Frota portenha
Passei o feriado de Corpus Christi na Argentina. Entre um “bife de chorizo” e uma “copa de vino”, reparei na frota da capital, Buenos Aires. A crise acabou com os veículos de lá.
Há os “sem-crise”: vi Audi A6, Mercedes Sportcoupé, BMW X5 e até um Boxster. Numa linha mais abaixo, mas de pouca presença também, estão Corolla, Civic e Focus. Pouquíssimos Astra e Golf. Mais disseminados estão o Renault 19 e o Peugeot 405, este último em versões tão despojadas que não contam com vidros elétricos ou conta-giros.
Somam-se a esses dois uma série de modelos antigos, remendados com durepox, batidos e imundos (aliás, como todo carro de Buenos Aires – acho que lá não se lava carro). Ford Taunus e Sierra, VW 1500 (o nosso Dodge Polara), Renault 11, 12 e 18, Peugeot 505 e o carro mais visto em Buenos Aires: o Peugeot 504.
Para quem não conhece, o 504 é antecessor do 505, que é do 405, que é do 406. Portanto, é um carro que está defasado há quatro gerações. É um sedã grande, do porte do Marea, com um bom entre-eixos e uma queda de 45º no porta-malas, sua característica de desenho mais marcante. Possui 4 portas e a maioria é a diesel, liberado na Argentina para automóveis. São barulhentos, rígidos e devem dar muitos problemas elétricos – não vi um com todas as lâmpadas em dia. Mas vão na mesma linha do Santana: um carro grande, pobre e antigo, mas resistente e barato – sinônimo de táxi.
Na minha opinião, duas coisas causam uma má impressão irreversível no trânsito de Buenos Aires: uma é a quantidade de carros velhos a diesel, pela sua poluição e barulho; mas a pior são os ônibus: cada um pintado de uma cor, como as velhas jardineiras, com motores velhos resfolegando pelas ruas apertadas. Não vi nenhum superlotado, é verdade.
Apenas um adendo: tanto lá como cá, permanece verdadeira uma máxima recente dos automóveis: “mina de Golf é gata”. Isso não se discute.
Passei o feriado de Corpus Christi na Argentina. Entre um “bife de chorizo” e uma “copa de vino”, reparei na frota da capital, Buenos Aires. A crise acabou com os veículos de lá.
Há os “sem-crise”: vi Audi A6, Mercedes Sportcoupé, BMW X5 e até um Boxster. Numa linha mais abaixo, mas de pouca presença também, estão Corolla, Civic e Focus. Pouquíssimos Astra e Golf. Mais disseminados estão o Renault 19 e o Peugeot 405, este último em versões tão despojadas que não contam com vidros elétricos ou conta-giros.
Somam-se a esses dois uma série de modelos antigos, remendados com durepox, batidos e imundos (aliás, como todo carro de Buenos Aires – acho que lá não se lava carro). Ford Taunus e Sierra, VW 1500 (o nosso Dodge Polara), Renault 11, 12 e 18, Peugeot 505 e o carro mais visto em Buenos Aires: o Peugeot 504.
Para quem não conhece, o 504 é antecessor do 505, que é do 405, que é do 406. Portanto, é um carro que está defasado há quatro gerações. É um sedã grande, do porte do Marea, com um bom entre-eixos e uma queda de 45º no porta-malas, sua característica de desenho mais marcante. Possui 4 portas e a maioria é a diesel, liberado na Argentina para automóveis. São barulhentos, rígidos e devem dar muitos problemas elétricos – não vi um com todas as lâmpadas em dia. Mas vão na mesma linha do Santana: um carro grande, pobre e antigo, mas resistente e barato – sinônimo de táxi.
Na minha opinião, duas coisas causam uma má impressão irreversível no trânsito de Buenos Aires: uma é a quantidade de carros velhos a diesel, pela sua poluição e barulho; mas a pior são os ônibus: cada um pintado de uma cor, como as velhas jardineiras, com motores velhos resfolegando pelas ruas apertadas. Não vi nenhum superlotado, é verdade.
Apenas um adendo: tanto lá como cá, permanece verdadeira uma máxima recente dos automóveis: “mina de Golf é gata”. Isso não se discute.
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