Comparativo Gol x Polo
Dossiê novo Gol parte 3 (final): Novo Gol x Polo
Neste dossiê, o novo Gol parece o Mike Tyson no começo de carreira: nem tomava conhecimento dos adversários. Então, já que ele derrotou o peso-mosca Gol G4 e o peso-leve Fox, será que ele tem brios de encarar o peso-pesado Polo?
Estilo
O Polo foi um dos raros casos em que o modelo reestilizado ficou melhor que o original. Perdeu a cara de assustado e ficou agressivo até. A solução de unir as grades aimca e abaixo do pára-choque no mesmo desenho, que tanto sucesso ainda faz nos Audi, teve vida breve na VW. O Polo atual aproveitou-se muito bem dessa seara. No final, o Gol não transmite maior sensação de modernidade, enquanto o Polo é mais bem resolvido. Gol apanhou.
Imagem
O Polo é versátil. É jovem, mas não faz feio para compradores mais maduros, em especial o sedã. É igualmente masculino e feminino. Méritos de um design bem-resolvido.
Acabamento
O Gol é propositalmente inferior ao Polo aqui. Não que isso seja muito fácil; embora tido como referência na categoria, o acabamento do Polo tem diversos vacilos, em especial os bancos de tecido áspero e os plásticos duros da parte superior do painel. No geral, a distância entre Gol e Polo é menor que a entre Polo e Golf – mas aí também pudera; o Golf é referência até hoje em acabamento.
No entanto, distância menor não significa que eles estejam parelhos. Enquanto as maçanetas do Gol são pintadas de prata, as do Polo são cromadas. A parte central do painel do Polo é em plástico acetinado, agradável ao toque, e no Gol não. As luzes do painel do Polo também são melhores. O Polo é bem mais agradável no geral, e não apenas nos detalhes.
Posição de dirigir
O novo Gol tem os pedais deslocados para a direita, algo comum ao Fox e que não acontece no carro inaugural da plataforma PQ-24, o Polo. Este é melhor também na alavanca de câmbio, mais curta e de melhor pegada. Os volantes se equivalem.
É importante lembrar que regulagem de altura e profundidade do volante é opcional nos dois carros. Entendo no Gol, medíocre no Polo.
Instrumentos – Painéis muito parecidos. O do Polo é mais refinado, com o friso cromado que circunda velocímetro e conta-giros. Os números também são ligeiramente mais organizados no Polo.
Portanto, em painéis simples, vantagem para o Polo – evidentemente estou ignorando aqui o Gol sem conta-giros. Todavia, nos carros equipados com computador de bordo, ou I-System, o do Gol dá um banho com sua iluminação em branco e novos grafismos. Ponto para o Gol.
Itens de conveniência – Ambos são pelados de série. O Polo vem com ar-condicionado e direção hidráulica, mas é ridículo a Volks cobrar mais de 3 mil reais pelo kit com vidros e travas elétricas. O Gol é pior ainda, pois vem com tudo opcional. A vantagem do Polo aqui é não desandar muito de preço; um bem equipado sai por 46-7 mil, ainda razoavelmente coerente (abaixo do Punto HLX, por exemplo). Já um Gol completo fica super caro e passa a competir ou com carros de motorizações mais fortes, como os 1.4, ou com carros mesmo de segmentos superiores.
Além disso, o Polo cativa pelos detalhes que fazem com que ele pertença a um segmento superior. A própria Volks que se encarregou de diferenciar ambos, ao deixar o Polo com maçanetas internas cromadas, sensor de estacionamento e retrovisor direito que abaixa ao engatar a ré de série.
Espaço interno – É igual nos dois: mesmo entreeixos e mesmos bancos. Passageiros atrás vão apertados.
Porta-malas – O Gol leva, com uma vantagem consistente. O Polo, no entanto, tem um acesso mais fácil dada a tampa mais larga, embora isso não conteste a vantagem do Gol em tamanho. Evidentemente aqui o Polo sedan está fora da briga.
Motor – Aqui também não há o que dizer, é igual em ambos.
Desempenho – O Polo é mais pesado, o que o prejudica. Muito? Não. Mas na frieza dos números, dá Gol.
Câmbio – Também é igual em ambos. O do Polo parece melhor por conta da manopla mais adequada, mas engates, maciez, precisão e até relações são iguais em ambos.
Freios – Ambos usam o mesmo sistema com discos na frente e tambor atrás. Como o novo Gol não padece do mal binário como o G4, aqui ambos estão empatados. Um senão que vale para ambos é o pedal de freio muito elevado em relação ao acelerador.
