Super Compacto, do Balão Mágico
Estou um tanto quanto descrente nesta nova leva de “Super Compactos Premium” a assolar o mercado. Uma coisa é você revolucionar o seu segmento de mercado com um acabamento interno diferenciado e atenção nos mínimos detalhes (VW Golf em 99, GM Vectra em 96, Fiat Tempra em 92). Outra coisa é você usar uma suposta superioridade construtiva como argumento para mascarar problemas em outros segmentos, como porte e motorização (numa linha contrária, o Marea disfarça seu chassi antigo e apertado de Tempra com os melhores motores disponíveis no Brasil).
O VW Polo foi o primeiro, criando uma linha artificial de compactos premium. Resultado? Quem podia comprar um Golf hoje não pode mais. O preço do 1.6 subiu de R$ 32 mil para R$ 37 mil, sem que o carro tenha melhorado. Nessa linha, o VW Polo também é caro, por conta da “construção superior”, e o Gol, no rebolo, continua caro. É interessante pensar que o novo presidente da VW, Paul Fleming, tenha justamente como meta a redução de preços, que não está saindo. Até para o Tupi já acenderam a luz vermelha – tal qual o Celta no seu lançamento, ele não sairá barato.
Algumas montadoras lidaram melhor com esse novo segmento: GM e Ford, por possuírem produtos de entrada competitivos em preço (Celta e Fiesta Street), puderam realocar os novos Corsa e Fiesta num patamar acima (e não absurdo, como o Polo, mas algo em torno de R$ 22 mil) e segmentaram melhor sua presença. Aliás, acho que estes não são compactos premium, e sim versões melhoradas de seus antecessores.
Mas o conflito interno não será problema para os carros que me motivaram a escrever isso aqui, o Citroën C3 e o Honda Fit. Não são conceitos errados, mas não me agradam. O C3 não tem problemas de motor (1.6 16v de 110 cv), e o Fit, de tecnologia embarcada. Mas falta porte. Eles ficam parecendo chaveiros, brinquedos de criança com o objetivo de cativar um público bem seleto. Acho difícil pagar R$ 35 mil num carro apertado para 5 pessoas e com porta-malas risível. Essa grana serve para comprar um carro decente, e não um brinquedinho.
Estou um tanto quanto descrente nesta nova leva de “Super Compactos Premium” a assolar o mercado. Uma coisa é você revolucionar o seu segmento de mercado com um acabamento interno diferenciado e atenção nos mínimos detalhes (VW Golf em 99, GM Vectra em 96, Fiat Tempra em 92). Outra coisa é você usar uma suposta superioridade construtiva como argumento para mascarar problemas em outros segmentos, como porte e motorização (numa linha contrária, o Marea disfarça seu chassi antigo e apertado de Tempra com os melhores motores disponíveis no Brasil).
O VW Polo foi o primeiro, criando uma linha artificial de compactos premium. Resultado? Quem podia comprar um Golf hoje não pode mais. O preço do 1.6 subiu de R$ 32 mil para R$ 37 mil, sem que o carro tenha melhorado. Nessa linha, o VW Polo também é caro, por conta da “construção superior”, e o Gol, no rebolo, continua caro. É interessante pensar que o novo presidente da VW, Paul Fleming, tenha justamente como meta a redução de preços, que não está saindo. Até para o Tupi já acenderam a luz vermelha – tal qual o Celta no seu lançamento, ele não sairá barato.
Algumas montadoras lidaram melhor com esse novo segmento: GM e Ford, por possuírem produtos de entrada competitivos em preço (Celta e Fiesta Street), puderam realocar os novos Corsa e Fiesta num patamar acima (e não absurdo, como o Polo, mas algo em torno de R$ 22 mil) e segmentaram melhor sua presença. Aliás, acho que estes não são compactos premium, e sim versões melhoradas de seus antecessores.
Mas o conflito interno não será problema para os carros que me motivaram a escrever isso aqui, o Citroën C3 e o Honda Fit. Não são conceitos errados, mas não me agradam. O C3 não tem problemas de motor (1.6 16v de 110 cv), e o Fit, de tecnologia embarcada. Mas falta porte. Eles ficam parecendo chaveiros, brinquedos de criança com o objetivo de cativar um público bem seleto. Acho difícil pagar R$ 35 mil num carro apertado para 5 pessoas e com porta-malas risível. Essa grana serve para comprar um carro decente, e não um brinquedinho.
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