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Queria agradecer as duas bravas almas que já comentaram até agora. Isso aqui vai ficar famoso, hoje até já passei o endereço num guardanapo de bar, eu não imagino melhor rota do que esta para o estrelato.
Idade
Acabo de responder a um questionário enviado a mim pela Ford, dizendo que "as suas preferências automobilísticas refletem a sua personalidade". Fui verificar. No final, havia uma charge do Caco Galhardo, mostrando uma família. Havia o adolescente rebelde, a filha patricinha, e mãe pacata. Estereótipos, não fui nenhum deles. Fui "O PAI CORUJA". É mole? "Você já atingiu muito em sua vida e hoje se preocupa..." Quer dizer, já começou errado! Bom, mas também nunca o site ia adivinhar minha personalidade. Uma das primeiras perguntas é sobre que carro me atrai mais, uma picape, um hatch ou um largo sedã. É, eu escolhi o sedã, e em todas as perguntas que me levaram a decidir entre desempenho e conforto eu fiquei com o último. É uma tendência que tenho notado não só com amigos, mas com pessoas da mesma idade. Acham lindo aquele Gol quadrado turbo com 400 cv, rodas orbitais e tapete de alumínio, mas não fariam isso com o próprio carro. Para ir trabalhar, à faculdade, ou à casa da namorada, querem conforto, ar-condicionado e resistência a buracos. Claro, rodas de liga e Insulfilm são bem-vindos, mas não fundamentais. Já tivemos nossa época, fizemos misérias com os carros, roletamos faróis, tomamos multas e apostávamos corridas entre quarteirões. Cada um tem uma história. Finalmente, depois de muita briga com minha consciência "Schumacher", parei de correr e de querer disputar com cada idiota que me fecha no trânsito. Vitória é chegar inteiro em casa, sem amassados no carro. Antes, era só encontrar um amigo no trânsito para sairmos correndo feito uns alucinados pela cidade. Hoje, é quase como se competíssemos para ver quem guia mais devagar. Não estou seguro de traçar um paralelo entre isso e esta fase difícil de nossas vidas, às voltas com o término da faculdade e a busca pelo emprego e pela namorada que trarão a tal "estabilidade". Talvez tenha a ver, talvez não. Talvez simplesmente nosso desejo seja que a vida passe como estamos dirigindo - bem devagar.
Queria agradecer as duas bravas almas que já comentaram até agora. Isso aqui vai ficar famoso, hoje até já passei o endereço num guardanapo de bar, eu não imagino melhor rota do que esta para o estrelato.
Idade
Acabo de responder a um questionário enviado a mim pela Ford, dizendo que "as suas preferências automobilísticas refletem a sua personalidade". Fui verificar. No final, havia uma charge do Caco Galhardo, mostrando uma família. Havia o adolescente rebelde, a filha patricinha, e mãe pacata. Estereótipos, não fui nenhum deles. Fui "O PAI CORUJA". É mole? "Você já atingiu muito em sua vida e hoje se preocupa..." Quer dizer, já começou errado! Bom, mas também nunca o site ia adivinhar minha personalidade. Uma das primeiras perguntas é sobre que carro me atrai mais, uma picape, um hatch ou um largo sedã. É, eu escolhi o sedã, e em todas as perguntas que me levaram a decidir entre desempenho e conforto eu fiquei com o último. É uma tendência que tenho notado não só com amigos, mas com pessoas da mesma idade. Acham lindo aquele Gol quadrado turbo com 400 cv, rodas orbitais e tapete de alumínio, mas não fariam isso com o próprio carro. Para ir trabalhar, à faculdade, ou à casa da namorada, querem conforto, ar-condicionado e resistência a buracos. Claro, rodas de liga e Insulfilm são bem-vindos, mas não fundamentais. Já tivemos nossa época, fizemos misérias com os carros, roletamos faróis, tomamos multas e apostávamos corridas entre quarteirões. Cada um tem uma história. Finalmente, depois de muita briga com minha consciência "Schumacher", parei de correr e de querer disputar com cada idiota que me fecha no trânsito. Vitória é chegar inteiro em casa, sem amassados no carro. Antes, era só encontrar um amigo no trânsito para sairmos correndo feito uns alucinados pela cidade. Hoje, é quase como se competíssemos para ver quem guia mais devagar. Não estou seguro de traçar um paralelo entre isso e esta fase difícil de nossas vidas, às voltas com o término da faculdade e a busca pelo emprego e pela namorada que trarão a tal "estabilidade". Talvez tenha a ver, talvez não. Talvez simplesmente nosso desejo seja que a vida passe como estamos dirigindo - bem devagar.
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