Salão do Automóvel 7: as francesas
A Renault estava no Salão? Ah é, tinha um estande lá com umas mulheres dançando. Mas eu me recuso a compartilhar o mesmo espaço que um Logan, então nem dei bola. A Peugeot estava com um estande de ótima localização, ao lado da Ferrari. E pegou leve na pirotecnia, outra qualidade – só de tempos em tempos que começava um som ensurdecedor, desnecessariamente alto. Falta à Peugeot um carro aspiracional, de desejo. Eles lançam uns conceitos incríveis de vez em quando, como aqueles inspirados em naipes do baralho, mas essas máquinas não ganham as ruas. Alguém aí sonha com um 607? Ou melhor ainda, como falaram brilhantemente no Top Gear outro dia: “alguém aí sabe de algum motivo para se comprar um Peugeot?”. Mas a grande dúvida era: como a aberração nacional, o 206,5, conviveria com o 207 europeu? A Peugeot resolveu de maneira muito simples: não trouxe o carrinho. Ou melhor, trouxe, mas apenas na versão conversível. Ou seja: o aspiracional, bonitão, conversível, com a modelo coxuda dentro, é