Mínimo denominador comum
Líamos os comentários postados pelos internautas numa matéria sobre o novo Fusion quando nos deparamos com esta pérola: "prefiro o motor flex ao Ecoboost pois duvido da durabilidade dos motores turbo com nossa gasolina. Motor pra mim tem que durar 300 mil km".
Depois nos deparamos com muitos comentários elogiosos à Kombi, aquela monstruosidade que everia ter saído de linha há 30 anos. E aí um comentário com o qual concordamos: "quem elogia a Kombi é quem nivela por baixo. Nivelar por baixo é o problema do Brasil há 500 anos".
Concordamos completamente. É por nivelar por baixo e pensar pequeno que as ruas de São Paulo e do Rio são assim apertadas; afinal, no começo do século passado não precisava de nada mais. Buenos Aires pensou grande e hoje a capital portenha é lotada de largas avenidas que facilitam o fluxo dos carros. Pensar pequeno faz o brasileiro se contentar com o crescimento ridículo do país; poderia estar crescendo oito por cento, ao invés de dois.
Pensar pequeno faz o cara valorizar motor que não dá manutenção; que roda com qualquer óleo vagabundo; interior que é fácil de lavar. E aí as montadoras atendem a esses anseios, empurrando um monte de porcarias para esse publico mesquinho e que pensa pequeno.
Quem gosta de tecnologia precisa puxar a corda no outro sentido. Adotar carros com tecnologia embarcada, motor turbo, transmissão de dupla embreagem, câmera de ré, sensores a rodo. E vamos deixar os amantes dos motores que precisam durar 300 mil km comendo nossa poeira. Até porque nossos motores modernos vão durar mais que isso.
Depois nos deparamos com muitos comentários elogiosos à Kombi, aquela monstruosidade que everia ter saído de linha há 30 anos. E aí um comentário com o qual concordamos: "quem elogia a Kombi é quem nivela por baixo. Nivelar por baixo é o problema do Brasil há 500 anos".
Concordamos completamente. É por nivelar por baixo e pensar pequeno que as ruas de São Paulo e do Rio são assim apertadas; afinal, no começo do século passado não precisava de nada mais. Buenos Aires pensou grande e hoje a capital portenha é lotada de largas avenidas que facilitam o fluxo dos carros. Pensar pequeno faz o brasileiro se contentar com o crescimento ridículo do país; poderia estar crescendo oito por cento, ao invés de dois.
Pensar pequeno faz o cara valorizar motor que não dá manutenção; que roda com qualquer óleo vagabundo; interior que é fácil de lavar. E aí as montadoras atendem a esses anseios, empurrando um monte de porcarias para esse publico mesquinho e que pensa pequeno.
Quem gosta de tecnologia precisa puxar a corda no outro sentido. Adotar carros com tecnologia embarcada, motor turbo, transmissão de dupla embreagem, câmera de ré, sensores a rodo. E vamos deixar os amantes dos motores que precisam durar 300 mil km comendo nossa poeira. Até porque nossos motores modernos vão durar mais que isso.
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