Os 10 mais... divertidos
A Car and Driver (C/D), única publicação brasileira impressa sobre automóveis que merece ser lida, fez uma lista dos dez melhores carros testados em 2008, na verdade os carros mais divertidos, segundo eles próprios. Claro que há uma procura em representar todas as categorias; não dá pra fazer uma lista dessas e citar só Paganis Zonda e quetais. Alguns eram óbvios: BMW M3 (recém-eleito o melhor sedã esportivo do mundo pelo Top Gear britânico), Mercedes-Benz E63 AMG (mostrando que os níveis estúpidos de potência que a AMG tem colocado nas Mercedes têm dado resultados), Nissan 350Z (o carro mais divertido a menos de R$ 200 mil no Brasil) e Civic Si (o melhor esportivo nacional). Mas os outros...
Chevrolet Captiva
É o carro mais barato que vale a pena comprar na linha da GM, considerando que todo o resto da linha seria mais útil se o ferro fosse usado para fazer porta-retratos. Ótimo acabamento, câmbio avançado, porte e um super V6 sob o capô que é o real destaque do carro. É um custo-benefício até então só visto nos coreanos.
Fiat Punto T-Jet
Não está a venda ainda, mas pelo que conquistou a redação da C/D, deve ser muito interessante mesmo. São 152 cavalos num carro compacto e de ótimas reações dinâmicas, em que pese a suspensão traseira antiquada. O que posso dizer é: foi difícil de acompanhá-los em Interlagos a bordo de um C4 de 180 cv.
Ford Focus
É o campeão da razão, embora seja bonito. É infinitamente superior aos dinossauros da categoria (Astra, Vectra, Stilo, Golf) e infinitamente mais completo e mais barato que os campeões Civic e Corolla. Uma pena que a Ford desperdice essa janela de oportunidade oferecendo o carro movido apenas a gasolina, enquanto se preocupa em colocar o 2.0 flex no EcoSport. Aí depois vai pedir ajuda pro governo americano, por que será?
Ford Ka 1.6
O fato da Ford ter emplacado dois carros na lista mostra como a marca se preocupa com o prazer em dirigir. E o Fiesta e o EcoSport são igualmente agradáveis, o que surpreende em especial neste último caso: uma Palio Weekend regular é bem diferente de uma Adventure, alta e com aqueles pneus estranhos de uso misto. Prova da competência da Ford nos ajustes dinâmicos dos carros vendidos aqui. E o Ka é o ápice: pequeno, ágil, empurrado pelo melhor 1.6 do mercado, quase um kart grandão. E isso porque ele não é tão bom quanto o anterior...
VW Gol 1.0
É o representante dos “populares”. Faz sentido: é bem mais refinado que o próprio Ka, por exemplo, embora cobre seu preço. O Gol herdou as qualidades do Polo, das quais falaremos mais abaixo. Aqui eu não sei se concordo; sem dúvida o Gol é o melhor 1.0 à venda no país hoje, mas ele é tão mais caro que o segundo colocado, o Ka, que não sei se cobre a diferença.
VW Polo 1.6
Da mesma maneira que o 350Z é o carro mais divertido abaixo de R$ 200 mil, o Polo é o mais divertido abaixo de R$ 50 mil. Vem com o melhor câmbio do mercado (empatado com os de Fit e Civic), um motor 1.6 que não é brilhante em potência, mas é bem linear em sua entrega de torque, e principalmente é muito bem ajustado de suspensão, razoavelmente confortável em piso irregular e bastante preciso ao andar rápido, com uma direção amplamente comunicativa. É, junto ao Golf, o ápice de resultados no conceito de eixo de torção na traseira. Além disso, é bem acabado (para a categoria) e traz na lista de opcionais mimos austentes de carros como Civic e Corolla, como ar digital, retrovisor interno fotocrômico, sensor de estacionamento e retrovisor direito que abaixa ao se engatar a ré.
