Olha, quem tá fora quer entrar

Quem é leigo é leigo, quem é especialista é especialista. Normalmente é o marketing que se encarrega de apresentar uma determinada marca aos leigos, ou “público geral”. Marketing, como bem se sabe nessa época de horário político, adere ao produto, não às qualidades dele. É aí que entra o especialista. É quem diferencia o joio do trigo, mesmo se for um joio incensado e um trigo desconhecido.

Lotus Cars sempre aparece em relatos de entusiastas. O pequeno Elise: dois lugares, 190 cv, 900 kg. Mais rápido na pista que um Mustang com o dobro da potência. E eu que achava que a Lotus havia falido após mais ou menos 4 mil anos produzindo o Esprit, descubro que os ingleses malucos estão é muito bem. Lista de espera forte para conseguir um Elise nos EUA e críticas muito boas ao carrinho vindas da Europa, da boca de Jeremy Clarkson himself.

É o típico caso de engenharia fazendo o mito. Já foi assim com os carros revolucionários do Colin Chapman na F1 dos anos 70, e agora com essa pequena belezura. Que vivam os carros bem projetados e que morram suspensões muito moles ou muito duras, dobradiças que invadem o porta-malas, vareta de sustentação do capô, limpadores ineficientes de pára-brisa, luzes de ré decorativas...

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