Bocão

Geral tá caindo com vontade em cima do 307. Não tenho números absolutos, mas quando você vê que pessoas próximas, e interessadas em carros, compraram o Peugeot, é possível deduzir que o carro vem vendendo bem. Some-se a isso a quantidade absoluta de 307s que vemos nas ruas.

O carro é bom, ótimo, excelente, como comentei quando dirigi o 307 Rallye automático. Aliás, esse tem sido o grande argumento de vendas. Com 63 mil reais você leva pra casa um carro moderno, extremamente bem acabado, com 138 cv e um câmbio automático desenvolvido em conjunto com a Porsche, possibilitando mudanças seqüenciais na alavanca.

Se você procura um automático, é difícil conseguir coisa melhor. No Brasil, não há. Os câmbios que vão se igualar ao do 307 são encontrados nos A3 e Passat, acima de 80 mil reais. E é possível ir além: entre vários carros que custam simplesmente o DOBRO que o 307: Mondeo, Accord, Omega e (menos) Fusion e Vectra Elite, nenhum deles tem um câmbio que equivalha.

E o “mas”? Toda história tem um “mas”. O “mas” do 307 fica na manutenção. O 206 tem conquistado um nada respeitável histórico de baixa resistência e manutenção cara. O histórico não é louvável. O 307 da 4R passou dois meses parado e teve dois pára-brisas quebrados, além de um problema crônico nas saídas. Em que pese o uso abusivo (o carro foi até o Piauí), ainda assim não é um passado a se orgulhar. Tenho medo que qualquer peça do Peugeot custe os olhos da cara e só possa ser obtida em concessionária.

Fora isso, o Peugeot reina absoluto na categoria. Ok, o “ride & handling” do Focus é melhor, além do Duratecão de 147 cv, o Astra vem com motor flexível e manutenção barata, o Golf ainda tem muito apelo, mas ninguém acena com a combinação tecnologia-desempenho-acabamento-preço como o Pug médio.

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