Esquenta a briga
E vai ficando cada vez mais quente o embate Golf x Focus, conforme as primeiras unidades chegam ao Brasil e passam pelos testes de imprensa.
E o primeiro sinal vermelho para o Focus apareceu na Quatro Rodas deste mês, no qual o sedã Titanium ficou em terceiro lugar num comparativo cujo vencedor foi o C4 THP, seguido pelo Civic EXS e com o Cruze ao final. Note que em breve teremos o Corolla novo tornando este embate ainda mais difícil.
Era uma tradição do Focus sempre vencer os comparativos após o lançamento de uma nova geração. O Mk1 e o Mk2,5 que tivemos no Brasil sempre foram “papa-comparativos”, deixando inclusive os japoneses para trás, ao aliarem comportamento com equipamentos e bom preço.
Mas pelo visto o bom chão do Focus, vindo de sua suspensão traseira multilink com excelente calibração, está ficando para trás se comparado com os motores turbo da concorrência. E aparentemente a qualidade de montagem do Focus argentino está deplorável, com as peças todas fora do lugar ao melhor estilo Fiat.
Isso sem falar dos preços absurdos estipulados pela Ford. Está com cara de Linea, que a Fiat achou que ia vender a R$ 70 mil e hoje dá pra pegar por menos de R$ 50 mil. O Sedã Titanium completo, em que pese o ótimo pacote de opcionais, a R$ 87 mil fica somente R$ 5 mil abaixo do Fusion flex, carro de outro porte e outro segmento. As versões 1.6 ficam acima de 60 mil, sendo que Focus 1.6 era carro de 40 mil na versão Mk1 e menos de 50 na Mk2. E os motores, embora modernos, começam a enfrentar a concorrência dos turbinados: o 1.4 do Golf gera mais torque e a menos giro do que o 2.0 da Ford. O resultado é que o Golf de 140 cv bate o Ford de 178 cv por mais de 1 segundo na aceleração de 0 a 100 km/h.
Falando em Golf, tivemos a oportunidade de entrar num 1.4 TSI. O padrão de acabamento é realmente nível Passat, sem a economia vista nos painéis de porta do Jetta. Mesmo o console central é mais vistoso, com a aplicação de material black piano. Tudo é suave ao toque, com peso adequado, e o centro dos bancos vem em Alcantara, material tipo veludo antes exclusivo de supercarros. No entanto, quem gosta de painéis estilo caça supersônico como os Hyundais vai se decepcionar: é tudo bem alemão. Inclusive o padrão de montagem absolutamente impecável.
O espaço para pernas atrás é razoável (uma pessoa de 1,80m senta atrás de outra da mesma altura). O porta-malas é decepcionante, pois o estepe rouba espaço – os 313 litros que sobram podem não ser suficientes, dependendo do uso.
Falta dirigir, para ver como ele se comporta e testar as babás eletrônicas.
Na Europa Focus e Golf travam uma batalha acirrada, com cada um vencendo num país, mas o Focus possui a primazia global em vendas. É cedo para fazer uma afirmação definitiva, mas pelo visto até agora o Brasil deverá se tornar um reduto do alemão. Desde que a Volks não permita a cobrança do ágio que tem se espalhado como um câncer na sua rede de concessionárias.
E o primeiro sinal vermelho para o Focus apareceu na Quatro Rodas deste mês, no qual o sedã Titanium ficou em terceiro lugar num comparativo cujo vencedor foi o C4 THP, seguido pelo Civic EXS e com o Cruze ao final. Note que em breve teremos o Corolla novo tornando este embate ainda mais difícil.
Era uma tradição do Focus sempre vencer os comparativos após o lançamento de uma nova geração. O Mk1 e o Mk2,5 que tivemos no Brasil sempre foram “papa-comparativos”, deixando inclusive os japoneses para trás, ao aliarem comportamento com equipamentos e bom preço.
Mas pelo visto o bom chão do Focus, vindo de sua suspensão traseira multilink com excelente calibração, está ficando para trás se comparado com os motores turbo da concorrência. E aparentemente a qualidade de montagem do Focus argentino está deplorável, com as peças todas fora do lugar ao melhor estilo Fiat.
Isso sem falar dos preços absurdos estipulados pela Ford. Está com cara de Linea, que a Fiat achou que ia vender a R$ 70 mil e hoje dá pra pegar por menos de R$ 50 mil. O Sedã Titanium completo, em que pese o ótimo pacote de opcionais, a R$ 87 mil fica somente R$ 5 mil abaixo do Fusion flex, carro de outro porte e outro segmento. As versões 1.6 ficam acima de 60 mil, sendo que Focus 1.6 era carro de 40 mil na versão Mk1 e menos de 50 na Mk2. E os motores, embora modernos, começam a enfrentar a concorrência dos turbinados: o 1.4 do Golf gera mais torque e a menos giro do que o 2.0 da Ford. O resultado é que o Golf de 140 cv bate o Ford de 178 cv por mais de 1 segundo na aceleração de 0 a 100 km/h.
Falando em Golf, tivemos a oportunidade de entrar num 1.4 TSI. O padrão de acabamento é realmente nível Passat, sem a economia vista nos painéis de porta do Jetta. Mesmo o console central é mais vistoso, com a aplicação de material black piano. Tudo é suave ao toque, com peso adequado, e o centro dos bancos vem em Alcantara, material tipo veludo antes exclusivo de supercarros. No entanto, quem gosta de painéis estilo caça supersônico como os Hyundais vai se decepcionar: é tudo bem alemão. Inclusive o padrão de montagem absolutamente impecável.
O espaço para pernas atrás é razoável (uma pessoa de 1,80m senta atrás de outra da mesma altura). O porta-malas é decepcionante, pois o estepe rouba espaço – os 313 litros que sobram podem não ser suficientes, dependendo do uso.
Falta dirigir, para ver como ele se comporta e testar as babás eletrônicas.
Na Europa Focus e Golf travam uma batalha acirrada, com cada um vencendo num país, mas o Focus possui a primazia global em vendas. É cedo para fazer uma afirmação definitiva, mas pelo visto até agora o Brasil deverá se tornar um reduto do alemão. Desde que a Volks não permita a cobrança do ágio que tem se espalhado como um câncer na sua rede de concessionárias.
Comentários
ISM
Tentei sai da VW em duas oportunidades: Com um Focus 2005 e me sentia roubado e super mal atendido quando precisava de qualquer que fosse o auxilio de uma autorizada. bom produto rede inaceitável.
E com um Honda Fit 2007 onde as autorizadas foram sempre impecáveis mas o produto me traiu por diversas vezes, em 1 ano o Fit me deixou na mão 3 vezes, vendi e comprei meu Polo e em 3 anos e meio Nunca me deixou na mão. Com o Jetta apenas 3 meses.
ISM
Quem sabe aumentando a demanda, as outras distribuidoras começam a oferecer gasolinas premium também.
...e lembrando que em janeiro 2014, a gasolina deveria ser (toda) aditivada e sem enxofre (quase, né...)mas a petrobras já disse que não vai dar pra ser toda aditivada...
Já vimos história parecida com o Diesel sem enxofre...
gde abs
não troco o azera por essas 2 carroças