Spy vs. Spy

Acabei de ver que o câmbio automático de seis marchas do Ford Edge, o novo crossover da Ford nos EUA, foi desenvolvido em conjunto com a... Mazda? Jaguar? Aston Martin? Ok, fora do grupo Ford: BMW? Porsche? Ferrari? Não. Nenhuma delas. Você não acreditaria se eu dissesse, e eu direi: General Motors. Pois é.

Na década de 60, era comum que as três grandes americanas tivessem mais de cinco plataformas de motores V8 diferentes, praticamente sem intercambiação. Ok, não precisamos chegar neste nível, mas desenvolver um câmbio com a General Motors? Será que as americanas estão como se faz nos filmes de Hollywood, onde rivais se unem em torno de um mesmo mal, neste caso a perda de market share?

Para quem valoriza a diversidade automobilística, como eu, esse intercâmbio joga areia na festa. Já temos vários exemplos; os interiores dos Peugeots e dos Citroëns médios já estão parecidos demais; é fácil identificar partes Mercedes nos Chryslers novos; e VW e Audi têm uma longa trajetória de compartilhamento de peças. Todas são marcas dos mesmos grupos, mas será que este nível de massificação de componentes (especialmente internos, onde ficam mais à vista e por isso incomodam mais) é necessário?

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