O carro realmente assassino

Hoje uma Kombi pegou fogo na Av. 23 de Maio, a mais importante ligação Norte-Sul da maior cidade do hemisfério sul. A Companhia de Engenharia de Tráfego prudentemente bloqueou o trânsito num dos sentidos até que os bombeiros apagassem o fogo e retirassem a carcaça do veículo da pista. Na meia hora em que a avenida esteve bloqueada, o congestionamento formado foi absolutamente monstruoso e afetou diversas avenidas da cidade.

Volto ao ponto. A produção da Kombi com motor a ar foi um ato absolutamente criminoso da Volkswagen, que deveria ser processada e culpada pelo acontecido deste dia. E não adianta a montadora vir com o mesmo lenga lenga de sempre, que a manutenção não foi bem feita, que isso ou que aquilo outro. Ela deveria se envergonhar de ter mantido um carro praticamente inalterado por mais de 50 anos, pondo em risco a vida de seus motoristas e poluindo loucamente o ar da cidade, além do carro ser um devorador de combustível (Kombis a ar não fazem mais do que 7 km/l na cidade, com gasolina).

A ganância da VW do Brasil (e da VW mundial, que com certeza estava mais do que ciente da produção da van aqui) já levou a mortes e segue causando problemas no trânsito, infestado destas pragas, autênticas bombas-relógio. É com uma certa satisfação que vejo o declínio nas vendas da montadora e, se não fossem os funcionários inocentes, torceria por sua falência. As Kombis são uma desgraça na vida do brasileiro.

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