O Salão em tópicos
- Muito fácil cobrir o salão como imprensa. Visitação exclusiva, toda a atenção do mundo, mimos e comodidades. A imprensa deveria visitar o salão como um pobre mortal, para ver o que é bom. Não adianta a marca com os melhores lançamentos ter um estande horrível.
- Falou-se muito sobre Chris Bangle estragando as BMWs, mas eu acho que ele está agora é na Ferrari – ou na Pininfarina. A geração atual, embora moderna e bem melhor ao vivo do que em fotos, não chega nos dedos dos pés da 360, 575 e 456 anteriores. Sério. A frente da 599 e a traseira da 430 são dignas de montadora búlgara. Na época do comunismo.
- Picapes da Mahindra, indiana, têm desenho interessante e interior condizente com a proposta e, principalmente, com o preço. Se forem resistentes, algo especialmente importante no segmento de picapes, podem fazer bonito.
- BMW continua nojenta. Colocar uma 325 num pedestal é querer demais. Num estande muito maior e mais bonito, podia-se entrar em quase todas as Mercedes. E a BMW até segurança no lado dos carros tinha. É ter muita confiança na sua engenharia para tratar os clientes desse jeito e ainda deixar o Chris Bangle desenhar os carros.
- Volvo C70, descapotável, é lindo aberto e fechado. A operação de abertura e fechamento, com cinco painéis móveis, lembra o robô do Citroën C4 na propaganda. Coisa high-tech.
- Mercedes, óbvio, leva o título de estande mais simpático. Só as AMGs estavam fechadas – e aliás, a CLS AMG é coisa de louco. Dá pra casar com um carro desses. A Audi até que tentou exibir alguns carros, mas só a empáfia da coordenadora do estande mandando fechar o A4 Cabrio enquanto eu estava do lado (felizmente, não na fila para entrar no carro) quebrou todo o barato. Fui até embora. Outra que está a anos-luz da MB.
- Mitsubishi e Nissan, passei reto. Peugeot e Citroën também com poucas atrações – nota para o Citroën C6, grande e... desajeitado. Sei lá, sou meio conservador com sedas grandes.
- Nada de Logan na Renault. Valeu a Mégane Grand Tour, muito bonita e proporcional, e ver o ar digital no Mégane hatch e no conversível (lindo, lindo, lindo). Poderia vir para a linha brasileira, suprir uma boa lacuna. Um lado do estande, deserto, abrigava os Clios. Já deu, né?
- Mustang Shelby não teve o mesmo impacto do Mustang convencional 2 anos atrás. Legal saber que ele tem 500 cavalos, mas o desenho é o mesmo, e por isso, não tanto interessante. Ford Edge, por sua vez, muito interessante por fora, mas peca ao insistir em peças comuns à linha Ford por dentro. Economia de escala é importante, mas em um carro que tem avanços até no nome, maçanetas e volante quadradões como no Fusion deixam a desejar.
- Fusion, aliás, estrela do estande, impossível entrar em um. Interessante também o conceito da Eco camuflada, pelo câmbio automático e pelas luzes com LEDs. Mas é difícil melhorar o interior daquele carro, hein? Afe...
- Fiat é Adventure. Idea, Dobló em destaque. A perua Croma, nada de especial em volta, mas com um acabamento digno da sua faixa de preço. Agora, pode ser preconceito pessoal, mas não combina com o distintivo Fiat. Tragam como Lancia... nada de Palio novo.
- GM com um estande idiota. Murado em três lados, e com um amontoado de carros na abertura. Vectra Elite incrivelmente atraindo muita gente. Tracker é um Vitara com a gravatinha, não combina em nada com a linha GM atual. Prisma rodando uma plataforma foi além... mas o carro é realmente bem desenhado. Camarão e uns conceitos tangas estavam escondidos num corredor com uma fila medonha. Ao menos deu pra ver o carro por uma tela translúcida, e o bicho é invocado mesmo. No entanto, com as modificações até a produção, não deve ter o mesmo impacto do Mustang. Brilhante o sistema de iluminação traseira, com LEDs.
- Volks estava bem. Muitos Polos novos, mas com gente em volta mesmo, só Passat, Variant, Touareg e Jetta. Este último, aliás, desbancando Fusion da minha preferência no segmento. O carro é incrível – muito bem acabado, com muita eletrônica embarcada, e com cara de moderno. Não tem falhas, como por exemplo o rádio anos 80 e a alavanca de seta/pára-brisa/regulagem/farol alto/pipoca como no Fusion.
- O mais bonito do salão: Jaguar XKR.
- Reclamações pessoais: tirem as modelos dali. Sujeito vai no salão do automóvel só pra ver mulher. Façam o salão das modeletes do salão do automóvel, então. Não to lá pra ouvir a menina falar que o preço do carro é tanto e que o motor tem tantos cavalos – obrigado, já li na etiqueta. Deixem as meninas em paz, sem precisar ficar em pé no salto o dia todo. Depois todas têm de fazer operação para eliminar as varizes.
- Tirem os caras também. Deixem um balcão de informações para quem quiser saber mais.
- Não dá mais pra visitar o salão sem ser matando o trabalho. Dias de semana, já fica insuportável às 16h30. Final de semana, não dá nem pra passar na porta. Ou deixa um mês aberto, ou cobra 200 reais de entrada, ou sei lá. Do jeito que está, 2008 é bem provável que eu não vá.
