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Mostrando postagens de setembro, 2003
GM Montana Vi uma ontem na rua, provavelmente pré-série, mas com placas de rua normais e sem disfarces. Para quem não está atualizado, Montana é o nome da nova picape Corsa, agora com a mesma aparência da família. O resultado ficou interessante. Mal vi o carro, mas pude perceber que ele ficou mais largo, com a caçamba mais longa e protuberâncias sobre as caixas de roda traseiras que lhe dão a impressão de pertencer a um segmento superior. A frente é a mesma dos novos Corsa, ao passo que a traseira não pude ver direito. Chamam muito a atenção as entradas de ar na altura da caçamba, solução polêmica que com certeza encontrará o seu nicho de apreciadores entre os fanáticos por desenho agressivo. Alguém comentou no BCWS que a picape Corsa foi um fracasso de vendas do começo ao fim de sua produção. Discordo: fracasso foi a Courier. A Corsa pode não ter atingido os patamares de vendas de Strada e Saveiro, muito recomendadas para frotistas pelas suas qualidades de preço e carga, no pri
Coluna de Roberto Nasser "O jornal inglês Daily Telegraph elegeu o Peugeot 206 como o mais “gay“ dos automóveis. Em progressão, o sítio Club Auto Raimbow, para motoristas homossexuais, elegeu o 206 CC, o bem bolado cupê-cabriolet, é o “Carro Gay do Ano”. A população homo e simpatizantes é hoje sensível fatia do mercado de bom poder aquisitivo."
Carros ingratos Mas como um carro pode ser ingrato? Bom, para você conceder o dom da ingratidão a um automóvel, você tem que acreditar que forças mais poderosas regem a sua vida e a dele, e não apenas que ele é um monte de aço, vidro e borracha pronto para te transportar. Qualquer um que já tenha falado com o carro sabe do que estou falando. Pois bem: um carro ingrato é aquele que, apesar de todos os cuidados, dá problema. Acho que todo mundo já teve um desses na família. Na minha casa foi um Voyage 1.6 Plus 1986 a álcool. Era carro de garagem; rodava pouco e sempre pelos limites urbanos. Seus pneus eram calibrados com freqüência e ele sempre abastecia no mesmo posto, numa época em que o combustível adulterado não era uma preocupação. Nunca foi forçado nem utilizado em corridas ou rachas. Sinceramente, acho que nunca pegou uma estrada de terra. E aos 20 mil km, fundiu o motor. Lógico, existem explicações mecânicas. A ventoinha saiu com um defeito de fábrica que fazia com que el
Palavras sábias “Quem tem R$ 22 mil para gastar em um carro não vai comprar um Gol. Ele compra um Fiesta ou um 206.” A frase não é de nenhum analista da indústria, e sim do próprio presidente da Volkswagen do Brasil, o engenheiro inglês Paul Fleming, em entrevista concedida à Folha de São Paulo no último domingo. Na gíria, Fleming chegou causando. Sua missão era (ainda é) transformar uma empresa que já deteve mais de 70% do mercado e que amarga o 3º lugar em vendas em um bólido ágil e com produtos atraentes. Na mesma entrevista ele expõe uma certeza: “Em dezembro a VW será líder de mercado.” Todos os ovos da VW apostam em uma única cesta, o Fox. Não é uma cesta que me inspira confiança. Foi como Bob Sharp indiretamente apontou na sua matéria de apresentação do Fox para o BCWS: “tem o símbolo da VW.” É de se pensar; se o Gol é líder absoluto em vendas, um projeto moderno como o Fox, adornado da aura VW, tem grandes possibilidades, e tem mesmo. Mas a ponto da VW apostar todas as su
Bandeira zero Sou fã de Roberto Nasser desde que o conheci, através de sua primeira coluna no BCWS, há muito tempo atrás. Acredito que ele seja um jornalista sensato, imparcial, que tem excelentes fontes no mercado e não hesita em antecipar informações, além de possuir um estilo de escrita próprio e muito interessante. Na última publicação, Nasser passeia por toda a inadequação de diversos veículos que rodam no Brasil, como Vectras automáticos para a polícia (difícil pensar em algo mais sujeito a quebras), ambulâncias a diesel (mais de uma vez andei mais rápido que uma ambulância de sirene ligada apenas mantendo-me à velocidade máxima permitida; essas vans demoram para acelerar e não podem usar o embalo na cidade) e carros de táxi a gás. Não questiono o modus operandi da categoria. A gasolina é sim absurdamente cara e, para eles e para o meio ambiente, a conversão a gás é mais do que uma opção, é uma necessidade. Infelizmente. A corrida de táxi em São Paulo é um assalto a mão ar
Apaixonado por automóvel Bob Sharp acaba de publicar uma coluna no BCWS a respeito da paixão do brasileiro por automóveis, e justamente questionando-a no sentido que brasileiros muitas vezes maltratam seus veículos. No fundo achei a crônica uma maneira de Bob Sharp extravasar tudo que lhe incomoda no trânsito, sem ponderar o que é errado ou não. Ele faz críticas veementes ao uso do engate (com as quais concordo) e ao Insulfilm (com as quais discordo, exceção feita aos muito escuros), entre outras. Na minha opinião, brasileiro é sim apaixonado por carro - não todos, mas boa parte - mas é ignorante sobre o assunto. Daí podemos deduzir uma série de ações que vemos no dia-a-dia, que vão muito além do simples não ler o manual (para mim, aliás, é muito prazeroso ler o manual do seu carro novinho), como passar com uma roda de cada vez em lombadas e valetas, sendo que o certo é atravessá-las com as rodas paralelas, de maneira a evitar torções excessivas no monobloco. Ou ainda não estar c