Dicas para dirigir nos Estados Unidos
Vai alugar um carro nos EUA e está com
dúvidas? Estivemos por lá recentemente e trazemos algumas dicas:
1.
Nenhum sistema de GPS, seja aparelho
ou nativo do carro, será tão bom quanto o Waze, o Google Maps ou mesmo o nativo
da Apple (que funciona muito bem lá). Então considere seriamente habilitar o
plano de dados internacional do seu telefone ou fazer um por lá para ter acesso
a esses recursos.
2.
Parece bobagem, mas lembre-se que nos
EUA o sistema de medidas é o imperial e não o métrico. Portanto, se o seu GPS
indicar quilômetros, será diferente das placas que indicam milhas. Nós
preferimos padronizar tudo para facilitar.
3.
Se o navegador estiver em português,
ele falará os nomes dos lugares de maneira bastante estranha. Por outro lado,
as indicações “fique à direita” são bem úteis de se manter em português.
4.
Moto nos EUA são as Harley Davidson
usadas para curtir no final de semana. O conceito “moto para trabalho” é
praticamente ausente; poucos usam mesmo nas grandes metrópoles. Quem está
acostumado à opressão que é ver motos por todos os lados vai achar moleza essa
parte nos EUA. Mudar de pista é algo bem mais simples.
5.
Americanos estão acostumados com motores
potentes e gasolina barata. Lá, quando o farol abre, o pessoal senta o pé no
acelerador e rapidamente está na velocidade máxima da via, se não ainda mais
rápido. Não tem essa palhaçada estúpida do Brasil de engatar segunda após meio
giro da roda e acelerar tal qual uma tartaruga para economizar combustível.
6.
Assim como aceleram forte, eles
freiam forte também. Nada exagerado, mas lá não rola engatar neutro e deixar o
carro rolar até o farol. Então não se assuste se olhar no retrovisor e achar
que o carro de trás está muito rápido: ele vai parar.
7.
A grande maioria dos carros anda
ligeiramente acima do limite de velocidade nas estradas. Se o limite é 65
milhas, andam a 70, até 75. Algumas vezes até os caminhões andam nessa
velocidade.
8.
Estacionamentos nos EUA são de sonho.
Vagas e vias largas. Mesmo os SUVs gigantes cabem com folga. E aliás é por isso
que quase todos estacionam de frente, porque é muito fácil. Com isso, tome
cuidado ao sair de uma vaga de ré, especialmente se estiver cercado por essas SUVs
gigantes. Vá bem devagar para não atingir ninguém.
9.
Lá os carros param para pedestres,
algumas vezes até mesmo fora da faixa. Um banho de civilidade. Fique atento,
alguns não prestam muita atenção e contam com que o motorista os veja e reduza.
10.Na maioria dos Estados é você mesmo
quem abastece o carro. Normalmente as bombas aceitam dinheiro e cartão, e você
paga antes do abastecimento. O pagamento com cartão é mais complicado pois as
bombas exigem o “ZIP Code”, que seria equivalente ao nosso CEP. Não adianta
digitar o CEP do Brasil, que o sistema não reconhece, e nem um ZIP Code
aleatório dos EUA. Em alguns casos, as bombas contam com um código de
destravamento para essas situações, como 00000 ou 11111.
11.
Algumas estradas pedagiadas cobram
pelo trecho percorrido. Ao entrar nelas você pega um tíquete que dirá a hora e
o ponto de entrada. No pedágio, entregue este tíquete e será calculado o valor
devido. Este tíquete é impresso por uma máquina e não haverá ninguém no local
para dar explicações. É assim mesmo.
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