Pausa do mundo automobilístico
A apatia da seleção brasileira foi um reflexo da apatia do nosso povo. Aqui sempre se dá um jeito, se encaixa tudo, não precisa levar a ferro e fogo, há uma grande faixa cinza entre o preto e o branco. Ninguém vai às ruas protestar contra o mensalão. Ninguém vai às ruas protestar contra a decepção deste governo. Mesmo entre os caras-pintadas existiam muitos jovens achando que aquilo era uma balada a céu aberto, e não um importante movimento popular.
Nós não somos um povo que marca. Nós não somos um povo guerreiro, desbravador. Os argentinos vão às ruas fazer panelaços contra o governo. Os argentinos dão uma banana ao FMI e assistem ao crescimento exponencial da sua economia. Os argentinos podem não jogar com técnica, mas sempre jogam com raça.
Desde a Copa de 90 a marcação se tornou um pilar fundamental para se ganhar uma Copa. E esse é um dos motivos pelos quais as seleções africanas têm falhado. Em 94 o Brasil jogou com a vontade de quem estava há 24 anos sem ganhar. Jogadores limitados que compensavam isso com muita aplicação (exceção a Romário, claro). Em 2002, a raça veio imposta por uma pessoa raçuda, jogador medíocre consciente do que a vontade podia fazer. Em 2006 foi o que vimos.
O que o Brasil precisava mesmo é do Felipão, mas não na seleção, e sim pra acordar esse povo da sua letargia e exigir um país de verdade. Ou de 180 milhões de Mauro Silvas.
Nós não somos um povo que marca. Nós não somos um povo guerreiro, desbravador. Os argentinos vão às ruas fazer panelaços contra o governo. Os argentinos dão uma banana ao FMI e assistem ao crescimento exponencial da sua economia. Os argentinos podem não jogar com técnica, mas sempre jogam com raça.
Desde a Copa de 90 a marcação se tornou um pilar fundamental para se ganhar uma Copa. E esse é um dos motivos pelos quais as seleções africanas têm falhado. Em 94 o Brasil jogou com a vontade de quem estava há 24 anos sem ganhar. Jogadores limitados que compensavam isso com muita aplicação (exceção a Romário, claro). Em 2002, a raça veio imposta por uma pessoa raçuda, jogador medíocre consciente do que a vontade podia fazer. Em 2006 foi o que vimos.
O que o Brasil precisava mesmo é do Felipão, mas não na seleção, e sim pra acordar esse povo da sua letargia e exigir um país de verdade. Ou de 180 milhões de Mauro Silvas.
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