Le encanta la gasolina
Sempre digo que consumo é relativo. É evidente que o peso e o motor do carro que você dirige são fatores importantíssimos, mas no meu julgamento o que realmente faz a diferença é o jeito como se dirige.
Case in point: andar de táxi em Nova York. A grande maioria da frota, algo em torno de 90%, é composta pelo clássico Ford Crown Victoria, também o favorito das forças policiais. É um sedã grande, com capacidade para 6 passageiros (câmbio automático na coluna de direção), e muito antigo: 4 marchas, tração traseira, 224 cavalos de um V8 4.6 litros.
A opção dos taxistas americanos (na verdade, panamenhos, indianos, iranianos, guatemaltecos) pelo sedã é similar à que os brasileiros faziam pelo Santana: um carro grande e principalmente inquebrável, de manutenção mais que barata. Em termos de transporte de passageiros, tanto o Crown Vic quanto o Santana são deficientes em relação a carros mais modernos.
A maneira de dirigir, no entanto, varia da água para o vinho. Enquanto taxistas brasileiros chegam a irritar pela constante preocupação com a economia, os americanos agem como se o oceano Atlântico fosse de gasolina. Aceleram a fundo os carros em qualquer saída de farol, só para frear bruscamente no próximo. É um desperdício totalmente inútil de gasolina e também de freios, sem contar a transmissão. Já me disseram que este é o verdadeiro estilo americano de dirigir: encarando cada farol como se fosse uma largada.
Andando assim, não há economia que aguente – poderia ser um Uno Mille que ainda assim seria beberrão. É por isso que sempre acredito com relatividade quando alguém me diz que determinado carro é econômico ou não. Sendo esperto ao dirigir, evitando ao máximo oscilações bruscas de velocidade, trocando marchas num ritmo ideal, é possível acompanhar o trânsito e ainda assim obter bons números de economia.
Case in point: andar de táxi em Nova York. A grande maioria da frota, algo em torno de 90%, é composta pelo clássico Ford Crown Victoria, também o favorito das forças policiais. É um sedã grande, com capacidade para 6 passageiros (câmbio automático na coluna de direção), e muito antigo: 4 marchas, tração traseira, 224 cavalos de um V8 4.6 litros.
A opção dos taxistas americanos (na verdade, panamenhos, indianos, iranianos, guatemaltecos) pelo sedã é similar à que os brasileiros faziam pelo Santana: um carro grande e principalmente inquebrável, de manutenção mais que barata. Em termos de transporte de passageiros, tanto o Crown Vic quanto o Santana são deficientes em relação a carros mais modernos.
A maneira de dirigir, no entanto, varia da água para o vinho. Enquanto taxistas brasileiros chegam a irritar pela constante preocupação com a economia, os americanos agem como se o oceano Atlântico fosse de gasolina. Aceleram a fundo os carros em qualquer saída de farol, só para frear bruscamente no próximo. É um desperdício totalmente inútil de gasolina e também de freios, sem contar a transmissão. Já me disseram que este é o verdadeiro estilo americano de dirigir: encarando cada farol como se fosse uma largada.
Andando assim, não há economia que aguente – poderia ser um Uno Mille que ainda assim seria beberrão. É por isso que sempre acredito com relatividade quando alguém me diz que determinado carro é econômico ou não. Sendo esperto ao dirigir, evitando ao máximo oscilações bruscas de velocidade, trocando marchas num ritmo ideal, é possível acompanhar o trânsito e ainda assim obter bons números de economia.
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