Dê valor ao seu dinheiro
Dois carros apareceram hoje custando 100 mil reais. Um é um projeto novo, lançado mundialmente no Brasil, de uma marca premium, equipado com um motor igualmente novo e que acaba de ser convertido para flex. Tem 165 cv, suspensão independente do tipo McPherson nas quatro rodas, design atraente, enfim. O outro é vendido há seis anos no Brasil, sofreu um ligeiro facelift há dois, vem de marca generalista, a origem é um projeto de baixo custo, tem o mesmo motor com 143 cv desde o lançamento, suspensão traseira por eixo de torção e nenhum equipamento digno de nota. O que faz a Renault achar que o Fluence, cuja única atração era o custo-benefício, pode custar 100 mil reais? O Lancer não custa isso, bem o C4 Lounge, nem o Jetta 1.4, até o multimilionário carro dos xeiques árabes Civic Geração 10 tem versões a menos de 100 mil. Aí a Jeep lança um modelo novo, bacanudo, bonito, razoavelmenbte equipado (sim existem deslizes na lista de equipamentos, especialmente cobrar à parte