Fade away
Chega mais. Deixa eu te falar uma coisa ao pé do ouvido. Mais perto. Mais. Isso. “Eu gosto do Bora”.
É, pois é. Pode buscar o seu queixo do chão. Gosto não se discute, se lamenta. As razões práticas de se comprar um Bora, hoje, são muito poucas, diante de uma concorrência muito mais moderna e interessante. Mas eu gosto do danado do carro. Acho bonito, elegante, jovem, bem-acabado – embora sempre criticando o motor, não pela unidade em si, mas pelo fato que o carro merecia algo mais moderno.
E eis que a Volks, num processo contínuo de eliminar sua participação no mercado brasileiro, eliminou o porta-copos do Bora. Eu me importo, e muito, com porta-copos. Não que os use muito, mas eles sempre são de uma importância fundamental numa hora importante, prevenindo que líquidos esparramem pelo interior do carro – eu já tive o desprazer de derrubar meio litro de refrigerante no chão do carro, pela absoluta ausência de porta-copos, e posso te dizer que a experiência não é agradável.
E vem o Golf e, justamente coma revolução que o carro causou no mercado nacional em 1999, por conta de seu acabamento interno digno de categorias superiores, traz um porta-copos imensamente eficiente – de fácil acesso, no painel, elegantemente escondido e ainda assim um projeto bem-desenhado, já que o dito é todo dobrável e muito eficiente em segurar copos, garrafas e latinhas. Não cai mesmo. Polo à parte, não existe nenhum carro na produção nacional com um porta-copos tão eficiente.
Como aparentemente a Volks está numa cruzada de eliminar todas as qualidades dos seus carros, o Bora perdeu o porta-copos. Não sei do Golf, mas esta é uma perda irreparável de um carro que caminha lentamente para fora da minha lista de queridos.
(P.S.: Para não dizerem que só implico com a VW, kudos pelo fato dela ter trocado o ridículo retrovisor compacto do Golf por um de tamanho normal no Bora – assim como é no Audi A3 há algum tempo.)
É, pois é. Pode buscar o seu queixo do chão. Gosto não se discute, se lamenta. As razões práticas de se comprar um Bora, hoje, são muito poucas, diante de uma concorrência muito mais moderna e interessante. Mas eu gosto do danado do carro. Acho bonito, elegante, jovem, bem-acabado – embora sempre criticando o motor, não pela unidade em si, mas pelo fato que o carro merecia algo mais moderno.
E eis que a Volks, num processo contínuo de eliminar sua participação no mercado brasileiro, eliminou o porta-copos do Bora. Eu me importo, e muito, com porta-copos. Não que os use muito, mas eles sempre são de uma importância fundamental numa hora importante, prevenindo que líquidos esparramem pelo interior do carro – eu já tive o desprazer de derrubar meio litro de refrigerante no chão do carro, pela absoluta ausência de porta-copos, e posso te dizer que a experiência não é agradável.
E vem o Golf e, justamente coma revolução que o carro causou no mercado nacional em 1999, por conta de seu acabamento interno digno de categorias superiores, traz um porta-copos imensamente eficiente – de fácil acesso, no painel, elegantemente escondido e ainda assim um projeto bem-desenhado, já que o dito é todo dobrável e muito eficiente em segurar copos, garrafas e latinhas. Não cai mesmo. Polo à parte, não existe nenhum carro na produção nacional com um porta-copos tão eficiente.
Como aparentemente a Volks está numa cruzada de eliminar todas as qualidades dos seus carros, o Bora perdeu o porta-copos. Não sei do Golf, mas esta é uma perda irreparável de um carro que caminha lentamente para fora da minha lista de queridos.
(P.S.: Para não dizerem que só implico com a VW, kudos pelo fato dela ter trocado o ridículo retrovisor compacto do Golf por um de tamanho normal no Bora – assim como é no Audi A3 há algum tempo.)
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