Galera medonha
É medonha e assustadora a qualidade da reportagem automobilística nesse país. Bitolado como sou, faço questão de visitar vários sites e blogs, além de normalmente comprar mais de uma revista por mês. E o que leio por aí é simplesmente boçal.
Tem muita gente que nem jornalista se pode chamar. Textos com erros de português, mal escritos, mal formulados, nem após ler quatro vezes você entende o que o cara está falando. Um exemplo claro foi a avaliação do Focus pela Gazeta Mercantil. Em que pese o jornal não ser especializado no assunto, português correto e coerência nas frases são o mínimo que se espera. E, no entanto, o texto publicado é digno da lata do lixo.
Nas publicações especializadas, evidentemente, o nível de exigência sobre. O português continua porco e maltratado, coitado. E o conteúdo... não melhora no grau que deveria. Coisas realmente bizarras, como um sujeito que chamou a Palio Weekend Locker de “esportivo”. Se tem uma coisa que o carro não é, é esportivo, ele teve a suspensão ELEVADA, tem coisa menos esportiva que suspensão alta? Fora os cuidados básicos, como verificar quais os equipamentos do carro, quais os opcionais, para não dar a vitória num comparativo a um carro que não tem os equipamentos que foram considerados – e provavelmente fundamentais para que o carro ganhasse. Outra confusão comum é ignorar que a Palio Weekend é sinificativamente maior por dentro que os irmãos Palio e Siena – o entreeixos da perua é mais de 10 cm maior. Essa diferença existe DESDE MIL NOVECENTOS E NOVENTA E SETE e ainda assim o sujeito não aprendeu.
Temos ainda o caso do site que colocou a versão antiga do Focus como dona de um respeitável entreeixos de 2,15m, colocando-o na classe do Topolino e tb da Romi-Isetta. Mas o novo carro, em compensação, é um foguete, com máxima de 240 km/h (esta perdoável, deve ser erro de digitação, já que a máxima apregoada pela Ford é de 204 km/h).
Duas pessoas fazem um trabalho bastante competente: o Fabrício Samahá, no Best Cars Web Site, que cansei de elogiar aqui e que é atualmente a melhor publicação nacional a respeito, e por larga margem, e o Marcelo Moura, que faz um trabalho de formiguinha, porém muito bom, naquele antro de ignorância que é a Quatro Rodas. Já teve uns deslizes, mas sem dúvida está anos-luz do resto da redação.
Tem muita gente que nem jornalista se pode chamar. Textos com erros de português, mal escritos, mal formulados, nem após ler quatro vezes você entende o que o cara está falando. Um exemplo claro foi a avaliação do Focus pela Gazeta Mercantil. Em que pese o jornal não ser especializado no assunto, português correto e coerência nas frases são o mínimo que se espera. E, no entanto, o texto publicado é digno da lata do lixo.
Nas publicações especializadas, evidentemente, o nível de exigência sobre. O português continua porco e maltratado, coitado. E o conteúdo... não melhora no grau que deveria. Coisas realmente bizarras, como um sujeito que chamou a Palio Weekend Locker de “esportivo”. Se tem uma coisa que o carro não é, é esportivo, ele teve a suspensão ELEVADA, tem coisa menos esportiva que suspensão alta? Fora os cuidados básicos, como verificar quais os equipamentos do carro, quais os opcionais, para não dar a vitória num comparativo a um carro que não tem os equipamentos que foram considerados – e provavelmente fundamentais para que o carro ganhasse. Outra confusão comum é ignorar que a Palio Weekend é sinificativamente maior por dentro que os irmãos Palio e Siena – o entreeixos da perua é mais de 10 cm maior. Essa diferença existe DESDE MIL NOVECENTOS E NOVENTA E SETE e ainda assim o sujeito não aprendeu.
Temos ainda o caso do site que colocou a versão antiga do Focus como dona de um respeitável entreeixos de 2,15m, colocando-o na classe do Topolino e tb da Romi-Isetta. Mas o novo carro, em compensação, é um foguete, com máxima de 240 km/h (esta perdoável, deve ser erro de digitação, já que a máxima apregoada pela Ford é de 204 km/h).
Duas pessoas fazem um trabalho bastante competente: o Fabrício Samahá, no Best Cars Web Site, que cansei de elogiar aqui e que é atualmente a melhor publicação nacional a respeito, e por larga margem, e o Marcelo Moura, que faz um trabalho de formiguinha, porém muito bom, naquele antro de ignorância que é a Quatro Rodas. Já teve uns deslizes, mas sem dúvida está anos-luz do resto da redação.
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