Papai me empresta o carro

Até que ponto a herança influencia na compra de um carro? Evidentemente, herança não no sentido de bens herdados, mas a percepção automobilística que seu pai, avô ou tio tem ou tinha. Será que um pai bem sucedido, que desfilava de Opala Diplomata nos anos 80 e sabia que aquele era o supra-sumo da época, pode influenciar o filho de tal maneira que ele só compre Chevrolet? Ou um avô que só pôde mesmo confiar no carro ao ter um Fusca e, portanto é Volksmaníaco? Será que algum dos compradores do Fusion o fez por ser viúvo do Galaxie?

O que vejo da minha parca experiência é que gerações novas não são dadas a fidelidade. Ora, se não são fiéis nem no relacionamento, por que deveriam ser com uma marca? Aliás, conheço sim os que não gostam de repetir de marca, mesmo que o carro atual seja ótimo.

Ainda assim, estereótipos ditam o mercado. Carros e marcas com fama de duráveis costumam ter melhor valor de revenda. Mas pensar no valor de revenda ao comprar o carro é complicado – nenhum carro vale mais a pena do que ter um Mille e deixar o resto do dinheiro aplicado.

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