- Falou-se muito sobre Chris Bangle estragando as BMWs, mas eu acho que ele está agora é na Ferrari – ou na Pininfarina. A geração atual, embora moderna e bem melhor ao vivo do que em fotos, não chega nos dedos dos pés da 360, 575 e 456 anteriores. Sério. A frente da 599 e a traseira da 430 são dignas de montadora búlgara. Na época do comunismo.
- Picapes da Mahindra, indiana, têm desenho interessante e interior condizente com a proposta e, principalmente, com o preço. Se forem resistentes, algo especialmente importante no segmento de picapes, podem fazer bonito.
- BMW continua nojenta. Colocar uma 325 num pedestal é querer demais. Num estande muito maior e mais bonito, podia-se entrar em quase todas as Mercedes. E a BMW até segurança no lado dos carros tinha. É ter muita confiança na sua engenharia para tratar os clientes desse jeito e ainda deixar o Chris Bangle desenhar os carros.
- Volvo C70, descapotável, é lindo aberto e fechado. A operação de abertura e fechamento, com cinco painéis móveis, lembra o robô do Citroën C4 na propaganda. Coisa high-tech.
- Mercedes, óbvio, leva o título de estande mais simpático. Só as AMGs estavam fechadas – e aliás, a CLS AMG é coisa de louco. Dá pra casar com um carro desses. A Audi até que tentou exibir alguns carros, mas só a empáfia da coordenadora do estande mandando fechar o A4 Cabrio enquanto eu estava do lado (felizmente, não na fila para entrar no carro) quebrou todo o barato. Fui até embora. Outra que está a anos-luz da MB.
- Mitsubishi e Nissan, passei reto. Peugeot e Citroën também com poucas atrações – nota para o Citroën C6, grande e... desajeitado. Sei lá, sou meio conservador com sedas grandes.
- Nada de Logan na Renault. Valeu a Mégane Grand Tour, muito bonita e proporcional, e ver o ar digital no Mégane hatch e no conversível (lindo, lindo, lindo). Poderia vir para a linha brasileira, suprir uma boa lacuna. Um lado do estande, deserto, abrigava os Clios. Já deu, né?
- Mustang Shelby não teve o mesmo impacto do Mustang convencional 2 anos atrás. Legal saber que ele tem 500 cavalos, mas o desenho é o mesmo, e por isso, não tanto interessante. Ford Edge, por sua vez, muito interessante por fora, mas peca ao insistir em peças comuns à linha Ford por dentro. Economia de escala é importante, mas em um carro que tem avanços até no nome, maçanetas e volante quadradões como no Fusion deixam a desejar.
- Fusion, aliás, estrela do estande, impossível entrar em um. Interessante também o conceito da Eco camuflada, pelo câmbio automático e pelas luzes com LEDs. Mas é difícil melhorar o interior daquele carro, hein? Afe...
- Fiat é Adventure. Idea, Dobló em destaque. A perua Croma, nada de especial em volta, mas com um acabamento digno da sua faixa de preço. Agora, pode ser preconceito pessoal, mas não combina com o distintivo Fiat. Tragam como Lancia... nada de Palio novo.
- GM com um estande idiota. Murado em três lados, e com um amontoado de carros na abertura. Vectra Elite incrivelmente atraindo muita gente. Tracker é um Vitara com a gravatinha, não combina em nada com a linha GM atual. Prisma rodando uma plataforma foi além... mas o carro é realmente bem desenhado. Camarão e uns conceitos tangas estavam escondidos num corredor com uma fila medonha. Ao menos deu pra ver o carro por uma tela translúcida, e o bicho é invocado mesmo. No entanto, com as modificações até a produção, não deve ter o mesmo impacto do Mustang. Brilhante o sistema de iluminação traseira, com LEDs.
- Volks estava bem. Muitos Polos novos, mas com gente em volta mesmo, só Passat, Variant, Touareg e Jetta. Este último, aliás, desbancando Fusion da minha preferência no segmento. O carro é incrível – muito bem acabado, com muita eletrônica embarcada, e com cara de moderno. Não tem falhas, como por exemplo o rádio anos 80 e a alavanca de seta/pára-brisa/regulagem/farol alto/pipoca como no Fusion.
- O mais bonito do salão: Jaguar XKR.
- Reclamações pessoais: tirem as modelos dali. Sujeito vai no salão do automóvel só pra ver mulher. Façam o salão das modeletes do salão do automóvel, então. Não to lá pra ouvir a menina falar que o preço do carro é tanto e que o motor tem tantos cavalos – obrigado, já li na etiqueta. Deixem as meninas em paz, sem precisar ficar em pé no salto o dia todo. Depois todas têm de fazer operação para eliminar as varizes.
- Tirem os caras também. Deixem um balcão de informações para quem quiser saber mais.
- Não dá mais pra visitar o salão sem ser matando o trabalho. Dias de semana, já fica insuportável às 16h30. Final de semana, não dá nem pra passar na porta. Ou deixa um mês aberto, ou cobra 200 reais de entrada, ou sei lá. Do jeito que está, 2008 é bem provável que eu não vá.
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