Novidade ou inquebrável?
No test drive que fiz do Punto, há algum tempo, notei que o carro tinha alguns defeitos que deveria ser creditados àquela unidade em específico: porta-luvas que não fechava, espelho tremendo, portinhola do tanque torta. Como diz um amigo que trabalha em montadora: “se você soubesse a quantidade de coisas que entram no carro na base da marretada nas primeiras unidades, não comparva nenhum lançamento”. Esse mesmo amigo recomenda que você espere entre seis meses e um ano após o lançamento para comprar o carro.
O que ele conta é fato. Nas listas de discussão sobre carros que participo, existem múltiplos exemplos de propretários de carros comprados pouco após seu lançamento, com uma série de problemas não encontrados nos carros posteriores. Então a solução é resignar-se e nunca ter um carro novidadoso, que chama atenção nas ruas?
Em termos. No Brasil, atua com força total o “depenation team”, nome fantasia dado às equipes responsáveis por extirpar equipamentos dos carros para deixá-los mais baratos, sem que isso tenha redução em preço. São obras desse time o fim do porta-copos escamoteável em Golf e Bora; da central eletrônica integrada da linha Corsa; da faixa-degradê no pára-brisa em vários carros nacionais; da barra estabilizadora da suspensão traseira e do interior em cinza claro no Focus hatch; do volante de quatro raios na linha Polo sem air bag; e por aí vai. Em todos esses casos, o carro foi lançado com o equipamento e depois este lhe foi tirado, sem alteração significativa no preço.
Então quem compra um carro logo após seu lançamento tem chances bastante altas de ter um carro mais equipado que um posterior, embora este possa ser, na maioria das vezes, mais confiável. É o caso dos Corsa com teto solar, opcional oferecido apenas no primeiro ano da linha.
Difícil escolher entre acabamento e opcionais ou confiabilidade? Simples; opte por um carro japonês. Eles são confiáveis desde o lançamento e sofrem pouquíssimas alterações durante sua vida. Fácil entender o motivo pelo qual Honda e Toyota lideram a preferência nacional de montadoras.
O que ele conta é fato. Nas listas de discussão sobre carros que participo, existem múltiplos exemplos de propretários de carros comprados pouco após seu lançamento, com uma série de problemas não encontrados nos carros posteriores. Então a solução é resignar-se e nunca ter um carro novidadoso, que chama atenção nas ruas?
Em termos. No Brasil, atua com força total o “depenation team”, nome fantasia dado às equipes responsáveis por extirpar equipamentos dos carros para deixá-los mais baratos, sem que isso tenha redução em preço. São obras desse time o fim do porta-copos escamoteável em Golf e Bora; da central eletrônica integrada da linha Corsa; da faixa-degradê no pára-brisa em vários carros nacionais; da barra estabilizadora da suspensão traseira e do interior em cinza claro no Focus hatch; do volante de quatro raios na linha Polo sem air bag; e por aí vai. Em todos esses casos, o carro foi lançado com o equipamento e depois este lhe foi tirado, sem alteração significativa no preço.
Então quem compra um carro logo após seu lançamento tem chances bastante altas de ter um carro mais equipado que um posterior, embora este possa ser, na maioria das vezes, mais confiável. É o caso dos Corsa com teto solar, opcional oferecido apenas no primeiro ano da linha.
Difícil escolher entre acabamento e opcionais ou confiabilidade? Simples; opte por um carro japonês. Eles são confiáveis desde o lançamento e sofrem pouquíssimas alterações durante sua vida. Fácil entender o motivo pelo qual Honda e Toyota lideram a preferência nacional de montadoras.
Comentários