The all new
Concordo com o Fabrício, do BCWS, sobre a diferença entre face lift e nova geração. Uma reformulação total, onde o carro só mantém o nome, é uma nova geração. Foi assim do Gol caixa para o Gol bolinha, do Corolla quadrado para o Corolla novo e do Vectra antigo para o Vectra novo.
Já as mudanças estéticas na frente e na traseira dos carros estão longe de consistirem em uma geração nova. Exemplos são muitos: Celta novo, Gol G3 e G4, 206, o 307 agora.
No entanto, é injusto não reconhecer as várias mudanças desses carros. Em casos como o 206, as mudanças se resumem a uma grade nova e pára-choques pintados. No caso do Gol bolinha para o G3, houve um salto de qualidade no desenho e no acabamento.
A história que mais me chama a atenção nesse assunto é a do Palio. É difícil crer que um Palio 97 seja o mesmo carro de 2006, em que pese a semelhança lateral – a Fiat trocou até as maçanetas! Tudo bem que foram dois face-lifts, mas a Fiat aproveitou para mexer extensivamente no carro, incluindo o próprio logotipo Fiat. De parecido mesmo, só a aparência lateral dos vidros – nem o comportamento é igual.
No começo o Palio vinha disponível com motores de 1 litro (o confiável e beberrão Fiasa), 1,5 e 1,6 16v, esse um italianinho espetacular de pouco torque em baixa mas “girador”. O Palio hatch com esse motor foi um dos foguetinhos mais rápidos do país por um bom tempo, embora sem metade da fama de um Gol GTi ou Corsa GSi.
De italianinho esperto, com suspensão dura e acabamento espartano, o Palio tornou-se um italiano gordo, de suspensão mole e acabamento bem mais caprichado. Se o motor de entrada melhorou (agora é o Fire Flex, com bom torque, embora a potência máxima seja acanhada), o superior mudou bastante, e cabe a cada um dizer se para melhor ou pior. Hoje é 1,8 de origem GM, oito válvulas, áspero em alta rotação, menos econômico porém flexível em combustível, e com torque digno de motores maiores. A suspensão é mole e absolutamente todos os comandos são ultra-macios, em especial a direção hidráulica.
É difícil colocar um Palio novo ao lado de um Palio de primeira geração e falar que eles são o mesmo carro. É um caso de face-lifts tão intensos que poderiam até valer por uma geração nova.
Já as mudanças estéticas na frente e na traseira dos carros estão longe de consistirem em uma geração nova. Exemplos são muitos: Celta novo, Gol G3 e G4, 206, o 307 agora.
No entanto, é injusto não reconhecer as várias mudanças desses carros. Em casos como o 206, as mudanças se resumem a uma grade nova e pára-choques pintados. No caso do Gol bolinha para o G3, houve um salto de qualidade no desenho e no acabamento.
A história que mais me chama a atenção nesse assunto é a do Palio. É difícil crer que um Palio 97 seja o mesmo carro de 2006, em que pese a semelhança lateral – a Fiat trocou até as maçanetas! Tudo bem que foram dois face-lifts, mas a Fiat aproveitou para mexer extensivamente no carro, incluindo o próprio logotipo Fiat. De parecido mesmo, só a aparência lateral dos vidros – nem o comportamento é igual.
No começo o Palio vinha disponível com motores de 1 litro (o confiável e beberrão Fiasa), 1,5 e 1,6 16v, esse um italianinho espetacular de pouco torque em baixa mas “girador”. O Palio hatch com esse motor foi um dos foguetinhos mais rápidos do país por um bom tempo, embora sem metade da fama de um Gol GTi ou Corsa GSi.
De italianinho esperto, com suspensão dura e acabamento espartano, o Palio tornou-se um italiano gordo, de suspensão mole e acabamento bem mais caprichado. Se o motor de entrada melhorou (agora é o Fire Flex, com bom torque, embora a potência máxima seja acanhada), o superior mudou bastante, e cabe a cada um dizer se para melhor ou pior. Hoje é 1,8 de origem GM, oito válvulas, áspero em alta rotação, menos econômico porém flexível em combustível, e com torque digno de motores maiores. A suspensão é mole e absolutamente todos os comandos são ultra-macios, em especial a direção hidráulica.
É difícil colocar um Palio novo ao lado de um Palio de primeira geração e falar que eles são o mesmo carro. É um caso de face-lifts tão intensos que poderiam até valer por uma geração nova.
Comentários
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