ou que até alega gostar e entender do assunto, mas tende a supervalorizar o design externo e o “status” em detrimento das qualidades que fazem um carro realmente bom. E existe a prática de vender carros. Não espanta ninguém os compradores de carros japoneses que não abandonam a marca de jeito nenhum, apesar de o mercado oferecer opções melhores a preços mais justos, pois com as montadoras japonesas eles têm o atendimento e o pós-venda que sempre sonharam. Isso acontece na GM? Não, claro que não. Mas eles sabem vender carros. Juro zero. Ou juros bai

Os 10 mais... divertidos

A Car and Driver (C/D), única publicação brasileira impressa sobre automóveis que merece ser lida, fez uma lista dos dez melhores carros testados em 2008, na verdade os carros mais divertidos, segundo eles próprios. Claro que há uma procura em representar todas as categorias; não dá pra fazer uma lista dessas e citar só Paganis Zonda e quetais. Alguns eram óbvios: BMW M3 (recém-eleito o melhor sedã esportivo do mundo pelo Top Gear britânico), Mercedes-Benz E63 AMG (mostrando que os níveis estúpidos de potência que a AMG tem colocado nas Mercedes têm dado resultados), Nissan 350Z (o carro mais divertido a menos de R$ 200 mil no Brasil) e Civic Si (o melhor esportivo nacional). Mas os outros... Chevrolet Captiva É o carro mais barato que vale a pena comprar na linha da GM, considerando que todo o resto da linha seria mais útil se o ferro fosse usado para fazer porta-retratos. Ótimo acabamento, câmbio avançado, porte e um super V6 sob o capô que é o real destaque do carro. É um custo-bene

Corte do IPI: a burrice

E o governo decidiu reduzir o IPI abusivo cobrado dos carros atualmente. A faixa de 1 litro terá redução total (de 7% para 0), e os carros com motorização até 2.0, estes incluídos, terão o imposto cortado pela metade, de 13 para 6,5%. E isso é burro de várias formas. Em primeiro lugar, segue incentivando a existência da absurda categoria dos carros 1.0. São motores que existem praticamente apenas no Brasil, e portanto não servem como plataforma de exportação. Em segundo lugar, são motores muito pequenos com sérias dificuldades para render torque e potência suficientes para um uso urbano e principalmente rodoviário decente. A solução encontrada pelas montadoras foi reduzir ao extremo as relações de marchas, o que leva a rotações abusivas, acima de 4 mil giros, em velocidades de estrada. Isso gera ruído, diminui a vida útil do motor e, principalmente, aumenta drasticamente o consumo de combustível. Todos estaríamos melhor com motores 1.4 e câmbios mais longos. E sabe o motivo técnico pel

As promessas

Uma pena que o empréstimo vá sair. A GM deveria pagar o preço. http://www.autonews.com/assets/PDF/CA59166128.PDF

O iluminado

Essa nova lei que regulamenta o uso do Xenon em carros é um dos poucos lapsos de brilhantismo (sem trocadilhos) que ainda temos neste país. É inadmissível o sujeito colocar uma luz fortíssima que ofusca todo mundo só porque o mancebo motorista quer ter uma iluminação discutivelmente melhor no carro dele – pois um xenon mal regulado não é melhor que uma lâmpada correta original de fábrica. Pior ainda quando o objetivo é puramente estético, "o carro fica lindo de luz azul". E tome xenon de 12.000K, aquela luz violeta que mais escurece do que ilumina (para quem não sabe, a medição de temperatura em Kelvin tem a ver com a temperatura da cor e não a iluminação. Um carro com lâmpadas comuns gera uma luz amarelada de mais ou menos 3000K. A iluminação branca vai até uns 6000K. A partir disso, a coisa fica cada vez mais azul e depois violeta. E uma iluminação de 6000K não é mais forte que uma de 4000K). Além disso, não importa se é um kit de qualidade ou um kit porcaria: os faróis dos

Bons produtos, mas o gerenciamento...

Os leitores que me privilegiam ao acompanharem este blog há algum tempo sabem que tenho um nojo profundo do mau gerenciamento. É culpa de gerentes e diretores idiotas que nós dirigimos hoje carros com defeitos tão cabais, tão atrasados tecnologicamente em relação ao que há de melhor no mundo hoje. Se é que isso serve de consolo, aparentemente os executivos americanos não são muito melhores. Ao trabalharem mirando o lucro no curto prazo há décadas, eles chegaram hoje a uma posição tão insustentável que o respeitado colunista de economia da revista online Slate já declarou que a indústria automotiva americana falhou. Fixando no tema nos produtos – e essa é uma questão muito além do line-up de produtos em si – eu consigo entender o problema da Chrysler, por exemplo, que produz ótimos carros de nicho, que não vendem nada (como minivans e super esportivos), e tinha seu forte na linha de jipões que, como sabemos, são beberrões de gasolina inveterados e os americanos não os querem mais. Tanto

Olé!

Cortesia do incrivelmente bom Argentina Auto Blog: “Nadie pretende que produzcan a pérdida, pero lo menos que podemos pretender es que parte de las rentabilidades que obtuvieron en los últimos años sean reinvertidas para mantener el nivel de actividad y el empleo de los argentinos. El acuerdo lo vamos a discutir terminal por terminal, porque no son iguales todos los modelos, pero la idea es seguir sosteniendo a un sector que entre obreros de producción, autopartistas y concesionarios representa a 150 mil puestos de trabajo”, agregó. É um discurso da presidente Cristina Kirchner de hoje, anunciando um plano de recuperação para a economia argentina. É dinheiro do povo para que as montadoras reduzam a margem de lucro e pensem, ao menos uma vez, nos consumidores. E o Lula lá, preocupado em soltar o Daniel Dantas.

Renault: compromisso com a vida

Para a Europa: novo Mégane 3, cinco entrelas (nota máxima) nos crash-tests do órgão europeu idependente NCAP. Para o Brasil: Sandero, três estrelas nos crash-tests do órgão europeu independente NCAP, e isso na versão com ABS e air-bag duplo.

Salão do Automóvel 8: as japonesas e coreanas

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A melhor coisa do estande da Toyota era a Hilux que chegou ao Pólo Norte, num evento devidamente filmado pelo Top Gear. De resto, nada de novo. O Fit novo era a atração no estande da Honda. Não há o que questionar num ponto: o carro melhorou assombrosamente em relação à geração anterior, coisa que nem sempre se pode falar (Gol G3 / G4, por exemplo). É um carro mais maduro, com menos cara de carro popular japonês. Mas pelo preço que a Honda pede, esquece. Não tem como. Um carro espetacular da Honda é o Civic Si. Virou a referência em carros esportivos no Brasil, e é de fato muito interessante pela combinação de praticidade e esportividade, como uma BMW M5 em miniatura. A Nissan trouxe o GT-R, que é o herdeiro legítimo do Skyline, uma lenda no mundo do tuning. Carro bonito, elegante, mal-encarado, e que não é vendido aqui, uma pena. Poderia repetir o sucesso do irmão 350Z. A Livina é um monstrengo, uma Kombi melhorada. A linha Subaru dá dó de tão feia, coitados. Um carro bonito não prec