TESTE: Volkswagen Tiguan Allspace Comfortline 250 TSI
Imagine que você vai abrir uma pizzaria, porém só pode oferecer dois sabores para os clientes. Quais você escolheria? Algo como mussarela e calabresa, que são as mais vendidas, certo? Pois é. Dada a mesma pergunta, a Volkswagen escolheria Abobrinha com Abacaxi e Berinjela com Rúcula. É uma metáfora para tentar explicar as opções de produtos de uma fabricante que, nos segmentos de maior venda – compactos de entrada e SUVs –, oferece ou opções defasadas (Gol) ou nada. Porém, tem um carro maravilhoso disputando o segmento dos SUVs premium, como a Tiguan que testamos. Ou dos sedãs grandes (Passat). Aí quebra as pernas do M4R. Porque a Volks está paulatinamente se tornando a fabricante que sempre defendemos aqui, uma com produtos bons em todos os segmentos e preços competitivos (poderiam ser bem mais competitivos, claro). Só que isso não se reflete na liderança de vendas, porque a Volks está fora dos dois segmentos de maior volume – além, claro de uma presença menos e