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Mostrando postagens de 2016

Teste: Audi A3 Sedan 1.4 Attraction

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Alguns carros deixam sua marca, mesmo não sendo particularmente raros, caros ou esportivos. Focus Mk1, Peugeot 206, Civic 2006, Golf 7. O A3 Sedan junta-se a esse grupo seleto com duas grandes qualidades: o acerto no design e a acessibilidade financeira, ao ser a primeira proposta real de um carro de marca premium comprável por parte dos mortais. Enquanto as primeiras ofertas de BMW e Mercedes superam os 130 mil reais, este A3 pôde ser comprado em determinada época por 90 mil, uma diferença pra lá de considerável. Não que a imprensa especializada tenha considerado isso na época do lançamento. Todos os testes foram com a versão Ambition, topo de linha, que pode superar os 150 mil reais. Era a versão disponibilizada pela Audi à época, e obviamente serviu para testar equipamentos interessantes como o monitor de faixa e piloto automático adaptativo, porém para o cidadão que está de olho na versão de entrada seria mais útil avaliar este modelo. Foi o que fizemos, elegendo um A3 Se

Salão do Automóvel SP 2016

Hoje estão pipocando nos sites especializados os reportes das apresentações das fabricantes nos dias de imprensa do Salão do Automóvel, no caso hoje e amanhã. É muito legal acompanhar a cobertura em tempo real, e somando os textos aos vídeos disponibilizados a sensação é quase como estar lá. E sabembos do que estamos falando, pois estivemos lá em 2010. Infelizmente, para quem acompanha esses dias in loco, ir no salão quando ele está aberto ao público é mais ou menos como provar uma picanha e depois comer acém. Perde completamente a graça. Nas sessões de imprensa os carros estão disponíveis, abertos, com fácil acesso (exceção feita aos superesportivos que estão sempre trancados), a circulação é tranquila, aliás é como o Salão deveria ser. Aí abre pro público e vem aquela enxurrada de gente, trocentas pessoas querendo entrar nos poucos carros abertos, a maioria dos carros fica fechada, e a coisa toda se torna uma experiência bastante desagradável. Nós acabamos preferindo ir até as c

Teste: Nissan Sentra SL 2016 e SV 2017

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Alguns carros nós babamos de vontade de fazer uma avaliação, como é o caso atualmente com o Jeep Compass. Outros vão e vêm e passam despercebidos, inclusive pelo mercado. Esses dias aliás nos surpreendemos ao verificarmos que não publicamos um teste do Fluence que fizemos pouco depois de seu lançamento. Ou seja, o carro é tão sem sal que passou batido... Foi quase o caso do Sentra. Não fazíamos nenhuma questão de dirigir o modelo, porém tivemos a oportunidade de passar alguns dias com um SL 2016 e optamos por colocar o relato aqui. Como o modelo 2017 já está à venda com pouquíssimas modificações, aproveitamos para nos familiarizar com ele e fazer um teste duplo que vale para os dois anos-modelo. A ressalva é que a versão que dirigimos, a SL, equivale à intermediária SV no modelo 2017, pois para esse ano a versão de topo ganhou equipamentos adicionais. O Sentra era um carro que se destacava pelo custo-benefício, oferecendo desempenho, porte e conforto de carro médio

C'est la vie

O comentário que recebemos num post recente sobre a dificuldade dos franceses nos fez pensar que esse seria um bom tema para divagar. Porque existe resistência contra os franceses no Brasil? Abaixo a nossa visão. Renault A Renault é hoje de longe a “francesa” de maior sucesso no Brasil. Francesa entre aspas, pois os campeões de venda são produtos da Dacia, subsidiária romena que se especializou em projetos robustos e de baixo custo. Além deles, há ainda o Fluence, projeto coreano. Todos os carros anteriores de origem francesa foram fracasso de vendas, com a exceção talvez da Scénic quando era a única minivan disponível. Mesmo a Mégane Grand Tour, que por anos foi a única perua acessível do mercado, não vendeu como deveria. A decisão comercial que levou a Renault a trazer o Logan para seu portfólio no Brasil talvez nem fosse tão influenciada pela robustez, mas pela oportunidade de oferecer um carro com espaço de médio e preço de compacto, algo desejável e até então fo