Suspensão – No Gol, a mudança da parte dianteira pela da nova plataforma PQ25, e a manutenção do sistema traseiro da geração 4, não disseram a que vieram. O novo Gol se comporta melhor que G4 e Fox, carros que não são bons de suspensão, mas não tem o acerto do Polo, que concilia melhor conforto e estabilidade. Mas o fato é que ambos poderiam ser mais macios.
Estabilidade – Ambos são muito estáveis e apresentam um body roll mínimo. Se equipados com pneus de mesma largura têm um comportaamento muito similar.
Segurança passiva – ABS e air bags são opcionais tanto no novo Gol quanto no Polo. A situação é mais grave neste último pois, além de ser mais caro, na Europa ele possui a opção de air bags laterais, que o nacional nunca teve.
Custo-benefício – O problema do Gol nesta faixa de preço é custar 42 mil reais e continuar sendo um Gol. Já o Polo oferece mais por um preço pouco maior, além de ter bem mais status. Portanto, não dê ouvidos àquela revista ridícula que disse que o Gol valia mais a pena que o Polo. Como mesmo a Car and Driver mostrou, o novo Gol ficou bem melhor, mas quem manda mesmo ainda é o irmão mais velho.
Neste dossiê, o novo Gol parece o Mike Tyson no começo de carreira: nem tomava conhecimento dos adversários. Então, já que ele derrotou o peso-mosca Gol G4 e o peso-leve Fox, será que ele tem brios de encarar o peso-pesado Polo?
Estilo
O Polo foi um dos raros casos em que o modelo reestilizado ficou melhor que o original. Perdeu a cara de assustado e ficou agressivo até. A solução de unir as grades aimca e abaixo do pára-choque no mesmo desenho, que tanto sucesso ainda faz nos Audi, teve vida breve na VW. O Polo atual aproveitou-se muito bem dessa seara. No final, o Gol não transmite maior sensação de modernidade, enquanto o Polo é mais bem resolvido. Gol apanhou.
Imagem
O Polo é versátil. É jovem, mas não faz feio para compradores mais maduros, em especial o sedã. É igualmente masculino e feminino. Méritos de um design bem-resolvido.
Acabamento
O Gol é propositalmente inferior ao Polo aqui. Não que isso seja muito fácil; embora tido como referência na categoria, o acabamento do Polo tem diversos vacilos, em especial os bancos de tecido áspero e os plásticos duros da parte superior do painel. No geral, a distância entre Gol e Polo é menor que a entre Polo e Golf – mas aí também pudera; o Golf é referência até hoje em acabamento.
No entanto, distância menor não significa que eles estejam parelhos. Enquanto as maçanetas do Gol são pintadas de prata, as do Polo são cromadas. A parte central do painel do Polo é em plástico acetinado, agradável ao toque, e no Gol não. As luzes do painel do Polo também são melhores. O Polo é bem mais agradável no geral, e não apenas nos detalhes.
Posição de dirigir
O novo Gol tem os pedais deslocados para a direita, algo comum ao Fox e que não acontece no carro inaugural da plataforma PQ-24, o Polo. Este é melhor também na alavanca de câmbio, mais curta e de melhor pegada. Os volantes se equivalem.
É importante lembrar que regulagem de altura e profundidade do volante é opcional nos dois carros. Entendo no Gol, medíocre no Polo.
Instrumentos – Painéis muito parecidos. O do Polo é mais refinado, com o friso cromado que circunda velocímetro e conta-giros. Os números também são ligeiramente mais organizados no Polo.
Portanto, em painéis simples, vantagem para o Polo – evidentemente estou ignorando aqui o Gol sem conta-giros. Todavia, nos carros equipados com computador de bordo, ou I-System, o do Gol dá um banho com sua iluminação em branco e novos grafismos. Ponto para o Gol.
Itens de conveniência – Ambos são pelados de série. O Polo vem com ar-condicionado e direção hidráulica, mas é ridículo a Volks cobrar mais de 3 mil reais pelo kit com vidros e travas elétricas. O Gol é pior ainda, pois vem com tudo opcional. A vantagem do Polo aqui é não desandar muito de preço; um bem equipado sai por 46-7 mil, ainda razoavelmente coerente (abaixo do Punto HLX, por exemplo). Já um Gol completo fica super caro e passa a competir ou com carros de motorizações mais fortes, como os 1.4, ou com carros mesmo de segmentos superiores.
