VergonhaWagen
Outro dia estava lendo um relatório de um banco com forte preocupação com responsabilidade social. Ali, eles diziam que estavam negando empréstimos vanjatosos, do ponto d evista financeiros, a empresas que não cumprissem com determinadas normas ambientais. E, inclusive, este banco já havia cortado relações com duas serralherias, outrora grandes clientes.
Sim, as serralherias vão conseguir seus empréstimos com algum banco menos responsável. Quem perde com isso? A floresta brasileira, dependente de um governo completamente incompetente. O banco perde negócios mas ganha em imagem, um bem muito mais precioso.
É uma pena que a VW não se preocupe com a sua imagem. Recentemente ela lançou a Kombi com motor 1,4 refrigerado a água. Que ótimo, né? Um motor mais eficiente, econômico, menos poluente e com mais disposição. Que boazinha que é a VW.
Ano que vem, o motor boxer a ar da Kombi não se enquadraria na nova legislação de poluentes. Para continuar vendendo a van, a VW teve de mudar o seu motor.
Então quer dizer que, se não fosse a força da lei, continuaríamos a conviver com um carro poluente, beberrão, com um motor da década de 50, porque a Volkswagen do Brasil não dá a mínima para o meio ambiente? Um carro dado a quebras, que já incendiou alguns e causou mortes, sob o pretexto de que é um motor barato?
Se a VW tivesse realmente verginha na cara, ABANDONAVA o segmento e deixava de produzir esta caixa sobre rodas que é a Kombi. Ruim para quem dirige, ruim para quem anda, ruim té para as cargas. A VW tem vans muito mais modernas e inteligentes que poderiam ser produzidas aqui para atuar neste nicho. Mas ora, para quê dar o melhor àqueles índios brasileiros?
Pois é, pelo visto a VW depende da Kombi como entrada de renda, visto que seu declínio no mercado de passeio é evidente. Se a empresa fosse minimamente responsável, já teria se adequado à legislação, graças a uma consicência ambiental que PRECEDE QUALQUER ARGUMENTO LEGAL. E se a empresa fosse realmente cônscia, TIRARIA ESSE LIXO AMBULANTE DE LINHA.
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