Paixão por automóveis
A cada dia eu me impressiono mais com a paixão dos brasileiros por automóveis. Claro, seu alcance varia muito, desde o lavador ocasional nos finais de semana até os malucos que resolvem dedicar um blog ao assunto.
Automóveis costumam ser um denominador comum em conversas de homens, mesmo que não se conheçam. Se dois entendedores se encontram, então, aí há assunto para varar a noite.
Às vezes eu acho muito mais inteligente e racional ter uma visão do carro como uma simples máquina de transporte, prestadora de serviços que precisa me levar aonde eu quero. Fazer o carro estar a seu serviço e não o contrário. Em São Paulo, pelo menos, ter o seu carro como xodó querido e usá-lo todo dia para trabalhar e sair só pode resultar em conflito de interesses. Muitos lugares aqui te obrigam a deixar o veículo com os valets, aqueles manobristas malucos (não todos) que se vê dando ré em avenidas movimentadas. mesmo em qualquer estacionamento você é obrigado a deixar a chave do carro para manobras, já que esses lugares ficam entupidos noite adentro. E na rua sempre corre-se o risco de um maluco bêbado numa Dakota destruir o seu carro parado, como eu vi acontecer com dois casais em Pinheiros.
Conheço uma mãe que trocou um Astra hatch, xodó querido, por um Fiesta Street à toda prova. Sempre que eles precisam ir em algum lugar que vai requerer estacionamento na rua ou em valet, é o Fiesta que sofre as agruras. Sem culpa e sem dó do carro. Eu já pensei muito na possibilidade de comprar uma Parati usada, 1.0, para viajar com os amigos e usar nessas situações. Falta bala, no entanto. Dois IPVAs? Dois seguros? Não dá.

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