Melhor idade
Vinhos, na sua maioria, são melhores quando envelhecem. O gosto da fruta é mais exposto, assim como seu repouso favorece o aroma. Dois carros vêm envelhecendo muito bem no mercado brasileiro.
O EcoSport é um que não perde a majestade. Já se vão bons anos desde seu lançamento e até hoje a concorrência não respondeu à altura. O carro reina sozinho como um mini-SUV de tração dianteira e motor 1.6, pouco melhor que um sedã na terra mas com boa dinâmica e conforto na cidade, assim como um design muito atraente e uma dirigibilidade bastante boa, com a posição alta que tanto agrada às mulheres.
Hoje ele é um carro muito mais coerente do que era no seu lançamento. A versão supercharger, de motor caro, consumo alto e desempenho aquém das expectativas, saiu de linha. O 1.6 é hoje flexível em combustível e um dos melhores motores do mercado. A versão 2.0 16v, de nicho, não tem concorrentes em desempenho na faixa de preço e ganhou câmbio automático, e só agora a versão 4WD pode ser assombrada pelo Tracker, inferior em quase todos os aspectos mas melhor no fora-de-estrada.
A isso, somamos um desenho que não envelhece e um trabalho contínuo da Ford em melhorar os pontos fracos do modelo – a embreagem de desgaste prematuro e o acabamento interno, bem melhor hoje. A bem da verdade, em relação a este último, a concorrência tem pecado: o Fox é absolutamente sofrível por dentro e a Idea Adventure e a 206 Escapade não são tão melhores assim. Aparentemente, a expansão do mercado permite que as montadoras batalhem pelos novos consumidores, e não pelos já existentes. Assim, o Eco navega sozinho, como as próprias vendas provam.
Outro que vem bem é o Stilo. Esse, coitado, nunca foi de vender muito. Assustou quando foi lançado, mas logo se acomodou no patamar inferior de Golf e Focus, que não assombram as vendas do líder Astra.
Mas a Fiat tem se esforçado. Cada vez mais equipamentos da vasta lista de acessórios do carro têm se incorporado à gama de série, sem aumentos no preço. Embora a anos-luz do comportamento dinâmico do Focus e do acabamento e jovialidade do Golf, o Stilo tem argumentos: direção elétrica e computador de bordo de série; ar-condicionado com ajustes separados para motorista e passageiro e teto-solar são opcionais plausíveis; modelo ainda alinhado à produção européia, o que sempre é um diferencial; a motorização básica é um 1.8 Flex com ótimos níveis de torque, fazendo o carro parecer bem mais dinâmico que Golf e Focus equipados com anêmicos 1.6 (embora, em ambos os casos e com mais sucesso no Ford, as engenharias tenham feito milagres na relação motor e câmbio para deixar os carros mais ágeis). Ao preço sugerido de R$ 50 mil, é uma opção válida diante Golf e Peugeot 1.6 e Astra com motor de Monza. Só complica se a Ford combater o preço com o Focus 2.0. Aí, meu filho, suspensão referência e 147 cv fazem a diferença.
O EcoSport é um que não perde a majestade. Já se vão bons anos desde seu lançamento e até hoje a concorrência não respondeu à altura. O carro reina sozinho como um mini-SUV de tração dianteira e motor 1.6, pouco melhor que um sedã na terra mas com boa dinâmica e conforto na cidade, assim como um design muito atraente e uma dirigibilidade bastante boa, com a posição alta que tanto agrada às mulheres.
Hoje ele é um carro muito mais coerente do que era no seu lançamento. A versão supercharger, de motor caro, consumo alto e desempenho aquém das expectativas, saiu de linha. O 1.6 é hoje flexível em combustível e um dos melhores motores do mercado. A versão 2.0 16v, de nicho, não tem concorrentes em desempenho na faixa de preço e ganhou câmbio automático, e só agora a versão 4WD pode ser assombrada pelo Tracker, inferior em quase todos os aspectos mas melhor no fora-de-estrada.
A isso, somamos um desenho que não envelhece e um trabalho contínuo da Ford em melhorar os pontos fracos do modelo – a embreagem de desgaste prematuro e o acabamento interno, bem melhor hoje. A bem da verdade, em relação a este último, a concorrência tem pecado: o Fox é absolutamente sofrível por dentro e a Idea Adventure e a 206 Escapade não são tão melhores assim. Aparentemente, a expansão do mercado permite que as montadoras batalhem pelos novos consumidores, e não pelos já existentes. Assim, o Eco navega sozinho, como as próprias vendas provam.
Outro que vem bem é o Stilo. Esse, coitado, nunca foi de vender muito. Assustou quando foi lançado, mas logo se acomodou no patamar inferior de Golf e Focus, que não assombram as vendas do líder Astra.
Mas a Fiat tem se esforçado. Cada vez mais equipamentos da vasta lista de acessórios do carro têm se incorporado à gama de série, sem aumentos no preço. Embora a anos-luz do comportamento dinâmico do Focus e do acabamento e jovialidade do Golf, o Stilo tem argumentos: direção elétrica e computador de bordo de série; ar-condicionado com ajustes separados para motorista e passageiro e teto-solar são opcionais plausíveis; modelo ainda alinhado à produção européia, o que sempre é um diferencial; a motorização básica é um 1.8 Flex com ótimos níveis de torque, fazendo o carro parecer bem mais dinâmico que Golf e Focus equipados com anêmicos 1.6 (embora, em ambos os casos e com mais sucesso no Ford, as engenharias tenham feito milagres na relação motor e câmbio para deixar os carros mais ágeis). Ao preço sugerido de R$ 50 mil, é uma opção válida diante Golf e Peugeot 1.6 e Astra com motor de Monza. Só complica se a Ford combater o preço com o Focus 2.0. Aí, meu filho, suspensão referência e 147 cv fazem a diferença.
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