Faltou muita noção
O Sr. Caio Luiz de Carvalho é presidente da SPTuris e um dos responsáveis por uma das piores ideias já vistas na história da capital paulista: realizar uma etapa da F-Indy num circuito de rua. Em artigo publicado na Revista da Folha, encarte do jornal Folha de S. Paulo, ele chama a cidade de “capital mundial do automobilismo”, por sediar uma corrida de F-Indy e outra de F-1 no mesmo ano. E o contrato com a Indy foi assinado por 4 anos.
Fazer um circuito de rua em São Paulo é um tapa, uma verdadeira agressão a todos os moradores da cidade. Em toda sua extensão, o asfalto é destruído; buracos e ondulações são tão fortes que obrigam as montadoras a elevarem a altura dos carros. E, ao invés de sanar estes problemas, a prefeitura investe para tornar liso um micro trecho de asfalto na Marginal Tietê, onde será feita a corrida.
Não fosse suficiente, há o trânsito em si. NUNCA uma cidade poderá ser a capital do automobilismo com o caos que enfrentamos todo dia. Senhor Caio, automobilismo está longe de ser somente ir ao autódromo. O automobilismo de verdade, para os fãs, se pratica todo dia, dirigindo, curtindo um carro, tenho vias BEM PAVIMENTADAS, BEM SINALIZADAS, SEM CAMINHÕES, para que se possa desenvolver uma velocidade MÍNIMA, necessária para o deslocamento.
Mas o que se faz? PIORA-SE o trânsito. Durante as obras, todo o trânsito da pista local é desviado para a pista expressa, que também sofre um afunilamento por conta das obras da pista extra da Marginal Tietê. O resultado é que NOVE pistas se tornam UMA, e o trânsito de São Paulo não comporta isso em nenhum horário: quem passava por ali na madrugada de sábado para domingo enfrentava uma hora e meia de trânsito. Alguém acha isso admissível?
A corrida da F-Indy deveria ser realizada em Interlagos. Se a FIA não permitiu, que se fizesse no interior, ou em Curitiba. Se Nova York, Paris, Londres, Tóquio e Cidade do México não organizam corridas de rua, é porque há um motivo: AS CIDADES NÃO COMPORTAM. Mas os infelizes que comandam a capital paulista só pensam nos impostos e no fluxo de turistas, e esquecem quem alimenta os bolsos deles 24hs por dia: os próprios moradores.
Fazer um circuito de rua em São Paulo é um tapa, uma verdadeira agressão a todos os moradores da cidade. Em toda sua extensão, o asfalto é destruído; buracos e ondulações são tão fortes que obrigam as montadoras a elevarem a altura dos carros. E, ao invés de sanar estes problemas, a prefeitura investe para tornar liso um micro trecho de asfalto na Marginal Tietê, onde será feita a corrida.
Não fosse suficiente, há o trânsito em si. NUNCA uma cidade poderá ser a capital do automobilismo com o caos que enfrentamos todo dia. Senhor Caio, automobilismo está longe de ser somente ir ao autódromo. O automobilismo de verdade, para os fãs, se pratica todo dia, dirigindo, curtindo um carro, tenho vias BEM PAVIMENTADAS, BEM SINALIZADAS, SEM CAMINHÕES, para que se possa desenvolver uma velocidade MÍNIMA, necessária para o deslocamento.
Mas o que se faz? PIORA-SE o trânsito. Durante as obras, todo o trânsito da pista local é desviado para a pista expressa, que também sofre um afunilamento por conta das obras da pista extra da Marginal Tietê. O resultado é que NOVE pistas se tornam UMA, e o trânsito de São Paulo não comporta isso em nenhum horário: quem passava por ali na madrugada de sábado para domingo enfrentava uma hora e meia de trânsito. Alguém acha isso admissível?
A corrida da F-Indy deveria ser realizada em Interlagos. Se a FIA não permitiu, que se fizesse no interior, ou em Curitiba. Se Nova York, Paris, Londres, Tóquio e Cidade do México não organizam corridas de rua, é porque há um motivo: AS CIDADES NÃO COMPORTAM. Mas os infelizes que comandam a capital paulista só pensam nos impostos e no fluxo de turistas, e esquecem quem alimenta os bolsos deles 24hs por dia: os próprios moradores.
Comentários
(...e a corrida poderia ser feita em Interlagos, claro).
hahaha