Dê valor ao seu dinheiro

Dois carros apareceram hoje custando 100 mil reais. Um é um projeto novo, lançado mundialmente no Brasil, de uma marca premium, equipado com um motor igualmente novo e que acaba de ser convertido para flex. Tem 165 cv, suspensão independente do tipo McPherson nas quatro rodas, design atraente, enfim. O outro é vendido há seis anos no Brasil, sofreu um ligeiro facelift há dois, vem de marca generalista, a origem é um projeto de baixo custo, tem o mesmo motor com 143 cv desde o lançamento, suspensão traseira por eixo de torção e nenhum equipamento digno de nota. O que faz a Renault achar que o Fluence, cuja única atração era o custo-benefício, pode custar 100 mil reais? O Lancer não custa isso, bem o C4 Lounge, nem o Jetta 1.4, até o multimilionário carro dos xeiques árabes Civic Geração 10 tem versões a menos de 100 mil. Aí a Jeep lança um modelo novo, bacanudo, bonito, razoavelmenbte equipado (sim existem deslizes na lista de equipamentos, especialmente cobrar à parte

Por carros mais baratos

Ficamos bastante entristecidos com este editorial do Best Cars. Este site, que sempre norteou e ainda norteia nossas avaliações pela riqueza de detalhes e franqueza total com que fala dos automóveis, a nosso ver prestou um desserviço com esta informação. Há anos que lutamos contra a subserviência que tomou de assalto a imprensa automobilística no Brasil. Diante da enorme crise do jornalismo, com demissões em massa a cada dia, é até natural que os repórteres e editores do setor se agarrem aos seus principais anunciantes e fiquem com medo de escrever avaliações negativas sob pena de perderem os anúncios e, consequentemente, os empregos. O BCWS inclusive é vítima de um boicote da GM que dura vários anos, desde a época em que o site falou as verdades reais sobre produtos horrorosos que a GM empurrou goela abaixo dos brasileiros. Aí tivemos uma época tenebrosa em que barbaridades do tipo “o Peugeot 207 ficaria muito caro para o Brasil; o Golf V fiaria muito caro para o Brasil” for

Hyundai HB20 branco

Eliminada a auto-propaganda implícita deste texto , ele é muito válido. Mercados muito menores que o Brasileiro têm uma variedade muito maior de modelos à venda. Quem visita a Grécia se surpreende com a variedade de carros nas ruas, muito maior que aqui, e isso num País falido há anos. Um impeditivo está nos combustíveis. Só o Brasil adiciona 27% de etanol à gasolina e só aqui carros são flexíveis em combustível. Somos defensores ferrenhos do etanol, e aqui é das poucas coisas em que acreditamos que o Brasil está realmente mais avançado do que outros países. Porém, poderíamos ter adotado uma solução menos “jabuticaba”, como por exemplo padronizar o combustível em E85, que é 85% etanol e 15% gasolina. Resolve o problema de partida a frio, alinha com os modelos “flex” vendidos nos Estados Unidos, e acaba com a palhaçada da variação da quantidade de etanol na gasolina. Outro impeditivo está na elevadíssima taxa de importação. Quando Collor reduziu estes impostos no início da déca

Despedida: Chevrolet Corsa Classic

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Antes de começarmos a escrever esta nota, fomos pesquisar nos alfarrábios do M4R o que já publicamos sobre o Chevrolet Classic. Coitado. Que dó. Batemos de com força, como se diz lá no Goiás. Algumas vezes até apareceu positivamente – dissemos que o compraríamos ao invés de um Gol G4, o que convenhamos não é muito elogio. No entanto, na maior parte das vezes foi bastante criticado, especialmente a má dirigibilidade e o parco espaço interno. Foi um carro que começou a vida até meio chique, como a versão sedã do Corsa ovinho, um fenômeno de vendas. Era vendido em versões GL e GLS e inclusive por alguns anos com opcional de câmbio automático. Em 2010 tivemos a oportunidade dedar uma volta num GLS e foi muito interessante ver um Corsa com acabamento de veludo nas portas e nos bancos, todo chique. Depois com os anos ele abandonou esse segmento, dando espaço ao Corsa 4300, e foi brigar nos sedãs pequenos já com motor 1.0. E ali ficou até o final da carreira. Sua longevitade foi t

Quanto vale um Golf?

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(foto: belo clique do WM1) Pelo facebook, a Quatro Rodas acaba de dar visibilidade a mais um estudo mostrando a maluquice financeira que se tornou ter um carro no Brasil. A revista inglesa Auto Express avaliou o custo de compra, manutenção e seguro de um Golf 1.4 TSI em diversos países do mundo. Nós compilamos os dados na tabela abaixo, convertidos de libra para real pelo câmbio de hoje, 4,36 reais por uma libra: Preço de Compra Custo da gasolina por litro Seguro Total PIB Austrália 64471,32 3,10 2943 76267,74 150114,8 Japão 86297,48 4,32 915,6 99557,98 123095,88 Emirados Árabes 72249,56 1,44 1796,32 78160,85 231437,52 África do Sul 71900,76 3,10 1146,68 81900,86 43429,96 Brasil 97406,76 3,88 4050,44 112555,14 50654,48 Venezuela 76195,36 2,01 854,56 82