Reflejos
Um executivo da Ford deu entrevista à Folha um tempo atrás, comentando que o Brasil verá quatro grandes ações da montadora este ano. Uma todo mundo já sabe: a importação do Crossover Edge. É um carro bonito, espaçoso, com interior de Fusion (é impressionante o compartilhamento de peças, pareceria um Fusion com outra casca, não fosse o teto bem mais alto) e que será vendido ou com prejuízo, ou muito caro. Mas é um excelente carro.
As outras três ações ainda deixam dúvidas no ar, mas que começam a ser sanadas pelo Fernando Calmon, em sua coluna no Webmotors, e por uma fonte que tenho na Ford. O soberbo motor Duratec, de 2 litros, 16 válvulas e 147 cv (se não me engano, o motor nacional aspirado mais potente hoje, fora o Civic Si e o Stilo Abarth – lembrando que o 2.4 GM gira 146 cv com gasolina), ganhará versão Flex. A Ford tem sido demorada, porém soberba ao converter seus motores à dualidade de combustíveis. Tem o melhor 1.6 do mercado (ao lado do Peugeot / Citroën) e provavelmente o melhor 1.0 também. Se repotenciado, o propulsor pode chegar a 160 cv com álcool, quantia extremamente considerável (tenho dois palpites: uma de que subir a potência do carro implicaria em mais tensão na transmissão e isso não poderia ser admitido; logo, ele continuaria com 147 cv. Outra, ele teria um aumento comedido e iria para 153-155 cv).
Este seria um dos lançamentos, que por sua vez antecipa os carros que serão seus carros-chefe: os novos Focus hatch e sedã, atualizados com o que a Ford européia apresentou há menos de 3 meses em Frankfurt. Minha fonte da Ford garante que o carro é TODO europeu, inclusive a plataforma e o som da Sony que aciona as teclas com um toque muito suave. Eu desconfio; acredito que o carro será um híbrido, a plataforma do atual com a carroceria do europeu e um interior novo, mas não tão requintado.
Tem tudo para ser o melhor carro de 2008. Aparentemente, a Ford cobrará seu preço. O Focus atual segue em produção (Focus street? Classic? Mille? Old school?) com o motor 1.6 e o novo vem apenas com o 2.0 para bater em Civic e Corolla: imaginemos a precificação do 307 2.0, hatch GLX a 62 mil, sedã a 67 mil, hatch Ghia a 70 mil, sedã Ghia a 73 mil – não pode ser mais caro, pois o Fusion já pode ser encontrado a 77 mil.
Civic e Corolla vendem por argumentos totalmente diferentes do Focus; são confiáveis, conhecidos, bons de revenda, embora o Civic atual entregue muito prazer ao dirigir. Este é justamente o forte do Focus, que deve continuar na próxima geração.
Pessoalmente, minha expectativa pelo novo Focus é enorme. É a chance de termos um carro definitivo: bom de guiar, bonito, altamente tecnológico, com um super motor, atualizado com o que se faz na Europa, acabamento espetacular. O público pode não se apaixonar, mas tenho certeza que os entusiastas não falarão de outra coisa.
Por fim, um boato para deixar no ar. Fusion FLEX vem antes do V6. Com o 2.0 ou o 2.3? Boa pergunta.
As outras três ações ainda deixam dúvidas no ar, mas que começam a ser sanadas pelo Fernando Calmon, em sua coluna no Webmotors, e por uma fonte que tenho na Ford. O soberbo motor Duratec, de 2 litros, 16 válvulas e 147 cv (se não me engano, o motor nacional aspirado mais potente hoje, fora o Civic Si e o Stilo Abarth – lembrando que o 2.4 GM gira 146 cv com gasolina), ganhará versão Flex. A Ford tem sido demorada, porém soberba ao converter seus motores à dualidade de combustíveis. Tem o melhor 1.6 do mercado (ao lado do Peugeot / Citroën) e provavelmente o melhor 1.0 também. Se repotenciado, o propulsor pode chegar a 160 cv com álcool, quantia extremamente considerável (tenho dois palpites: uma de que subir a potência do carro implicaria em mais tensão na transmissão e isso não poderia ser admitido; logo, ele continuaria com 147 cv. Outra, ele teria um aumento comedido e iria para 153-155 cv).
Este seria um dos lançamentos, que por sua vez antecipa os carros que serão seus carros-chefe: os novos Focus hatch e sedã, atualizados com o que a Ford européia apresentou há menos de 3 meses em Frankfurt. Minha fonte da Ford garante que o carro é TODO europeu, inclusive a plataforma e o som da Sony que aciona as teclas com um toque muito suave. Eu desconfio; acredito que o carro será um híbrido, a plataforma do atual com a carroceria do europeu e um interior novo, mas não tão requintado.
Tem tudo para ser o melhor carro de 2008. Aparentemente, a Ford cobrará seu preço. O Focus atual segue em produção (Focus street? Classic? Mille? Old school?) com o motor 1.6 e o novo vem apenas com o 2.0 para bater em Civic e Corolla: imaginemos a precificação do 307 2.0, hatch GLX a 62 mil, sedã a 67 mil, hatch Ghia a 70 mil, sedã Ghia a 73 mil – não pode ser mais caro, pois o Fusion já pode ser encontrado a 77 mil.
Civic e Corolla vendem por argumentos totalmente diferentes do Focus; são confiáveis, conhecidos, bons de revenda, embora o Civic atual entregue muito prazer ao dirigir. Este é justamente o forte do Focus, que deve continuar na próxima geração.
Pessoalmente, minha expectativa pelo novo Focus é enorme. É a chance de termos um carro definitivo: bom de guiar, bonito, altamente tecnológico, com um super motor, atualizado com o que se faz na Europa, acabamento espetacular. O público pode não se apaixonar, mas tenho certeza que os entusiastas não falarão de outra coisa.
Por fim, um boato para deixar no ar. Fusion FLEX vem antes do V6. Com o 2.0 ou o 2.3? Boa pergunta.
Comentários
Mas eu não entendo nadaaaa!
Bjin!