Vende mais porque é fresquinho

Fui brincar de ver carros no domingo passado. Duas novidades para mim – 307 sedan e Mégane – e um conhecido de sucesso, o novo Civic. A primeira parada foi justamente a Honda, por volta de três da tarde. Concessionária cheia, todos os vendedores ocupados. Entrei num dos carros expostos, fucei bastante, e então um vendedor veio falar comigo.

Bastante didático e atencioso, o vendedor chegou a até vasculhar o pátio de usados comigo. Prestou todas as explicações necessárias e não foi chato em nenhum momento.

Na Peugeot, parada seguinte, absolutamente ninguém na concessionária. Após começar a fuçar num 307 exposto, chega um rapaz. Explica bem, mostra o carro e, no caminho para a oficina da concessionária, entra num Celta e desliga o som do carro, até então irritantemente alto na transmissão de um jogo de futebol.

Na Renault, que fica ao lado, todos os vendedores estavam aglomerados ao redor de uma TV passando presumivelmente o mesmo jogo de futebol. Todos os carros estavam trancados, com exceção de um Mégane 2.0 manual que fiquei horas fuçando, até notar um vendedor próximo. Ele não chegou a vir falar comigo – eu fui até ele só para descobrir, contra muita má vontade, que a Renault está redefinindo a faixa de preços do Mégane 1.6 e, por isso, as vendas só recomeçarão em outubro.

307 vende bem; Civic vende muito bem – e olha que a Honda pede R$ 64 mil no manual. Mégane, a 52 mil o 1.6 e 63 mil o 2.0 manual, não vende nada. Parte da culpa pode ser da falta de fama da montadora, sim, mas uma boa parte é sem dúvida culpa de uma rede de concessionários muito, mas muito aquém das expectativas.

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