Gol Flex Fuel
Vou ser obrigado a interromper meus comentários sobre a Palio Weekend. A VW lançou hoje o Gol TotalFlex, com motor 1.6 e que pode ser alimentado por álcool ou gasolina. Portanto, a potência pode variar entre 97 e 99 cv (gasolina e álcool, respectivamente). Num comentário à parte, uma bela evolução do veteraníssimo AP-1600, longitudinal e gerando apenas 4 cv a menos que os motores modernos (alemão até 2001 e brasileiro depois disso) do Golf 1.6, ambos a gasolina.
Mas não entendi qual a utilidade do FlexFuel, a não ser a de parar em qualquer bomba no posto. Se você viaja bastante, pode encontrar postos que só vendam gasolina - e isso é regra no exterior - e se quiser ter a opção de abasterecer com álcool para maior economia, pode ser válido. Como vendas, a opção pode comover muitos usuários da gasolina, que poderão abastecer seus veículos a álcool, sem no entanto comprar um carro movido exclusivamente a ele, que ainda são micos em nosso mercado. Quando o FlexFuel (FF) foi anunciado, há vários anos, parecia que seria uma nova mina de ouro. Já não vejo as coisas dessa maneira. No momento, acho o EcoSport um abalo de mercado muito superior à mecânica FlexFuel. O álccol é tão sujeito às inconstâncias dos usineiros quanto a gasolina ao preço do petróleo. O álcool é mais econômico no abastecimento, mas reduz a autonomia. A potência é muito próxima para justificar qualquer interesse. O FF poderia se tornar algo inerente a todos os carros brasileiros, ou manter-se como uma opção em alguns modelos. Não sei o que está por vir, mas sei que não é uma tecnologia que parecça ser revolucionária. Ah, aos nacionalistas de plantão: os componentes alterados na fabricação do FF foram feitos aqui, por empresas estrangeiras. A idéia não é nossa, americanos já queriam fazer seus tanques de guerra movidos a qualquer tipo de combustível desde os anos 60. Portanto, nada de orgulho nacional.

Comentários

Jarraum disse…
é, me parece q o FF virou mania nacional!

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