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Mostrando postagens de maio, 2015

Teste: Honda HR-V EXL

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Se você reler os testes realizados pelo M4R, poderá constatar que na grande maioria deles nossa conclusão sobre determindo carro é: “poderia melhorar caso acontecesse isso, aquilo e aquilo outro”. Os fabricantes lançam um modelo e é assustador como com mais um pouco de esforço teriam um sucesso de arrasar quarteirão. Exemplos não faltam: Jetta com motor 2.0 antiquado; Focus sem motor turbo; Punto e Bravo sem câmbios automáticos de verdade; e isso para ficar só em alguns recentes. As vendas de automóveis despencaram no início de 2015. Fala-se em quedas superiores a 20% e os reflexos já são sentidos em redução de turnos, de equipes, a própria GM sinalizou interrupção da produção na sua planta no Rio Grande do Sul. E aí vem o Honda HR-V, com preços partindo de R$ 70 mil e chegando a R$ 90 mil na versão de topo, e se torna um sucesso imediato. A fábrica trabalha em ritmo acelerado. A lista de espera para um chega a 150 dias e, dependendo da cor, a concessionária nem aceita mais

Comprando um carro premium

Acompanhamos um amigo próximo do M4R na sua compra do primeiro carro premium. O tema é muito interessante a nosso ver, dado que a distância entre os veículos topo de linha das marcas generalistas e os de entrada das marcas top está cada vez menor. Por um lado, temos carros como Corolla Altis, Civic EXR, Focus e Fusion Titanium e Jetta Highline com preços próximos ou mesmo superiores a R$ 100 mil. Com pouco além disso, marcas de renome, conhecidas como “premium”, também oferecem opções. No caso que vamos relatar aqui, vamos trabalhar com as opções consideradas pelo amigo em questão: Mercedes-Benz A200, BMW 320i e Audi A3 e A4 Sedans. A primeira visita foi numa concessionária Mercedes. Fomos prontamente atendidos pelo vendedor, que logo explicou não ter o carro em concessionária, somente uma unidade do ano anterior já vendida. Fomos companha-lo até uma garagem apertada na qual não mais do que 10 centímetros separavam os carros. Lugar escuro, claramente inadequado ainda mais para mos

Teste: Chevrolet Captiva 2.4

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Já fazia bastante tempo que queríamos colocar as mãos numa Captiva. Muito mesmo, desde o lançamento. Infelizmente só conseguimos agora, e como vocês sabem a GM matou a versão interessante do carro, equipada com o V6 3.6, e deixou para nós o 4 cilindros Ecotec de 184 cv, somente a gasolina. Então vamos com esse mesmo. A Captiva foi por muitos anos a tábua de salvação da linha GM. Ela chegou ao Brasil em 2008, por volta do ápice da crise da empresa. Você visitava uma concessionária Chevrolet no Brasil e a visão era mais horripilante do que notes do terror do Playcenter. Celta, Classic, Astra em final de carreira, o Vectra Mk3 que não serviu pra nada, S10 e Blazer com trezentos anos, o negócio era uma barbaridade. O único que segurava a onda era o Corsa, e mesmo assim inferior à concorrência. Nisso chega a Captiva (ou “o” Captiva, tanto faz, aqui no M4R não ficamos enchendo com isso). Motor V6, design atraente, bem equipado, suspensão moderna. Se você fosse um fã incondiciona

Carro de Alice

O problema da Fiat é o amadorismo. A empresa decide trazer o 500 Abarth pra o Brasil. Faz o maior estardalhaço na imprensa, com testes, empréstimos, várias cores e tudo mais. Aí divulga que o carro faz de 0 a 100 km/h em 6,9s. Tempo de Golf GTI, com 60 cv a mais e câmbio de dupla embreagem. Logico que não, né? As revistas têm conseguido extrair no máximo algo entre 8,5 e 9 segundos. Mas o carro é bacana mesmo. Aí você, interessado, resolve conhecer o carro melhor. Pergunta se tem na concessionária? Esquece, amigo. Só por encomenda. Só que esse é um carro pra estar no show room. O cara entra na Fiat, conhece o 500 Abarth e leva pra casa um 500 normal, um Punto T-Jet, Palio Sporting, fica contagiado pela marca. É o que a GM faz com o Camaro. Mas não: não tem o Abarth em lugar nenhum. Com exceção da Freemont, nenhum Fiat entraria hoje na garagem do M4R. Talvez o 500 Abarth, no dia em que ele existir no mundo real.

HR-V: primeiras impressões

Se é possível estereotipar marcas, a Honda é aquela da confiabilidade mecânica, acabamento sofrível, lista de equipamentos digna de Volkswagen (“supercalotas”, “ar quente”) e preço nas alturas. É pensando nesses estereótipos que o HR-V se destaca. Como o UOL disse de forma genial, o HR-V é o primeiro Honda que “vale a pena”. Que tira nota azul em custo-benefício. Sobre a confiabilidade mecânica, não há do que duvidar. Tanto o motor 1.8 quanto o câmbio CVT já vêm prestando bons serviços há anos. O acabamento é a melhor surpresa. A Honda sempre mandou bem nos encaixes, onde faltava era em refinamento dos materiais. O HR-V não é luxuoso, longe disso, mas mostra um esmero que fazia falta na marca. Entramos nas versões EX e EXL, então desculpem se omitimos algum detalhe das versões de entrada. O que vimos foram portas totalmente forradas de tecido (áspero, sim, mas melhor que o plástico duro que vemos em carros do mesmo preço como Jetta e Focus), o apoio de braço nas portas r