Originalidade
É reconfortante perceber que uma pessoa unânime em determinado assunto tem a mesma opinião que a sua. Fabrício Samahá, editor do BCWS (bestcarswebsite.com.br) acaba de publicar um editorial com basicamente a mesma opinião que a minha a respeito do Gol Total Flex - não fede nem cheira. O BCWS é, na minha opinião, a melhor fonte de informações automobilísticas do Brasil neste momento.
Valor agregado
Recentemente tive uma boa discussão a respeito de preços de automóveis. É melhor exemplificar; peguemos três modelos hipotéticos. Um Peugeot 206 1.0 16v equipado com ar-condicionado e direção hidráulica, por R$ 25 mil; um Toyota Corolla SE-G por R$ 50 mil, e um VW Passat 1.8T por R$ 100 mil (arredondei os preços para facilitar).
A lista do que o Corolla entrega a mais do que o 206 é enorme; porte, espaço, porta-malas, conforto, qualidade dos materiais, motor, potência, uma lista de opcionais gigantesca (câmbio automático, ar digital, ABS, duplo airbag e disqueteira no painel, para ficar com os mais chamativos). Ou seja, os R$ 25 mil de diferença são compensados não só pelo status, mas por muito material sensível. E o que o Passat oferece para custar o dobro do que o Corolla (lembrando que, neste caso, o dobro são R$ 50 mil, e não R$ 25 mil)? Porte ligeiramente maior, qualidade interna dos materiais, um motor 14 cv mais potente e que oferece respostas um pouco melhores por ser turbinado. Percebe-se que a quantidade de dinheiro entregue ao status é muito maior do que no primeiro caso. É interessante notar como essa "curva" opcionais x status pende para este último conforme há mais dinheiro envolvido. Evidentemente, existem exceções (o Citroën C5 é o mais lembrado, pela agresiva política de preços da marca francesa), mas a maioria dos carros segue essa regra.
Não sei se é possível estabilizar o status e variar apenas os opcionais (em carros de alto valor, entendam opcionais como mais motor, performance, etc.). A Ferrari me parece um caso óbvio; todos os proprietários desfrutam de um status muito elevado, que varia pouco entre uma 360 Modena, uma 575 Maranello ou uma 456 GT - exceção é a super Enzo, pela sua exclusividade. Então, a diferença de preço entre, digamos, a 360 e a 575 se justifica pela superioridade da última no quesito desempenho, já que ambas entregam quase o mesmo em status e conforto. No caso, seria a volta da diferença de preços se justificar por motivos palatáveis, e não apenas status, um conceito bem relativo.
É reconfortante perceber que uma pessoa unânime em determinado assunto tem a mesma opinião que a sua. Fabrício Samahá, editor do BCWS (bestcarswebsite.com.br) acaba de publicar um editorial com basicamente a mesma opinião que a minha a respeito do Gol Total Flex - não fede nem cheira. O BCWS é, na minha opinião, a melhor fonte de informações automobilísticas do Brasil neste momento.
Valor agregado
Recentemente tive uma boa discussão a respeito de preços de automóveis. É melhor exemplificar; peguemos três modelos hipotéticos. Um Peugeot 206 1.0 16v equipado com ar-condicionado e direção hidráulica, por R$ 25 mil; um Toyota Corolla SE-G por R$ 50 mil, e um VW Passat 1.8T por R$ 100 mil (arredondei os preços para facilitar).
A lista do que o Corolla entrega a mais do que o 206 é enorme; porte, espaço, porta-malas, conforto, qualidade dos materiais, motor, potência, uma lista de opcionais gigantesca (câmbio automático, ar digital, ABS, duplo airbag e disqueteira no painel, para ficar com os mais chamativos). Ou seja, os R$ 25 mil de diferença são compensados não só pelo status, mas por muito material sensível. E o que o Passat oferece para custar o dobro do que o Corolla (lembrando que, neste caso, o dobro são R$ 50 mil, e não R$ 25 mil)? Porte ligeiramente maior, qualidade interna dos materiais, um motor 14 cv mais potente e que oferece respostas um pouco melhores por ser turbinado. Percebe-se que a quantidade de dinheiro entregue ao status é muito maior do que no primeiro caso. É interessante notar como essa "curva" opcionais x status pende para este último conforme há mais dinheiro envolvido. Evidentemente, existem exceções (o Citroën C5 é o mais lembrado, pela agresiva política de preços da marca francesa), mas a maioria dos carros segue essa regra.
Não sei se é possível estabilizar o status e variar apenas os opcionais (em carros de alto valor, entendam opcionais como mais motor, performance, etc.). A Ferrari me parece um caso óbvio; todos os proprietários desfrutam de um status muito elevado, que varia pouco entre uma 360 Modena, uma 575 Maranello ou uma 456 GT - exceção é a super Enzo, pela sua exclusividade. Então, a diferença de preço entre, digamos, a 360 e a 575 se justifica pela superioridade da última no quesito desempenho, já que ambas entregam quase o mesmo em status e conforto. No caso, seria a volta da diferença de preços se justificar por motivos palatáveis, e não apenas status, um conceito bem relativo.
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