Chevrolet Captiva
É o carro mais barato que vale a pena comprar na linha da GM, considerando que todo o resto da linha seria mais útil se o ferro fosse usado para fazer porta-retratos. Ótimo acabamento, câmbio avançado, porte e um super V6 sob o capô que é o real destaque do carro. É um custo-benefício até então só visto nos coreanos.
Fiat Punto T-Jet
Não está a venda ainda, mas pelo que conquistou a redação da C/D, deve ser muito interessante mesmo. São 152 cavalos num carro compacto e de ótimas reações dinâmicas, em que pese a suspensão traseira antiquada. O que posso dizer é: foi difícil de acompanhá-los em Interlagos a bordo de um C4 de 180 cv.
Ford Focus
É o campeão da razão, embora seja bonito. É infinitamente superior aos dinossauros da categoria (Astra, Vectra, Stilo, Golf) e infinitamente mais completo e mais barato que os campeões Civic e Corolla. Uma pena que a Ford desperdice essa janela de oportunidade oferecendo o carro movido apenas a gasolina, enquanto se preocupa em colocar o 2.0 flex no EcoSport. Aí depois vai pedir ajuda pro governo americano, por que será?
Ford Ka 1.6
O fato da Ford ter emplacado dois carros na lista mostra como a marca se preocupa com o prazer em dirigir. E o Fiesta e o EcoSport são igualmente agradáveis, o que surpreende em especial neste último caso: uma Palio Weekend regular é bem diferente de uma Adventure, alta e com aqueles pneus estranhos de uso misto. Prova da competência da Ford nos ajustes dinâmicos dos carros vendidos aqui. E o Ka é o ápice: pequeno, ágil, empurrado pelo melhor 1.6 do mercado, quase um kart grandão. E isso porque ele não é tão bom quanto o anterior...
VW Gol 1.0
É o representante dos “populares”. Faz sentido: é bem mais refinado que o próprio Ka, por exemplo, embora cobre seu preço. O Gol herdou as qualidades do Polo, das quais falaremos mais abaixo. Aqui eu não sei se concordo; sem dúvida o Gol é o melhor 1.0 à venda no país hoje, mas ele é tão mais caro que o segundo colocado, o Ka, que não sei se cobre a diferença.
VW Polo 1.6
Da mesma maneira que o 350Z é o carro mais divertido abaixo de R$ 200 mil, o Polo é o mais divertido abaixo de R$ 50 mil. Vem com o melhor câmbio do mercado (empatado com os de Fit e Civic), um motor 1.6 que não é brilhante em potência, mas é bem linear em sua entrega de torque, e principalmente é muito bem ajustado de suspensão, razoavelmente confortável em piso irregular e bastante preciso ao andar rápido, com uma direção amplamente comunicativa. É, junto ao Golf, o ápice de resultados no conceito de eixo de torção na traseira. Além disso, é bem acabado (para a categoria) e traz na lista de opcionais mimos austentes de carros como Civic e Corolla, como ar digital, retrovisor interno fotocrômico, sensor de estacionamento e retrovisor direito que abaixa ao se engatar a ré.
Comentários
Obrigada
1. No caso do Polo, a diferença entre o 1.6 e o 2.0 não é tão grande. O 2.0 gera 16 cv a mais e 4 m.kgf de torque extra, diferença pequena (comparei os dois motores flex). E o 2.0 consome bem mais combustível.
2. Até pouco tempo atrás o 2.0 do Polo não era flex. Isso derruba o interesse pelo carro e o valor de revenda, ainda mais no caso do Polo onde as diferenças entre os motores (item 1) são pequenas. O próprio Focus 2.0 gasolina vendia bem menos que o 1.6 flex, e aí estamos falando de uma diferença de mais de 30 cv.
3. O custo dos motores varia muito pouco. O 1.6 e o 2.0 da VW são muito parecidos, então para a montadora é praticamente igual em termos de custos fazer qualquer uma das unidades. Portanto, não há um custo enorme a ser repassado ao consumidor que optar por um motor ou pelo outro.
4. O Polo 1.6 anda bem. Não é como o Punto 1.4, que é lerdo. Então é o caso de não haver muita necessidade de um motor maior.
Espero ter ajudado. E volte sempre!