Frotistas
Quase tudo que escrevo aqui no blog se refere ao mercado automobilístico de pessoa física, ou seja, o sujeito normal que vai lá, escolhe um carro e paga com seu dinheiro. Ou mesmo que não seja com o dinheiro próprio, mas escolhe o carro de acordo com sua preferência pessoal.
Só que existe um segmento enorme de vendas para pessoas jurídicas. Claro, existem empresas que compram os carros que os funcionários escolhem (em especial para diretores e alto escalão), e aí temos algo semelhante ao mercado pessoa física. No entanto, a maioria dessas vendas reflete as necessidades da empresa: baixo custo inicial; manutenção barata e fácil; rede de concessionários; capacidade de carga. Itens como acabamento, equipamentos e modernidade do projeto não são exatamente prioridades.
Pois bem: de acordo com a coluna do Joel Leite no Webmotors, o ranking de vendas para pessoa física é liderado pela VW, seguido pela GM e mais atrás pela Fiat. Já as pessoas jurídicas preferem Fiat, deixando bem para trás a VW e a GM, nessa ordem.
Ou seja: as empresas têm optado fortemente pela tradição da Fiat no que se refere a carros pequenos. São muitos Milles e Palios que passam a pertencer a frotas. A GM, que me parecia imbatível nesse segmento com S10, Blazer e Astra, ficou bem para trás. O que comprova que as vendas de carros pequenos com mobilidade urbana é um filão mais interessate para os negócios do que as picapes e utilitários que encaram as estradas de terra.
A liderança da VW nas vendas para pessoa física ainda é um atestado de como o consumidor comum vê a marca como confiável, pois o portfólio de produtos da VW não é tão significativamente melhor que o da Fiat ou da Ford para justificar tamanha diferença. Some-se aí o carisma do Gol (que tornou-se caro para frotas, até por conta do seguro proibitivo) e do Fox entre os consumidores urbanos e tem-se a liderança consolidada da VW.
Só que existe um segmento enorme de vendas para pessoas jurídicas. Claro, existem empresas que compram os carros que os funcionários escolhem (em especial para diretores e alto escalão), e aí temos algo semelhante ao mercado pessoa física. No entanto, a maioria dessas vendas reflete as necessidades da empresa: baixo custo inicial; manutenção barata e fácil; rede de concessionários; capacidade de carga. Itens como acabamento, equipamentos e modernidade do projeto não são exatamente prioridades.
Pois bem: de acordo com a coluna do Joel Leite no Webmotors, o ranking de vendas para pessoa física é liderado pela VW, seguido pela GM e mais atrás pela Fiat. Já as pessoas jurídicas preferem Fiat, deixando bem para trás a VW e a GM, nessa ordem.
Ou seja: as empresas têm optado fortemente pela tradição da Fiat no que se refere a carros pequenos. São muitos Milles e Palios que passam a pertencer a frotas. A GM, que me parecia imbatível nesse segmento com S10, Blazer e Astra, ficou bem para trás. O que comprova que as vendas de carros pequenos com mobilidade urbana é um filão mais interessate para os negócios do que as picapes e utilitários que encaram as estradas de terra.
A liderança da VW nas vendas para pessoa física ainda é um atestado de como o consumidor comum vê a marca como confiável, pois o portfólio de produtos da VW não é tão significativamente melhor que o da Fiat ou da Ford para justificar tamanha diferença. Some-se aí o carisma do Gol (que tornou-se caro para frotas, até por conta do seguro proibitivo) e do Fox entre os consumidores urbanos e tem-se a liderança consolidada da VW.
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