Equipamentos parte 3 - final

Além da lista do Best Cars, incluímos mais alguns:

Ar bi-zona – Alguém deve lembrar da propaganda do Stilo na qual o cara motorista sacaneava uma passageira, deixando o lado dela geladíssimo só para poder abraçá-la. Balela total. O ar se mistura e não dá pra dizer que um lado está com uma temperatura significativamente diferente do outro. É quase a mesma coisa que um ar monozona.

Aquecimento nos bancos – Úteis para os mais friorentos e te garantimos que se sua namorada ou esposa é desse tipo, como a maioria das mulheres, este é um equipamento que ela vai gostar. Para quem é mais calorento, não faz sentido.
Acendimento automático dos faróis – Muito úteis para eliminar a preocupação com isso ao se entrar em túneis e garagens. Mas deveriam ter algum timer que só os acendesse após o carro ligar; do jeito que está, acendendo já na ignição, só servem para drenar bateria e reduzir a vida útil das lâmpadas ao se acionar a partida.

Acendimento da luz de neblina – Esse é aquele esquema presente em alguns carros (sabemos de Brava, Jetta, Tiguan e Golf 7, mas deve ter mais) no qual, com faróis acesos e em velocidade baixa, o farol de belina adjacente à curva se acende para iluminar o piso. Legal para mostrar pros vizinhos, inútil em todas as outras situações, pois não ilumina o piso de verdade e só serve para colocar as lâmpadas de neblina num acende e apaga infernal que vai queimá-las em pouco tempo e aí toca você ir trocá-las naquele lugar inacessível. Bobagem da grossa.

Sensor de chuva – Ótimo, desde que bem calibrado. Testamos há algum tempo um num Peugeot que era horrível, ficava parado na tempestade e surtava com uma garoa. A VW coloca a possibilidade do próprio motorista regular a sensibilidade, o que ajuda, embora o ideal mesmo fosse uma calibração fina e útil para todos os momentos.

Palhetas de chuva air-blade – Ou qualquer outro nome que se dê para essas palhetas de chuva novas que são compostas de uma peça só. Não achamos elas mais eficientes em termos de limpeza do que as antigas, mas têm a vantagem de ser mais silenciosas, ao menos como testamos. Se seu carro tem as palhetas antigas e elas são silenciosas, nem se preocupe em mudar.

Retrovisores rebatíveis eletricamente – Deveriam ser obrigatórios. Os carros estão ficando maiores e as vagas estão do mesmo tamanho, isso quando não ficaram menores. Poder rebater os espelhos de dentro do carro para estacionar em locais apertados ou proteger os espelhos do tráfego na rua é bastante útil. E gostamos do modelo no qual o motorista aciona o rebatimento por botão, ao invés do modelo no qual o rebatimento é automático sempre ao fechar o carro. Pois não é toda garagem que necessita disso.

Desembaçamento dos retrovisores externos – Nunca enfrentamos uma situação na qual pudesse ser útil.

Lentes azuladas nos retrovisores externos – Ou então um sistema eletrocrômico que reduza o ofuscamento. Todos úteis para proteger dos inúteis, como explicamos no item do retrovisor interno eletrocrômico. Interessante que dirigimos um Golf 2001 com lentes azuladas que reduziam em muito esse ofuscamento, algo que não vimos em outros carros. Depenation team?

Molas a gás sob o capô – Vareta? Sério? Em 2014? Tem umas coisas que não dá pra entender.

Iluminação permanente no painel de instrumentos – Muito útil ao permitir visibilidade ampla dos indicadores sob qualquer situação de luz, mas gerou um efeito colateral: a quantidade de nó cego dirigindo é tamanha que o cidadão sai rodando à noite com os faróis desligados, achando que como o painel tá aceso, então tá tudo bem. Foge ao nosso entendimento como que um chimpanzé dessa profundidade está autorizado a dirigir, mas de toda forma seria útil um modelo no qual a iluminação fosse reduzida à noite, para forçar o motorista a acender os faróis e aí sim retomar a iluminação no painel.

Bancos em couro – Mania besta essa de achar que couro é o que é elegante. Só se for o couro Connolly de um Bentley. Couro legítimo ainda vai. Mas esse sintético é a coisa do demônio, ruim ao toque, desconfortável, quente no verão, frio no inverno. O que há de errado com um bom veludo ou mesmo Alcântara?

Pisca-3 – É o nome que tem se convencionado dar àquela função de dar um leve toque na alavanca de seta e acioná-la automaticamente por três vezes. A Fiat teve uma boa sacada e programou cinco vezes, mais útil no dia-a-dia. Achamos bacana, e força o motorista a aplicar uma suavidade no comando que é bem-vinda.


Comentários

Anônimo disse…
dub, estou entre um corolla 2004 (modelo brad pitt) ou modelo 2009. vou comprar um carro usado. o mais importante para mim é espaço interno e suspensão a mais macia de todos. estou querendo a versão seg que é a mais completa e pouca coisa mais cara. estou com receio de fazer a escolha errada entre esses modelos, uma coisa defini vai ser um toyota. abs arthur

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