Além disso, o Polo cativa pelos detalhes que fazem com que ele pertença a um segmento superior. A própria Volks que se encarregou de diferenciar ambos, ao deixar o Polo com maçanetas internas cromadas, sensor de estacionamento e retrovisor direito que abaixa ao engatar a ré de série.
Espaço interno – É igual nos dois: mesmo entreeixos e mesmos bancos. Passageiros atrás vão apertados.
Porta-malas – O Gol leva, com uma vantagem consistente. O Polo, no entanto, tem um acesso mais fácil dada a tampa mais larga, embora isso não conteste a vantagem do Gol em tamanho. Evidentemente aqui o Polo sedan está fora da briga.
Motor – Aqui também não há o que dizer, é igual em ambos.
Desempenho – O Polo é mais pesado, o que o prejudica. Muito? Não. Mas na frieza dos números, dá Gol.
Câmbio – Também é igual em ambos. O do Polo parece melhor por conta da manopla mais adequada, mas engates, maciez, precisão e até relações são iguais em ambos.
Freios – Ambos usam o mesmo sistema com discos na frente e tambor atrás. Como o novo Gol não padece do mal binário como o G4, aqui ambos estão empatados. Um senão que vale para ambos é o pedal de freio muito elevado em relação ao acelerador.
Suspensão – No Gol, a mudança da parte dianteira pela da nova plataforma PQ25, e a manutenção do sistema traseiro da geração 4, não disseram a que vieram. O novo Gol se comporta melhor que G4 e Fox, carros que não são bons de suspensão, mas não tem o acerto do Polo, que concilia melhor conforto e estabilidade. Mas o fato é que ambos poderiam ser mais macios.
Estabilidade – Ambos são muito estáveis e apresentam um body roll mínimo. Se equipados com pneus de mesma largura têm um comportaamento muito similar.
Segurança passiva – ABS e air bags são opcionais tanto no novo Gol quanto no Polo. A situação é mais grave neste último pois, além de ser mais caro, na Europa ele possui a opção de air bags laterais, que o nacional nunca teve.
Custo-benefício – O problema do Gol nesta faixa de preço é custar 42 mil reais e continuar sendo um Gol. Já o Polo oferece mais por um preço pouco maior, além de ter bem mais status. Portanto, não dê ouvidos àquela revista ridícula que disse que o Gol valia mais a pena que o Polo. Como mesmo a Car and Driver mostrou, o novo Gol ficou bem melhor, mas quem manda mesmo ainda é o irmão mais velho.
Comentários
Ouvi boatos de que o Polo seria descontinuado na planta VW Anchieta para ser importado (Argentina talvez, tal como Spacefox). Isto procede ?
PS: Parabéns pelo blog, simplesmente fantástico, eu e meus amigos não perdemos um comentário sequer.
Obrigado pelas visitas e pela divulgação do blog :-D
Quanto à descontinuação, acho difícil. Primeiro que o ferramental investido na planta foi alto, pelo fato do Polo usar uma construção avançada com solda a laser. E a tendência é a de os próximos carros da VW também usarem essa tecnologia, então acho pouco provável. Fora que o Polo vende bem ainda. Essa configuração talvez mude em 2010, quando (e se) tivermos o Golf MkVI e o novo Polo por aqui.
Fontes: autoesporte de junho comentou que é mais longo,...no site autoestrada tem a ficha completa do gol e tbém descreve 3,182:1....no Autoesporte, mas de agosto fizeram o comparativo do gol, polo e fox e diz que o diferencial do gol é mais longo... e por fim na Revista Car and Driver ano I, nº8 tbém compararam os 3 irmãos da VW....na ficha consta um diferencial mais longo no nv gol....3,182( nv gol) contra 4,188(fox e polo)
cl pr
Tem razão. Comprei a revista e lá diz isso mesmo. Também tenho a C/D com o comparativo, mas não vi ainda a ficha técnica. Mas me estranha muito esse valor de diferencial para o Gol, ele é muito mais longo.
mas olhem esse link de notícias da VW que tem a ficha completa( com relaçoes de marcha e diferencial) de fox, polo 1.0 e 1.6 e Golf......muito bom.......
claudio pr
http://www.vwbr.com.br/VWBrasil/Noticia/?id=503163
cl pr
Está no espaço do leitor da Car and Driver desse mês a explicação sobre a relação de marchas do novo Gol. Volkswagen, Autoesporte e a própria C/D erraram. Segue o texto publicado na edição 09 da revista:
"Os 3,182 referem-se à relação da marcha a ré do carro: a Volkswagen errou e nós embarcamos nessa. O número correto da relação do diferencial do Gol é 4,188:1, comum ao Fox e ao Polo."
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